Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 460

Lorena estava relutante.

A senhora percebeu sua preocupação, segurou sua mão e disse: "Não tenha medo, vai ficar tudo bem. Na minha festa de aniversário, ninguém ousa fazer confusão, nem te incomodar! Você vai ficar do meu lado. Não precisa se preocupar.

Além disso, na festa, Ole certamente estará lá. Se o Rubens estiver ocupado e não puder cuidar das crianças, com você olhando por eles, tanto eu quanto o Rubens ficaremos tranquilos."

Vendo que a senhora até trouxe o assunto das crianças à tona, Lorena não conseguiu mais recusar e teve que concordar.

"Então, eu levarei Ole comigo."

"Ótimo, ótimo, todos vocês vindo me deixará muito feliz!"

A senhora riu alegremente e começou a compartilhar com Lorena alguns dos planos para a festa.

Mais tarde, percebendo que já era hora, Lorena decidiu voltar para casa com as crianças.

Ao chegar, encontraram Henrique em casa.

Henrique estava sentado na sala, parecendo esperá-los.

Ao ouvir o barulho da chegada, ele olhou para Lorena.

O olhar de Henrique fez Lorena se sentir culpada.

Ela tomou a iniciativa e perguntou: "Henrique... Por que você ainda não foi dormir? Não trabalha amanhã?"

Henrique, colocando de lado a revista que lia, disse: "Eu não estou ocupado, mas e vocês? Passaram a noite fora, foram jantar onde? Com quem?"

Lorena, sentindo-se culpada, respondeu vagamente: "Não... Com ninguém."

Henrique, claramente desconfiado, manteve seu olhar fixo em Lorena.

Sentindo-se cada vez mais nervosa sob seu olhar, Lorena debatia internamente se devia ou não contar a verdade quando Sofi apareceu para salvar a mãe, mudando de assunto: "Tiozinho, a mamãe se queimou com água quente do café hoje à noite, ficou bem vermelho."

Ao ouvir que sua irmã se machucou, Henrique imediatamente se preocupou: "Onde você se queimou? Deixe-me ver, como foi tão descuidada?"

Lorena, aproveitando a distração dele, estendeu sua mão: "Queimei a mão, o copo estava muito quente e eu não segurei direito, mas já passei remédio."

Henrique, preocupado, olhou para o vermelho sem ousar tocá-lo e perguntou: "Está doendo muito?"