Ela lançou um olhar ao visor do telefone, revelando um número desconhecido.
Ao lembrar do que havia prometido ontem, Lorena suspeitou que talvez fosse Kalil quem estivesse ligando.
Sem hesitar, ela atendeu.
Para sua surpresa, foi a voz magnética de Rubens que ecoou: "A que horas começa o tratamento hoje?".
Lorena quase engasgou, perguntando instintivamente: "Como... foi você quem me ligou?".
Com um tom calmo, Rubens respondeu: "Porque eu sou o paciente. Falar diretamente com você torna tudo mais eficiente".
Lorena ficou sem palavras por um momento, antes de responder: "Só estarei livre às cinco da tarde".
Depois de ouvir isso, Rubens apenas murmurou um "hum" e desligou o telefone.
Ele simplesmente desligou?
Lorena olhou para o telefone, irritada.
Depois de tantos anos, esse homem ainda não tinha perdido o hábito de desligar o telefone na cara das pessoas?
E, para completar, ele desligou o telefone na cara dela!
Da próxima vez, ela se certificaria de que seria a primeira a desligar!
Lorena mastigava sua refeição furiosamente, imaginando a comida como se fosse o tal homem...
Enquanto isso, na Mansão Damásio.
Assim que Rubens guardou o celular, Ole veio arrastando sua mala escada abaixo, dizendo: "Papai, já arrumei tudo."
Rubens virou-se para ele, murmurando um "hum" - e disse: "Se está tudo pronto, vamos embora."
"Certo."
O pequeno assentiu, estendeu a mão para segurar a dele e disse: "Papai, devagar, eu levo você".
"Está bem."
Rubens sorriu, deixando-se guiar pelo pequeno.
Logo, eles estavam saindo pela porta.
Ao deixar a Mansão Damásio, Ole balançava as pernas no carro, perguntando ao pai: "Para onde a gente vai morar agora?"
Essa curiosidade já o consumia desde a noite anterior, quando ouviu o pai mencionar a mudança.
Porém, Rubens não respondeu diretamente, apenas disse: "Você vai ver quando chegarmos lá."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga!
Quando sai atualização? Amando o livro...