Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 748

A ação de Rubens foi interrompida por ela.

Ele levantou os olhos para ela, um desejo ardente contido e reprimido em seu olhar. "Lore, você também quer se aproximar de mim! Fique tranquila, eu vou te tratar bem daqui pra frente…"

No entanto, Lorena segurou firmemente a mão dele, com um olhar decidido e inflexível. "Não, Rubens, realmente não pode... Você está pedindo demais, ainda não é a hora!"

Ao ouvir isso, o desejo nos olhos de Rubens se intensificou ainda mais.

Ele finalmente tinha a pessoa desejada em seus braços, como se pudesse fazer o que quisesse.

Ser rejeitado de repente o deixou incapaz de se acalmar por um momento.

Ele não se considerava uma pessoa dominada pelos desejos, mas um olhar de Lorena era o suficiente para fazê-lo perder o controle.

Rubens respirou fundo, tentando ouvir as palavras dela e acalmar a urgência dentro de si.

Mas o olhar inocente dela, fixo nele com nervosismo e aparentemente implorando, só adicionava mais lenha à fogueira, deixando-o ainda mais agitado.

Como ele poderia se acalmar?

"Lore, sério... não pode mesmo?"

A voz de Rubens estava rouca ao ponto de ser irreconhecível.

De dentro dela, Lorena ainda podia ouvir a extrema repressão do homem.

Mas ela ainda assim balançou a cabeça firmemente!

"Realmente não pode..."

Seria muito perigoso para o bebê!

Rubens observou Lorena atentamente, suor fino cobrindo sua testa.

Vendo que ela estava decidida contra, ele desviou o olhar, apoiando sua cabeça no ombro de Lorena, tentando se acalmar.

Nesse aspecto, ele não queria forçar Lorena a nada.

Exceto por aquela vez que foi drogado, Rubens sempre esperava que, nessas questões, Lorena estivesse disposta a deixá-lo tocá-la...

Relações entre homem e mulher devem ser mutuamente desejadas para serem verdadeiramente harmoniosas.

Especialmente em questões de coração, caso contrário, sempre faltará algo.

Com a voz ligeiramente grave, Rubens falou com ela: "Entendido, vamos esperar até você estar pronta, por agora vou me acalmar…"

Ele enterrou o rosto no pescoço de Lorena, respirando o aroma dela.

Quanto mais tentava se acalmar, mais o fogo dentro dele ardia.

Rubens percebeu que dessa forma não conseguiria se acalmar, todo o seu corpo ficava cada vez mais desconfortável.

O corpo macio e perfumado em seus braços, até mesmo um único fio de cabelo, era uma tentação para ele.

Por um momento, Rubens pensou ter ouvido errado, ele repetiu, "Lore, diz de novo."

Lorena viu a turbulência no fundo dos olhos do homem, como se uma fera selvagem estivesse prestes a ser libertada.

Ela de repente sentiu um frio na espinha, começando a se arrepender de sua impulsividade...

No entanto, Rubens não pôde esperar que ela falasse novamente e, com suas longas pernas, avançou e levantou Lorena pela cintura.

"Rubens..."

Lorena exclamou surpresa, "O que você está fazendo? Me coloque no chão!"

Rubens mordeu levemente a ponta da orelha dela, com uma voz magnética e rouca disse: "Vou te levar para tomar um banho! E de quebra, você me ajuda mais um pouquinho!"

Assim que sua voz se apagou, ele a carregou escada acima.

Não demorou muito para que o som suave da água ecoasse pelo banheiro.

Rubens estava em pé sob o chuveiro, encostado na parede, com Lorena presa em seus braços, sendo intensamente dominada.

Ambos se molhavam sob a água quente.

A temperatura corporal de Rubens já era alta, e com a água quente derramando sobre ele, parecia que todo o seu sangue fervia.

Lorena, com os lábios enlaçados pelos dele, era arrebatada por um beijo tão intenso que quase a deixava sem ar...