Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 367

Naquele momento, Lorena foi flagrada pelo irmão, sentindo-se extremamente constrangida. Ela apressadamente puxou a roupa, tentando cobrir as marcas vermelhas.

Henrique falou com um tom frio: "Agora adianta puxar a roupa? Eu já vi tudo..."

No segundo seguinte, lembrou-se de algo e fixou o olhar nela, sério, perguntando: "Fala! Foi aquele Rubens, não foi? Você levou o pequeno Ole para encontrá-lo esta noite? Ele se aproveitou de você?"

Várias perguntas, todas apontando para o cerne da questão.

Vendo que seu paradeiro havia sido descoberto, Lorena não teve escolha senão confessar.

"Irmão, acalma-se, deixa-me explicar..."

Ela mediu suas palavras, tentando fazer com que ele não ficasse tão furioso ao ouvir tudo.

"Realmente fui vê-lo esta noite, mas foi por causa de um ferimento dele. Eu tinha ajudado a cuidar antes, então só fui dar uma olhada. Além disso, Ole estava tão preocupado, eu não tinha coração para vê-lo assim, então..."

Henrique deu uma risada sarcástica e disse: "Tá, mesmo que você tenha ido só para cuidar dele, e esse chupão? Você vai com toda boa vontade tratar dele, e ele se atreve a te desrespeitar? Esse tal de Rubens está mesmo pedindo para apanhar, né?"

Após dizer isso, Henrique levantou-se furioso, com uma expressão sombria, pronto para sair porta afora e acertar as contas com Rubens.

Lorena, vendo isso, rapidamente agarrou o braço de Henrique, tentando detê-lo, e disse: "Irmão, já é tão tarde, vai brigar com quem? Deixa isso para lá, vai..."

Henrique, irritado, respondeu: "Como assim deixar para lá? Ele te maltratou, e você ainda o protege?"

Lorena, repreendida, ainda tentou explicar: "Eu não... só não quero te ver agindo por impulso."

Henrique, claramente irritado, revidou: "Eu não estou agindo por impulso!"

Vendo a expressão dele, Lorena tentou amolecer seu coração com um tom de voz manhoso: "Isso não é agir por impulso? Você sabe quantos jornalistas em Cidade Azul estão atrás de você? Quando eu e Ole estávamos voltando, vi algumas figuras suspeitas perto da nossa casa! Acho que os jornalistas devem ter descoberto onde você está! Se você sair assim, não importa se vai bater em alguém ou não, quem vai aparecer nas manchetes amanhã com certeza será você!"

"E daí?"

Lorena ficou confusa por um momento. Ela achou que Henrique tinha entendido algo errado.

Henrique apenas assumiu que ela estava fingindo ser ingênua. Com uma expressão séria, ele a pressionou: "Seja honesta, desde que você voltou para Cidade Azul, quantas vezes vocês se encontraram? E quantas vezes aconteceram... situações como essa de hoje? Não me esconda nada!!! Se você mentir para mim, vou contar tudo para os pais e para o Osmar e Nestor. Garanto que amanhã mesmo você vai arrumar suas coisas para voltar. Quanto à guarda do Ole, se ele não quiser abrir mão, então vamos resolver na base da força. Nossa família não tem medo deles!"

Lorena realmente ficou com medo dele. Então, ela teve que ceder e prometer.

"Irmão, não precisa ser assim, eu vou falar, tá bom..."

Ela olhou para ele com um olhar suplicante. Sob seu olhar insistente, ela resumiu brevemente seu envolvimento renovado com Rubens. Quanto a até onde as coisas tinham ido... Voltando para Cidade Azul até agora, ela mal conseguia se lembrar quantas vezes aquele canalha do Rubens a tinha beijado, sem contar os toques e abraços acidentais... Seja pelo bem-estar da Família Nobre ou pela sua própria reputação, esses eram detalhes que simplesmente não podiam ser discutidos abertamente!

No entanto, mesmo diante dessa leveza na forma de contar, Henrique não conseguia evitar franzir a testa de forma involuntária ao ouvir tudo aquilo. Ele percebeu que, apesar da irmã minimizar, o contato deles provavelmente era mais intenso do que ele imaginava. Isso era de fato um problema sério!

Ao ver aquele olhar desconfiado de Henrique, Lorena só pôde reafirmar repetidas vezes: "Eu juro, eu e o Rubens realmente não passamos daquela linha!"