Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 772

Ela já tinha provado o gosto de ser negligenciada, então, depois que Sofi nasceu, mesmo estando ocupada com o trabalho, sempre encontrava tempo para ficar com ela.

Rubens também se lembrou de como havia negligenciado ela antes, e naquele momento, prometeu: "Isso não vai mais acontecer, daqui pra frente, vou te colocar em primeiro lugar em tudo, e também ao nosso filho!"

Somente então Lorena se mostrou satisfeita, sorriu e deu um tapinha no rosto dele, dizendo: "Tá bom, então você vai ter que se esforçar pra valer, afinal, ainda não marcamos a data do casamento. Se você não me tratar bem ou me enganar, eu posso mudar de ideia a qualquer momento!"

Rubens sorriu e encostou sua testa na dela, falando com sinceridade: "Eu não vou te dar essa chance."

Ao dizer isso, ele não resistiu e deu um beijo em Lorena.

Ela, docilmente, passou os braços ao redor do pescoço de Rubens, respondendo ao beijo com ternura e paixão.

Esse beijo reacendeu o fogo que ainda ardia em Rubens, queimando ainda mais forte.

Lorena ficou sem palavras por um momento, empurrou o rosto de Rubens e perguntou insatisfeita: "E o autocontrole, a calma que você prometeu?"

Rubens riu baixinho, com a voz rouca: "Quando vejo minha esposa, tudo isso vira decoração."

"Ah, para com isso…"

Lorena deu um tapinha no ombro dele, "Se vira…"

Ela tentou se levantar para se afastar dele, mas Rubens não permitiu, abraçando-a e dizendo de forma insistente: "Esposa, me ajuda aqui!"

"Não dá!"

Lorena ficou com as orelhas vermelhas, rejeitando com seriedade: "No começo da gravidez, não se deve se 'excitar' ou se 'estimular' demais, você não sabia?"

Rubens realmente não estava muito por dentro desse assunto e hesitou por um momento, "É mesmo?"

Rubens respirou fundo, seu coração amolecendo completamente.

Ele se virou, abraçando-a, com a cabeça enterrada no pescoço de Lorena, a voz suave e rouca: "Lore, como você pode ser tão adorável?"

O tipo de carinho que Lorena sentiu fez com que suas orelhas e bochechas ficassem vermelhas...

Ao lado, Umberto, depois de aquecer a cama para sua esposa, continuava encostado na porta, ouvindo os sons vindos do quarto ao lado.

Depois de um bom tempo sem ouvir a porta se abrir, ele começou a andar de um lado para o outro impacientemente, "Esse moleque, ainda não saiu!!! Quanto tempo mais ele pretende ficar lá?"

Evania observava seu marido agir dessa forma, sem saber se ria ou se ficava frustrada, e rapidamente o puxou de volta, "Eu acho que o Rubens também é sensato, não parece ser do tipo que faria besteira. Preocupe-se menos. Além disso, acabamos de dar nossa permissão. Se ele realmente fizesse algo, não temeria que mudássemos de ideia?

E... sua filha vai acabar se casando com o Rubens, você, como futuro sogro, vai ficar vigiando a porta do quarto dela pra sempre? Não se envergonha?"