Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 821

Ao ouvir Rubens a tranquilizar dessa forma, Lorena se sentiu um pouco mais calma.

Ela encostou a cabeça no peito do homem e disse em voz baixa: "Antes, quando tratava os outros, sempre tinha muita confiança na minha capacidade, sempre tinha certeza do sucesso. Mas quando se trata de alguém da minha família, eu fico sem chão."

Rubens entendeu como ela estava se sentindo, abraçou-a mais forte, deu um beijo suave no topo da sua cabeça e disse: "Isso deve ser porque o coração se agita quando nos importamos muito. Além disso, quando você trata dos outros, a sua profissão e habilidades se alinham, mas não é o caso quando se trata do Osmar, por isso você se sente ansiosa.

Acho que você deveria confiar na equipe do Sr. Rocha, eles são um dos institutos de pesquisa mais renomados do Brasil e até do mundo em casos de recuperação de coma. Você já trabalhou com eles por um tempo, então deve conhecer a capacidade deles melhor do que eu!

Se o Sr. Rocha acha que já é hora de tentar o tratamento, isso significa que a oportunidade chegou e eles estão confiantes na possibilidade de despertar o seu irmão..."

Nesse momento, ele a soltou um pouco, segurou seus ombros com uma mão, e com um olhar especialmente gentil, disse: "Querida, eu espero que você entenda uma coisa, faça o seu melhor e deixe o resto nas mãos do destino! Desde que você faça tudo ao seu alcance para salvá-lo, você não terá do que se arrepender!

Eu também espero que você não se coloque sob muita pressão. Você já fez o suficiente nesse tempo todo! Eu acho que todo esse esforço será recompensado! Tudo bem?"

Ao vê-lo aconselhando-a tão seriamente, Lorena não pôde deixar de se sentir tocada.

Rubens estava certo.

Eles já tinham feito tudo o que podiam.

Toda a equipe médica se esforçou enormemente para chegar até aqui.

Ela realmente deveria confiar neles!

Mas... esse homem, ao consolar, por que tinha que chamar de "querida"?

Lorena sentiu suas orelhas esquentarem e repreendeu: "Entendi, não vou mais me preocupar à toa, mas... você pode parar de me chamar assim?"

"Chamar como?"