Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 222

Lorena, ao perceber o tom caloroso de Urania, relaxou um pouco.

Que bom... Parece que a atitude dessa senhora em relação a mim não mudou tanto.

Deixando de lado suas hesitações, Lorena perguntou: "Essa ligação foi a senhora quem fez?"

A senhora acenou com a cabeça e disse: "Sim, você veio falar com Ole, não foi? Vim falar com você justamente por isso! Desta vez, você tem que ajudar o Ole, minha querida. Além de você, acho que ninguém mais pode..."

Ao dizer isso, Urânia também se aproximou, pegando a mão de Lorena.

Lorena nunca tinha visto Urânia tão suplicante, e um mau presságio a invadiu de repente.

Ela perguntou, com um semblante mais sério: "O que aconteceu com Ole?"

Urânia suspirou: "Ah, entre e veja você mesma".

Então ela conduziu Lorena para o quarto do hospital.

Lorena não recusou.

Ao entrar, ela rapidamente se aproximou da cama.

Normalmente, Ole sempre vinha ao seu encontro com entusiasmo.

Mas desta vez, mesmo quando Lorena chegou perto da cama, ele não teve reação alguma.

Lorena começou a se desesperar.

O que ela viu não foi uma ilusão...

Havia algo muito errado com Ole.

"Ole?"

Lorena tentou chamar seu nome.

Mas o garoto ainda não respondeu, parecendo não notar a presença dela, com o olhar fixo em alguma direção, como se estivesse perdido em seu próprio mundo.

Lorena estava preocupada e perguntou às pessoas atrás dela: "O que aconteceu com Ole?"

Ao dizer isso, os olhos de Urânia se encheram de lágrimas...

Lorena correu para consolá-la: "Urânia, por favor, acalme-se, eu... Não sei se há algo que eu possa fazer, mas vou tentar..."

Ela não podia simplesmente ignorar Ole daquele jeito.

Ela faria tudo ao seu alcance para ajudá-lo a melhorar.

Lorena fez uma promessa silenciosa a si mesma.

"Ok, então vá ver ele agora, ouvi dizer que você também é muito boa nisso..."

Urania assentiu rapidamente, abrindo espaço para Lorena.

Depois de entender a situação, Lorena logo se sentou ao lado de Ole, tentando despertá-lo.

Mas mesmo depois de chamá-lo várias vezes, Ole não reagiu.

Sentindo uma dor aguda no coração, Lorena rapidamente levantou a mão para tocar o rosto do menino: "Ole, é a tia aqui, a tia veio ver você, pode falar comigo?"