Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 50

Ernesto, ao ouvir o barulho em silêncio, apenas fixou o olhar nas agulhas de prata cravadas nas costas do filho, pensativo.

Já Carlota, parecia ter sido convencida por Glauca, estava prestes a falar, mas foi interrompida pelo som da voz do neto.

"Cala a boca!"

Ole estava a ponto de explodir de raiva. Essa mulher malvada, que não se desculpava por ter ofendido a tia querida e ainda tinha a audácia de questioná-la.

Ele estava prestes a defender a Lorena com toda a sua fúria.

Mas, dessa vez, foi a própria Lorena quem falou.

Sua voz era tão fria quanto um glaciar no inverno, carregada de ironia, "Se é ignorância, então fique quieto. Não tenho interesse em esclarecer para vocês! Vocês estão fazendo um barulho infernal!"

Suas palavras diretas fizeram a cor do rosto deles mudar.

Quando foi que Carlota foi tratada dessa maneira?

Por mais que a outra parte fosse apenas uma médica, como se atrevia a falar assim com ela!

Ela disse, irritada, "Que insolência!"

Glauca também olhava para Lorena com uma expressão severa, repreendendo, "Como você ousa falar assim com a tia?"

Lorena não poupou eles, respondendo com um tom tão gélido quanto cacos de gelo, "E como vocês ousam falar assim comigo? Eu escolho meu método de tratamento, quem são vocês para opinarem? Sabem mais de medicina do que eu? Se é tão capaz, por que não tenta tratar ele então?"

Kalil, do lado, estava com o coração na boca.

Ele podia garantir, se Glauca aceitasse o desafio, Dra. Andy com certeza se viraria e iria embora!

Glauca, depois de ser repreendida, ficou com uma expressão extremamente feia.

Ela não permitia que outras mulheres se aproximassem de Rubens.

Mas essa médica, que surgiu do nada, conseguia ser tão íntima dele!

Temendo que o médico milagroso fosse embora naquele instante, Kalil estava prestes a defender Lorena, quando finalmente seu Senhor falou.

Rubens estava visivelmente irritado, a temperatura ao seu redor parecia ter caído alguns graus, e sua presença era fria e intimidadora, "Já acabaram? Se acabaram, podem ir embora!"

A autoridade emanava de Rubens.

Se fosse apenas com Glauca, tudo bem.

Carlota não esperava que seu filho também a tratasse assim.

Ela ficou atônita por um momento antes de encontrar sua voz, incrédula, "Rubens, como você pode me tratar assim?"

Rubens, sem mostrar compaixão, continuou friamente, "Não me faça repetir! Saia agora!"

Glauca, voltando a si, tentou apaziguar a situação entre mãe e filho, dizendo, "Rubens, não fique bravo. Eu e a tia..."