Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 969

Ela disse isso, e Osmar apenas assumiu que ela realmente sabia cozinhar.

Ele respondeu com um sorriso leve: "Tudo bem, não sou exigente, você decide. Vou voltar ao trabalho e nos vemos daqui a pouco."

"Certo, vá lá, nos vemos mais tarde!" Ornella Passos acenou com a cabeça, acompanhando Osmar com o olhar até ele se afastar.

Depois, ela correu de volta para casa e tirou os ingredientes da geladeira.

Ela já tinha uma ideia do que preparar.

No entanto, acabou superestimando suas habilidades.

Lavar os legumes era fácil, ela sempre fazia isso quando Osmar cozinhava.

Mas na hora de cortar, a história era outra.

A Sra. Passos, fora das aulas práticas, quase nunca tinha manuseado uma faca.

Não só os cortes ficaram irregulares, mas ela quase se cortou.

Por sorte, apenas raspou a pele, sem sangrar.

Mas os maiores desafios estavam por vir.

Ninguém a avisou que, ao fritar, o óleo espirraria para todos os lados!

Ornella Passos se esquivou por um bom tempo, percebendo que aquilo não estava certo.

Ela tinha prometido com tanta convicção, que se Osmar chegasse e encontrasse a comida ainda não preparada, que vergonha seria?

Pensando assim, Ornella Passos reuniu coragem, jogou todos os ingredientes de uma vez na panela, tampou e achou que estava tudo resolvido.

Claro, era o que ela pensava.

Quando o cheiro começou a se espalhar, ela percebeu que a comida tinha queimado!

Ela se lembrou tarde demais de que tinha esquecido de adicionar água!

Claro que iria queimar!

Ela correu para levantar a tampa, mas esqueceu que o fogo estava alto. A tampa saiu voando, e ela se queimou com o vapor...

Ela inalou bruscamente, e seus olhos se encheram de lágrimas.

Quando Osmar entrou, ouviu o barulho na cozinha e percebeu o cheiro de queimado.

Ele correu até lá e viu Ornella Passos, gritando de dor com a queimadura.

Sua expressão mudou, mas ele agiu rapidamente e a levou para passar água fria.

"Você está bem?"

Ele olhou para o vermelho em seu pulso, sentindo uma mistura de pena e afeto.

Olhando de volta para a cozinha, Osmar percebeu pela primeira vez que alguém poderia transformar o ato de cozinhar em uma batalha.

"Isso era para ser jantar?"

O tom de brincadeira deixou Ornella Passos ainda mais constrangida.

Ela nem conseguia olhar para trás, apenas murmurou baixinho: "Parecia tão fácil quando você fazia, não imaginei que seria tão difícil..."

Osmar riu.

Depois de lavar o ferimento, ele disse a Ornella Passos: "Vá sentar na sala que eu vou pegar um remédio, não se preocupe com a cozinha."

Ornella Passos não ousou recusar.

Já era suficiente não causar mais problemas, então ela correu para a sala.

Osmar voltou rapidamente com o remédio.