Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 62

Lorena apoiou-o até o quarto principal no andar de cima, lançando um olhar ao redor do cômodo ao entrar.

A decoração, assim como no andar de baixo, seguia um estilo minimalista de tons cinza e branco, bastante alinhado com a personalidade do Rubens.

Ao entrar, o pequeno logo tomou a iniciativa, dizendo docemente, "Vou preparar um banho quente para o papai!"

"Eu te acompanho."

Lorena, um tanto preocupada, seguiu junto.

Foi nesse momento que todas as luzes do quarto se apagaram repentinamente, envolvendo tudo na escuridão, fazendo Lorena soltar um grito de surpresa.

"O que está acontecendo? Por que as luzes se apagaram assim?"

O plano estava indo perfeitamente!

O pequeno estava claramente satisfeito com o apagão!

No entanto, fingiu surpresa ao dizer, "Não sei, talvez tenha sido um blecaute?"

A resposta deixou Lorena intrigada.

Eles estavam em um condomínio de alto padrão, com instalações de ponta que usualmente incluíam um gerador de emergência. Como poderia haver um apagão?

Rubens, que estava do lado de fora e não podia ver o que acontecia, perguntou, "O que houve? O que está acontecendo?"

"Papai, parece que a energia acabou!"

Ole prontamente respondeu, dirigindo-se a Lorena, "Tia, fica aqui que eu vou ver o que aconteceu com o caseiro."

"Ei, não vá. Está muito escuro, e se você cair?"

Lorena tentou dissuadi-lo rapidamente.

Mas o pequeno já estava preparado, acendendo o relógio de pulso com lanterna embutida, dizendo, "Não vou cair, olha só, posso iluminar o caminho!"

Sem esperar pela resposta de Lorena, ele saiu correndo. O pequeno se moveu tão rapidamente que Lorena mal teve chance de impedir.

Sem alternativa, ela teve que deixar o banheiro às escuras primeiro.

Na sala, guiada pela fraca memória do caminho, ela se dirigiu para onde pensava estar o sofá.

Rubens ouviu os passos se aproximando, pensando que ela estava vindo para esperar perto dele.

Ouvindo um 'clique', o cinto de Rubens se abriu...

A princípio, Lorena nem percebeu, apenas gemeu de dor, pois bateu a cabeça com força.

Rubens sentiu um aperto, pensando consigo mesmo que, após as tentativas anteriores de afeição e toques nas pernas, agora ela começava a abrir seu cinto...

A expressão de Rubens endureceu por um momento, sem conseguir dizer uma palavra.

Após alguns instantes, Lorena finalmente se recuperou, sentindo algo em sua mão, ainda confusa, "O que é isso?"

Ela sentiu a dor pulsante em seu pulso. Apenas sentindo que era algo metálico, ela instintivamente explorou um pouco mais.

Rubens inalou profundamente, tensionando o abdômen, cerrando os dentes, e disse friamente, "Isso é o meu cinto!"

Lorena imediatamente ficou paralisada. Ela finalmente percebeu a situação em que ambos estavam.

Então... ela não apenas havia caído em suas pernas, mas também desfeito seu cinto... e até mesmo tocado nele um pouco.

O embaraço tomou conta do rosto bonito de Lorena.

Como ela sempre acabava nessas situações???