Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 377

Naquele momento, no corredor, aqueles dois bêbados ainda estavam importunando Lorena sem parar.

Quando eles se aproximaram, Lorena desviou para o lado, contornou até chegar perto da porta, preparando-se para abrir e sair.

"Ei, gata, não vá embora assim..."

Um dos bêbados, audaciosamente, levantou a mão, prestes a agarrar o ombro de Lorena.

No entanto, antes que seus dedos a tocassem, a expressão de Lorena escureceu, e com um rápido movimento de perna, ela chutou brutalmente a região íntima do homem.

"Ah—"

O homem soltou um grito agudo no ato.

O outro bêbado ao seu lado despertou imediatamente com o grito, "Sr. Santos, você está bem?"

O rosto do Sr. Santos ficou pálido, e com um olhar furioso, ele xingou Lorena, "Sua vagabunda, como você ousa... ousa me chutar, não sabe reconhecer um favor quando vê, pegue essa mulher para mim, esta noite, eu vou acabar com ela!"

"Certo, certo..."

O outro bêbado imediatamente concordou, pronto para agir contra Lorena.

Lorena pensou inicialmente que era melhor evitar problemas, mas diante da situação, percebeu que precisava agir.

Naquele momento, ela ainda conseguia pensar calmamente em como reagir. Se daria um golpe direto ou jogaria uma poção neles. A poção de defesa pessoal que carregava seria suficiente para dar uma lição neles.

Quando viu a mão do agressor vindo em sua direção, de repente, um braço forte e longo apareceu antes, estendido de uma porta ao lado, agarrando firmemente o braço do homem.

Aquela mão, com dedos uniformes e um pequeno sinal perto do pulso, parecia cheia de desejo.

Lorena franziu a testa, achando aquela mão estranhamente familiar.

Antes que pudesse lembrar de onde, ouviu o grito do bêbado.

"Ah—dói, dói, dói..."

No segundo seguinte, a porta foi chutada com força e a pessoa do outro lado saiu...

Aquelas pernas longas e musculosas, cobertas por uma calça preta social, levavam a um corpo esbelto, que vestia uma simples camisa preta.

Embora fosse um traje comum, no corpo dele irradiava uma aura de abstinência e nobreza.

O olhar de Lorena lentamente se fixou no rosto deslumbrante daquela pessoa, cujos traços profundos e nariz alto eram dominados por um par de olhos penetrantes como os de uma águia.

Naquele momento, seus olhos negros e profundos a encaravam, frios e penetrantes, escondendo perigos insondáveis.

Lorena sentiu sua cabeça explodir!

Ela suspeitou que estava realmente bêbada!

Não é à toa que aquele sinal parecia familiar, porque a pessoa era seu ex-marido há muito não visto... Rubens!

Lorena sentiu um arrepio, jamais imaginando que encontraria o homem que tanto queria evitar nessas circunstâncias.

Naquele instante, Rubens também reconheceu o rosto de Lorena.

Anos sem vê-la, ela parecia mais madura e sua aura mais sedutoramente nobre. Muito diferente da sua antiga aparência gentil e obediente, agora ela era irresistivelmente bela. Ela sequer precisava se mover para atrair o olhar dos outros.

Não é de se admirar que estivesse sendo incomodada...

Naquele momento, Rubens estava visivelmente irritado, quase rosnando o nome dela, "Lorena!!!"

O coração de Lorena se apertou, e ela sentiu uma confusão de emoções.

Especialmente quando percebeu que a distância entre eles estava tão próxima, a fragrância masculina a envolvendo completamente...

Era o cheiro que ela mais amava e pelo qual estava mais apaixonada!

Depois de seis anos, ela pensou que seu coração estaria tranquilo.

Mas naquele momento, ainda sentia uma sensação de sufocamento.

Lorena, como você pode ser tão fraca!

Vocês já estão divorciados, não há nada a temer!

Ela se repreendeu mentalmente e tentou se acalmar, antes de finalmente levantar os olhos lentamente para olhar para o homem à sua frente, falando com uma voz fria, "Precisa de algo, Sr. Damásio?"

O uso frio e distante do título caiu nos ouvidos de Rubens, despertando sua raiva, como esperado.

"O que você acha?"

Os olhos de Rubens estavam sombrios e gelados, emanando uma aura opressiva e perigosa.

O coração de Lorena vacilou, mas seu rosto permaneceu calmo.

Ela falou lentamente, "Se o Sr. Damásio veio pelo que aconteceu há pouco, agradeço sua ajuda! Agora, por favor, dê-me licença, meu amigo está me esperando."

Rubens, ouvindo a repetição do "Sr. Damásio" e a atitude fria e distante, como se fossem estranhos, franziu a testa severamente.

Ele não mostrou nenhum sinal de querer sair do caminho, dizendo friamente, "É só isso que você tem a dizer?"