Ela tem dois lobos romance Capítulo 1

Ponto de Vista de Catherine

Olha aquela vadia sem valor. Por que ela está aqui? Ela nem sequer tem um lobo, mas delirantemente procura por seu companheiro. Que estúpida.

Eu estava no canto da sala de conferências, observando os casais entrarem e saírem, enquanto ouvia os comentários maliciosos dos outros sobre mim. Eu sentia dor e vergonha ao mesmo tempo.

Era uma tradição que os lobisomens que viviam em Nova Jersey realizassem um ritual de acasalamento na Floresta das Sombras todos os anos.

Alfa e Luna de cada matilha traziam seus lobisomens não acasalados aqui, procurando por seus companheiros no ritual.

Meu pai era o poderoso Alfa da nossa matilha. Ele me trouxe e minha meia-irmã Gina aqui, esperando que nós pudéssemos encontrar nossos companheiros.

Mas eu estava destinada a decepcioná-lo. Eu nem sequer tenho um lobo. Quem iria querer me escolher como companheira? Eles só iriam rir de mim.

Assim, uma vez que o ritual começou, eu andei por aí com uma bebida, sem desejo de encontrar meu companheiro.

Enquanto eu passeava com um copo de suco de framboesa na mão, vi minha meia-irmã Gina e suas amigas. Embora eu não tivesse um lobo, minha audição era particularmente excelente.

Assim, eu podia ouvir o que ela estava falando a uma certa distância. Ela estava insultando minha mãe com palavrões!

Minha mãe foi a última Luna de nossa matilha. Ela morreu quando eu tinha três anos. Então meu pai se casou com a mãe de Gina.

Antes de saber que Gina era a filha ilegítima do meu pai, eu tentei me dar bem com ela. Mas agora, eu a odeio.

Ouvindo ela zombar da minha falecida mãe por ser idiota e enganada por sua mãe, a raiva ferveu dentro de mim. Então eu corri até ela e derramei com o suco de frutas vermelhas em seu rosto.

Vagabunda, pare de difamar minha mãe, você deve se desculpar!

Aparentemente, Gina não se importou com o meu aviso e com uma cara de merda escrita com um 'e daí’. então fugiu sob a proteção de suas amigas.

Certamente não a deixaria escapar. Fui atrás dela imediatamente. Finalmente, a encontrei no canto, cercada por seus capangas. Quando eles me viram, seus rostos se contorceram em sorrisos maliciosos.

Ei Catherine, você quer que eu me desculpe? — Gina Wyatt zombou de mim.

Vagabunda, este é o presente de desculpas de Gina para você, beba.

Logo seus capangas me entregaram um copo de vinho tinto. Naturalmente, eu não estava disposta a consumir nada que me dessem, mas rapidamente percebi que não era uma questão de querer ou não, mas de ter que fazer.

Seus capangas me seguraram, não me deixando espaço para resistir. Um me segurava enquanto o outro pressionava meu queixo, forçando a abrir minha boca.

Não! Eu não quero beber.

Enquanto estava sendo contida, implorei ás pessoas ao meu redor por ajuda, mas elas pareciam mais ansiosas para ver o que aconteceria em seguida. Todos recuaram, temendo que minhas mãos pudessem tocar em suas roupas.

Enquanto isso, Gina, como se estivesse assistindo a um espetáculo, e lentamente apontou o copo em direção à minha boca, e logo senti o líquido gelado descer pela minha garganta até o estômago.

A água fria aliviou meu calor, nadei na direção oposta à ponte, sem me importar se havia perigo na floresta que cercava ou não. Saí da água direto do lago.

Adentrei mais na floresta, o calor dentro de mim intensificando mais uma vez. Senti minha visão embaçar, minhas unhas cavando minha pele, esperando que a dor me mantivesse em alerta.

Não sabia onde acabei. No momento em que estava prestes a perder a consciência, tropecei, e um forte par de braços me segurou. De repente, senti um cheiro de baunilha.

Cheirei inúmeros aromas antes, mas jurei que nenhum era tão sedutor quanto este. Seguindo o cheiro, descobri que emanava do homem que me segurava.

Instantaneamente, um rico aroma de baunilha me envolveu. Embora minha consciência estivesse turva, não conseguia ver o rosto do cara, mas sabia que ele não era um dos membros da minha matilha.

Quem é você? — Perguntei cautelosamente. Sua respiração estava pesada, senti que ele me encarava na escuridão. Nesta situação, não ousei fazer movimentos bruscos.

De repente, ele se lançou sobre mim, me puxando para seus braços. Meu rosto roçou contra sua sexy maçã de Adão.

A sensação gelada de sua pele era fatalmente atraente para mim naquele momento, me pressionei contra ele, ignorando tudo.

Percebendo que suas roupas me atrapalhavam, puxei com força seus botões. Sua camisa se abriu enquanto eu o despia de suas roupas, então tentei me livrar das minhas roupas encharcadas. Até estarmos prestes a ficar nus, sua mão parou a minha.

Garota suja, tem certeza? — Sua voz profunda ressoou acima de mim, eu não lhe dei uma resposta, mas minha mão alcançou seu cinto.

No momento seguinte, senti um turbilhão de sensações quando o homem me empurrou para o chão, e um beijo feroz pousou em meus lábios. Maldição! Era mais quente do que o meu.