ELE romance Capítulo 29

Christopher King

Estou com uma dor de cabeça horrível...

Aiii... Onde estou? Abro os olhos e é tudo tão branco que quase não consigo abrir os olhos devido a claridade, olho para todos os lados para conseguir me localizar,  e esse barulho irritante de pi.pi.pi. e estou cheio de tubos em mim.

E isso é desconfortável, tento tirar e na mesma hora entra uma mulher de branco e diz:

_ Calma Sr. King. Já vou tirar isso de você.

Olho para ela sem entender do que me chamou, mas não digo nada, e ela tira de mim o que estava me perturbando e diz:

_ Que bom que o Sr. acordou.

Como se sente?

_ Não sei. Onde estou?

_ No Hospital Presbyterian!!

_ Hum, tá bom!

_ O Sr. sabe porque está aqui?

_ Não!!

_ Ah meu Deus, eu vou chamar o Dr. Fillip ok? Eu já volto, não se levante. - eu me deito novamente e aguardo ela chamar quem ela precisa, e demora só uns instantes e logo entra um homem acho que é bem novo, porque parece jovem.

E ele diz:

_ Oi Christopher, que bom que acordou! Como está se sentindo?

_ Acho que bem, não sei!!

_ Sabe onde está?

_ Parece que no hospital. - fico olhando ele escrever numa folha o que eu digo e faz a próxima pergunta:

_ Sabe porque está aqui?

_ Não. Mas acho que me machuquei né?

_ Sim, sabe que dia é hoje?

_ Não senhor.

_ Quantos anos tem?

_ Não sei.

_ Qual o seu nome?

_ Você disse Christopher e a outra moça falou King e agora eu não sei qual é o certo.

_ Ok. Está sentindo alguma dor?

_ Sim a minha cabeça está explodindo!

_ Vou te dar um analgésico e vou te levar para alguns exames ok?

_ Ok.

_ Doutor, porque estou aqui?

_ Sofreu um acidente de carro!

_ Oh. E alguém se machucou?

_ O mais grave foi você mesmo, o pessoal do outro carro, já receberam alta, e a amiga que estava com você está bem também.

_ Que moça estava comigo?

_ Sua namorada! Anna Campbell... Não lembra dela?

_ Não lembro nem meu nome, de uma moça seria impossível né?

_ Verdade, Christopher, me desculpe!!

_ Tudo bem doutor.

_ Ok, então por favor vamos para a sala de ressonância magnética tá bom?

_ Tudo bem, mas doutor eu estou com sede.

_ Depois que a gente voltar eu te dou água tá bom, agora não pode!

_ Tá bom. - ele pega a minha maca e leva para outro andar, fomos pelo elevador, e chegando na sala de ressonância magnética sou colocado na cápsula e fico ali dentro uns minutos, e quando saio o doutor diz:

_ É Christopher, o seu cérebro está com um inchaço e a área do hipocampo onde fica as suas memórias foram danificadas, provavelmente foi durante a cirurgia, e por enquanto não vamos poder fazer nada para diminuir o inchaço, apenas esperar e te dar alguns corticóides ok?

_ Tudo bem doutor, mas não vou mais me lembrar das coisas?

_ Não tenho como te dizer Christopher. Pode ser que sim, e pode ser que não! Só o tempo irá nos dizer ok?

_ Mas doutor cadê os meus familiares? Eu tenho? Pai e mãe? Ou irmãos?

_ Ah, Christopher a sua situação é delicada, então vamos para o quarto e vou te explicar o que mais ou menos eu sei ok?

_ Tudo bem!! - fico sem entender o que ele quis dizer com isso, e voltamos para o quarto.

Chegando ele me ajeita e me dá a água que pedi e diz:

_ Christopher, eu não posso te dar as informações certas, por isso já liguei para a sua namorada e ela está vindo ok?

_ Mas ela não estava aqui?

_ Não. Ela está na África. Parece que a sua filha foi sequestrada e ela foi salvar elas.

_ Sério? Mas eu tenho inimigos? Quem eu sou? Um criminoso?

_ Não, Christopher. Você é um advogado muito bom!

_ Sério? Que legal!

_ Sim e parece que sua namorada também.

_ Ela é bonita doutor?

_ Sim... É bem bonita e simpática, e parece que vocês se amam.

_ Hum. E quando ela chega?

_ Não sei te dizer. Mas ela já estava vindo quando falei com ela, já tinha achado a sua filha e a mãe dela,

_ Meu Deus, mas quem faria isso? É inimigo meu ou dela?

_ Parece que foram os seus pais. - abri a boca abismado com essa notícia, e não acredito nisso.

_ Mas e como vou saber em quem confiar agora?

_ Eu não sei Christopher.

Mas o seu sogro está aqui na sua porta cuidando para ninguém entrar aqui. Acredito que por ordens de Anna... Ela está cuidando de você!

_ Mas será que ela é confiável doutor?

_ Se não fosse, acha que ela estaria salvando a sua filha?

_ Meu Deus eu tenho uma filha! Eu nem me lembro dela!

_ Christopher, descansa são muitas informações que te passei agora, por favor não force agora ok?

_ Tudo bem. A minha cabeça está girando com tantas informações.

_ Vou te dar um remédio para dormir Christopher, você precisa descansar ok?

_ Tudo bem!

E ele colocou algo no meu soro e apaguei.

Quando acordei novamente, já era noite na rua, e estava me sentindo bem.

Mas eu estava com fome, e chegou uma enfermeira e me deu uma comida sem graça e sem cor, não sei o que é isso, mas  a minha fome é tanta que não me importo com o sabor, só preciso que me sacie.

Comi tudo e pedi mais, mas a moça disse que não podia, que só era permitido aquela quantidade, e continuei com fome.

Na porta do meu quarto tinha um senhor, que não sei quem é, mas o doutor disse que era meu sogro então chamei ele:

_ Senhor? Oi? - ele me olha e eu falo: _ Pode vir aqui por favor?

_ Sim. - ele vem até mim, e diz:

_ O que precisa filho?

_ Qual o nome do senhor?

_ Sou Ramon Campbell, mas pode me chamar de Ramos... Sou o pai da Anna.

_ Tudo bem! Porque o senhor está na minha porta?

_ Aconteceram tantas coisas com o Sr. que temos que cuidar quem se aproxima senhor King.

_ Porque me chama de senhor King?

_ Porque é seu sobrenome!

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