Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 330

"Claro, esta noite a tia Carlota estava mesmo numa situação difícil..."

A maior parte era por causa da própria tia Carlota, que fazia drama demais.

Leandro não sabia como falar bem dela.

Rubens ouvia com irritação.

Sentindo a dor latejar, ele levantou a mão e pressionou a área, falando friamente: "Eu não a culpei, nossa briga não foi por isso..."

Ao ouvir isso, Leandro ficou confuso: "Então foi por quê?"

Rubens lançou-lhe um olhar e respondeu sem expressão: "Por causa da guarda do Ole, ela descobriu que o Ole é filho dela."

Após dizer isso, Rubens não demorou mais e saiu diretamente do salão de festas.

Leandro ficou paralisado no lugar.

O quê???

O pequeno Ole... era filho da sua ex-cunhada???

Leandro demorou a digerir essa informação.

Depois, seguiu apressadamente, incrédulo.

"Ole... não, irmão, explica direito, como o Ole é filho da ex-cunhada? E por que ela só veio agora disputar a guarda do pequeno Ole?"

Leandro tinha tantas perguntas!

Essa notícia era realmente chocante!

Mas Leandro já estava atrasado.

Quando saiu, seu irmão já tinha partido no carro.

Depois de sair do hotel, Rubens foi diretamente para a área residencial onde Lorena morava, com Kalil.

Ao chegarem, Rubens não entrou.

Seu humor ainda estava abalado, não era hora de conversar.

Ole olhou curioso para trás da tia, perguntando: "Cadê o papai?"

Ele olhou instintivamente para Lorena, questionando: "Tia... por que o papai não veio? Vocês... não se entenderam?"

O pequeno temia que eles tivessem outra discussão, estragando a relação.

Ele não queria que o incidente com a vovó à noite causasse mais distanciamento entre o pai e a tia.

Lorena, vendo a expressão preocupada do pequeno, sentiu um turbilhão de emoções e não sabia como responder.

Depois de passar esse tempo juntos, ela sabia o que ele queria.

Ele sempre esperou que ela e Rubens se dessem bem.

Mas, no momento, seu coração estava uma bagunça.

E mais do que isso, ela queria reconhecer seu filho...

Com esse pensamento, Lorena não resistiu e se abaixou para abraçá-lo, perguntando com uma voz suave: "Ole, de agora em diante, não me chame mais de tia, tá? Me chama de mamãe, pode ser?"