Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 776

Valentino também acenou com a cabeça, apoiando Ornella: "Não se preocupe, os sentimentos são construídos aos poucos. Não gostar no começo não é problema, você tem muitas qualidades.

Eu acredito que seus esforços nesse período não passaram despercebidos pelos seus tios, eles gostam muito de você e certamente vão tentar aproximar vocês dois.

Além do mais, você é jovem e linda, se Osmar tiver o mínimo de bom senso, não tem como não gostar de você! Sem falar que você tem a mim e ao Lore como seus aliados!"

As palavras de Valentino confortaram muito Ornella Passos.

Ela finalmente sorriu, retomando sua alegria, acenando com a cabeça e dizendo: "Ah, eu sou tão incrível que teria gente formando fila desde Cidade Azul até o Pais M para me conquistar!"

Lorena também riu com seu comentário.

Enquanto isso, Rubens e Umberto estavam tendo uma conversa animada.

Afinal, ambos eram gestores de empresas.

Umberto estava afastado do grupo há vários anos e estava um pouco desatualizado. Em muitas decisões, realmente não conseguia superar Osmar ou Rubens.

Rubens deu-lhe vários conselhos úteis, que foram muito bem recebidos. Por um momento, Umberto o viu com novos olhos.

Deixando de lado as desavenças por estar prestes a casar com sua filha, no âmbito dos negócios, a visão de futuro e a capacidade de execução de Rubens eram excepcionais.

Entre a geração mais jovem, era raro alguém se equiparar a ele!

Umberto tinha admiração por Rubens, embora não demonstrasse claramente.

Evania observava tudo, mas não expôs seus pensamentos.

Ela achava que era bom assim, mais interação traria mais entendimento sobre a pessoa.

No futuro, eles poderiam confiar sua filha a ele com mais tranquilidade...

Lorena, ouvindo que ele partiria, sentiu um peso no coração.

Ao ajudar a arrumar as malas naquela noite, a sensação de tristeza a sufocava.

"O que foi? Lore, você está se sentindo mal de novo?"

Rubens percebeu sua expressão abatida e logo ficou preocupado, trazendo-lhe um copo de água morna.

Lorena, contudo, não aceitou.

Ela segurou a barra da camisa de Rubens, com uma expressão melancólica, "Você vai embora amanhã..."

"Sim." Rubens respondeu com ternura, "Eu preciso voltar para organizar as coisas na empresa e em casa, para que, quando você voltar ao Brasil, possamos nos noivar logo."

Ele falou e, como se tivesse descoberto algo, com sua mão quente, segurou o rosto de Lorena e perguntou: "Você está triste por eu estar indo embora?"