Resumo do capítulo CAPÍTULO ONZE de EM BUSCA DO AMOR PERDIDO
Neste capítulo de destaque do romance Romance EM BUSCA DO AMOR PERDIDO, GHH apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Passeio Romântico
Depois de comer aquele banquete maravilhoso, ele me levou em seu lugar favorito, que era um museu de sorvete. Sim um museu de sorvete, eu até achei que ele estava brincando, mas quando chegamos eu fiquei de queixo caído.
Era um lugar muito bonito e cheiroso. Todo colorido e tinha sorvete para todos os lados, de todos os sabores e cores.
Eu fiquei impressionada em como eu ainda não conhecia, porque é bem perto de onde eu moro, e nunca tinha vindo ainda. Então a cada oportunidade nós comíamos um sorvete de sabor único.
Nunca tinha experimentado um sorvete tão gostoso na vida. E sou uma formiga ambulante e agora não vou mais ficar sem vir aqui pelo menos uma vez por mês e sim está congelando em Manhattan, mas pra comer sorvete quem disse que precisa de sol??
Quando saímos do local já era quase três horas da tarde, eu estava cansada e o James também, e ainda pra ajudar começou a chover.
Então seguimos para a minha casa, que estava mais perto do que a dele.
E antes de começar o plantão de hoje eu preciso dormir um pouco, ou à noite vai ser uma tortura. Afinal acordamos antes das oito da manhã e fomos dormir já era quase quatro.
Então falei isso ao James, e ele concordou no mesmo segundo. É impressionante que queremos as mesmas coisas.
Troquei a roupa e coloquei um pijama bem gostoso, ele é quentinho mas não é brega, não é sexy, mas não vamos fazer amor agora, só descansar, então vai esse mesmo.
Precisamos disso, porque o James vai ter uma cirurgia às vinte e três horas. Colocamos o despertador para às vinte e uma horas e como moro perto, é rápido o trajeto nesse horário, e pra se arrumar também não demoramos.
Deitamos na cama, e em seguida dormimos agarradinhos.
Na hora que o despertador apitou, levantamos, nos arrumamos, depois comemos um sanduíche natural de atum com cenoura que preparei rapidinho e fomos trabalhar...
A nossa bolha de amor foi interrompida por enquanto, mas não podemos negligenciar nossos pacientes.
O trabalho é tão importante quanto qualquer outra coisa.
Tivemos uma maravilhosa noite e dia juntos, eu estou feliz e vejo que o James também. Ele sorri mais do que me lembro se um dia já vi, ele tem um papo muito gostoso, falamos sobre tudo e nunca canso de ouvir os planos dele para o futuro.
Ele é sonhador, mas mantém os dois pés no chão.
Eu me sinto diferente desde que perdi a minha virgindade, estou me sentindo plena e amada.
Quando chegamos no hospital, os olhares dos funcionários pra mim, são de choque, então acredito que a fofoca já foi espalhando para todos os cantos. Agora todos sabem quem eu sou e inclusive alguns já me fizeram passar uns apertos, principalmente quando eu estava em alguma cirurgia com o James.
Todos falavam mal de mim, porque achavam que eu era favorecida. Agora as suspeitas deles vão meio que se concretizar, porque vão pensar que eu só recebia as melhores cirurgias porque eu sou filha dos donos do hospital, tudo o que eu não queria que acontecesse, está acontecendo...
Nada mais vai ser mérito meu, e sim porque eu recebo favores, ou porque sou rica, ou seja, vão pensar que não mereço estar onde estou, e provavelmente vão dizer que tudo que faço é tirar vantagens. E todo o meu esforço e horas que passei aqui dentro trabalhando será esquecido.
Mas tudo bem, nem tudo são flores nessa vida. Vou precisar me acostumar que a partir de agora, todos vão precisar me respeitar e aceitarem a minhas ordens, porque querendo ou não, eles trabalham pra mim também...
Subimos o elevador e os que estavam com a gente, nos cumprimentaram com sarcasmo e veneno. Como se eu fosse uma mentirosa de carteirinha.
Mas como eu já disse, eu odeio barracos e se é isso que eles estão esperando de mim, vão cansar.
Eu tenho muitas formas de fazer eles me obedecerem e ainda irei fazer com que engulam as próprias palavras ofensivas a meu respeito.
Agora estão julgando o James, que ele quer dar o golpe do baú em mim, quer ser o dono do hospital, e só por isso ele se interessou por mim...
Que eu não sou mulher suficiente para ter um homão daquele do meu lado.
Ahhhh tenho um ódio de fofocas.
Não aguentei isso, porque podem falar de mim o quanto quiserem, mas ofender o meu namorado não!
Aí o buraco é mais embaixo.
Quando eu ia afrontar, meu pai chegou ao meu lado e disse...
__ “Calma filha, vamos minimizar os danos ok? Não se preocupe, papai vai resolver, vou chamar na minha sala quem está insatisfeito por você ser a minha filha e daí vamos decidir se eles vão querer continuar com isso, ou vão achar outro emprego. Por favor não desça no nível deles.”
Depois que ele disse isso, eu me acalmei e deixei meu pai resolver tudo.
E como ele prometeu, ele cumpriu, em menos de três dias nenhum assunto mais era dito aqui dentro.
O que ele fez? Não sei e não quero saber. Só sei que gostei.
Ah eu esqueci de mencionar que o almoço de domingo na casa dos meus pais foi um sucesso. E até os meus irmãos estavam e foi bem legal, eles gostaram bastante do James, e ainda falaram comigo. Acreditam? Eu fiquei tão feliz quando o gêmeo mais velho o Oliver disse: “oi maninha, fiquei sabendo o que houve no hospital e estou feliz que agora todos sabem quem é você lá dentro, inclusive quando nós começarmos a trabalhar lá, vamos fazer o mesmo que você, ficar no anonimato por alguns anos.”
Pela primeira vez eles estiveram de bom humor perto de mim, mas não sei se foi de coração. Se partiu deles ou foram obrigados pelo meus pais.
Mas também não importa, eu amei mesmo assim, afinal eu nunca fiz nada de errado para merecer o desprezo deles.
Um mês depois...
Eu e o James estamos mais firmes do que nunca, nosso namoro é sólido, e muito amoroso. Eu o amo ainda mais, e ele me mima muito.
Dormimos todas os dias juntos. Digo dias, porque trocamos os nossos horários, e um dia estamos trabalhando das vinte e duas horas até às dez da manhã, e no outro dia das dez da manhã até às vinte e duas horas.
Então um dia eu durmo na casa dos pais dele com ele e no outro no meu apartamento.
Não conheço meus sogros ainda pessoalmente, apenas por chamada de vídeo, porque eles estão na China. Eles estão em uma viagem de trabalho com lazer, e não tem data para voltar. Não que a minha sogra esteja trabalhando como arquiteta ou designer enquanto viaja, mas me parece que eles estão comprando terrenos para construir seus projetos milionários.
Meus sogros são exatamente como pensei que eles eram, super alto astral e sempre de bem com a vida. Meus sogro consegue ser ainda mais calmo do que o James. A mãe dele já é mais enérgica, mas é um amor.
Ela disse que já sabia sobre mim, porque o James era muito transparente com ela. Então desde sempre ela gostava de mim e dava muito apoio ao filho pra falar comigo. E resolver logo a questão...
Também acertei todos os ponteiros com a minha melhor amiga e ela não ficou chateada porque ela entendeu o meu lado. Por isso eu amo ela e nos demos tão bem de cara. Ah e ela está namorando firme com o Carlos amigo do James...
Ela parece tão apaixonada quanto eu.
Hoje eu e o James brigamos pela primeira vez.
E sabem o motivo? Ciúmes!!
Eu morro de ciúmes dele com as internas se oferecendo pra ele, na cara dele, elas ficam pedindo aulas particulares, e ficam dizendo “Ah eu não entendi pode explicar melhor doutor ?” ele não enxerga, que elas só querem a atenção dele, e que ficam de sorrisinhos toda a hora como se ele fosse um humorista, e por mais sério que ele seja no trabalho ele é educado e não percebe as investidas das meninas, ele é ingênuo e fico furiosa. Porque ele diz que é coisa da minha cabeça e, o meu ciúmes não me faz enxergar a verdade, então eu fico louca com ele e com elas. Sei que ele não pode fazer nada por causa disso, mas meu ciúme não está nem aí, eu não gosto que ele tem que ser tão simpático com todas. Ahhh que ódio!
Nem fui ver ele hoje, e viemos em carros separados pela primeira vez, desde que começamos a namorar. E eu percebi que ele ficou triste ao me ver sair com o meu motorista. Acredito que ele pensou que eu ia esquecer assim tão fácil, eu sei que sou difícil, mas não vou sair da minha razão. Se fosse eu, tenho certeza que ele não iria gostar.
E ele não dormiu lá em casa, não me ligou e eu não o liguei. Mas estou sentindo muito a falta dele.
Estou com raiva, e sei que não estou errada, por isso sou orgulhosa demais pra pedir desculpas e fazer as pazes. Que ódio de ser assim!
Não posso deixar isso atrapalhar o meu desenvolvimento como profissional, e pra ajudar temos uma cirurgia juntos daqui quinze minutos.
Estou nervosa, meu coração parece que vai sair pela boca, só porque vou trabalhar com ele. Até parece que é a nossa primeira vez juntos.
Coração tolo, não sabe que estamos brigados?
Cheguei no lavatório para esterelização e ele estava lá lindo e maravilhoso em sua roupa de doutor sexy pra caralho... Esse homem maravilhoso é todo meu e eu aqui fazendo cú doce. Mas sou burra hein?
__ Bom dia doutor Miller. – cumprimento com saudade, mas profissional.
__ Bom dia doutora Thompson. – ele diz sério e nem me olha. E admito meu coração doeu demais, pois eu nunca pensei que ele falaria assim comigo, nem quando nós não tínhamos nada, ele nunca foi frio comigo. Ele terminou de se lavar e foi pra sala sem nem me esperar, como nunca fez antes, e essa animosidade dele está me deixando triste.
Mas não vou ficar remoendo isso, nós somos adultos e precisamos conversar.
Terminamos a cirurgia e pela primeira vez eu e o James juntos perdemos um paciente na mesa de cirurgia, ele era um senhor de setenta anos de idade com um tumor cerebral avançado. Conseguimos fazer toda a ressecção, mas ele teve uma parada cardiorrespiratória e a minha amiga não conseguiu reanimá-lo... E também foi a primeira perda dela desde que começou a operar sozinha.
O James não aceita quando ele perde um paciente, e ele fica triste e se isola.
Tanto que saiu da sala e nem olhou pra ninguém...
Agora eu não sei se vou até a sala dele, ou o deixo em paz. Droga de briga, justo numa hora dessas!
Primeiro vou tentar consolar a minha amiga, que está chocada, parada em cima do senhor que faleceu há dez minutos.
__ Doutora Kim? – chamo ela que nem se move. __ Kim? Min-Ji? – chamo de novo e ela me olha com os olhos lacrimejando...
__ Eu jamais chamaria a sua atenção na frente dos outros. Você é minha mulher, sempre vou te respeitar e te tratar bem. Só peço que faça o mesmo comigo. Eu te amo e agora vamos esquecer isso tá bom? Foi a nossa primeira briga e pretendo não ter mais nenhuma, ou pelo menos não pretendo ficar tanto tempo sem poder te tocar, e te amar, tá bom? Vamos esquecer isso? – ele pede cheirando o meu cangote, e como posso negar um pedido desses assim?
__ Tá bom, eu te amo também, e amei o nosso sexo de reconciliação... – digo e ele sorri. Então nos levantamos do sofá, para continuar com o nosso trabalho, logo depois fomos avisar o familiar do paciente que faleceu na cirurgia. Toda vez é uma merda dar essa notícia, odeio ver as pessoas chorando por causa da morte, porque sabemos que não tem mais volta. Pelo menos não nesse momento.
Mais tarde o nosso expediente chegou ao fim, chegamos em casa às dez da manhã e dormimos até às duas da tarde, porque queríamos aproveitar o nosso dia, e hoje era dia de patinação, porque toda a quarta feira nós vamos lá praticar alguns passos de dança legal e ele joga com o pessoal do Staff enquanto eu e a Min-Ji assistimos e torcemos nossos homens jogando, o Carlos joga junto porque é amigo do James e porque joga bem. Mas ele é residente do primeiro ano. Começou esse mês, quando acabou o internato.
Eu já estou dançando bem melhor e somos uma dupla e tanto. Temos sincronia e ele me conduz perfeitamente.
A Min-Ji sentou do meu lado e pergunta:
__ Fizeram as pazes?
__ Sim, hoje de madrugada logo após a cirurgia, e você como está?
__ Indo, é complicado perder o primeiro paciente. Mas fico feliz que estão bem. Acho que eu nunca vi o James tão sério em uma cirurgia quanto hoje.
__ Eu também nunca tinha visto, e me assustou sabe, mas agora estamos bem, e não posso me deixar ser manipulada por aquela traiçoeira da doutora Schimdt. – falo o nome dela com asco e continuo: __ Eu não sei o que fazer com o meu ciúme, está beirando a doentio.
__ Também sou assim, e isso está me prejudicando, porque daqui a pouco vou perder a confiança em mim também, e não posso fazer isso.
__ Você também sente ciúmes do Carlos? E fica imaginando coisas?
__ Toda a hora, parece que depois que começamos a namorar, ele ficou mais interessante no hospital, antes ninguém dava bola pra ele, porque era só um interno, agora as residentes estão achando ele super legal, acredita? Ahhh eu tenho tanto ódio daquelas falsas. – ela diz com a voz alterada e rindo de sarcasmo, talvez pra não mostrar aos outros que estamos furiosas com essa situação.
__ Não acredito! O mesmo está acontecendo comigo, mas no meu caso são as internas que estão pedindo aulinhas extras particular. Tenho vontade de fazer elas lamberem sabão.
__ É.. mais amiga, o seu boy é muito mais interessante do que o meu né? Ele além de parecer um Deus grego de tão lindo ainda é um neurocirurgião fodão, o que você quer? É lógico que as meninas vão se molhar pra ele. E se eu não fosse sua amiga, iria com certeza.
__ Ah tá era só o que me faltava, então o que eu faço Min-Ji? Eu também tenho medo de virarem brigas constantes e o James enjoar de mim, sabe?
__ Eu também tenho medo amiga e não sei te aconselhar sobre isso, por mais que eu cuide de corações eu não sei nada sobre ele em questão de sentimentos, e o ciúme está relacionado mais ao cérebro, a razão me diz aí o que eu faço? – ela rebate. E rimos sim fazer o que mais né? O nosso caso é perdido.
__ Bom se fosse algo que pudéssemos controlar né?
__ Verdade, mas vamos mudar de assunto? – ela perguntou e eu concordo então ela diz: __ Fiquei sabendo dos filhos da dona Evangelina, é verdade que eles foram lá no asilo para levar ela embora?
__ Ah nem me fale Min-Ji, é cada coisa viu? Eles entraram na justiça para retirar o meu direito sobre ela, alegando que não sou nada dela, e que estou a manipulando contra eles, e pior amiga, acredita que estão dizendo que ela é mentalmente instável e não sabe tomar decisões por conta própria? – digo realmente chateada com o que vem acontecendo desde aquele dia que eles foram expulsos do hospital, eles não aceitaram o vexame que passaram e agora estão querendo retirar ela do asilo apenas para deixar ela sofrer mais, porque eles não gostam dela, isso é fato, até porque se gostassem pelo menos eles tentariam se aproximar dela, pedir perdão e tentar consertar os erros do passado, mas eles não fizeram isso, só estão brigando na justiça por ela, como se ela não tivesse sentimentos e fosse um objeto que pode ser trocado de lugar apenas para satisfazer o ego deles.
__ E o que pretende fazer a respeito disso, vai deixar ele lá no asilo sozinha?
__ Como assim? – não entendi a pergunta eu meio que não tenho o que fazer.
__ Eu sei que gosta da sua privacidade e que agora namorando o James quer ser mais livre ainda para ter um relacionamento saudável com ele, mas você já pensou que ela lá no asilo, vai fazer com que os filhos ganhem a causa contra você?
__ Mas eu não posso ter ela em casa comigo Min-Ji, porque ela precisa de cuidados especiais e um quarto adequado onde ela pode ter sua liberdade, ela ainda está sob tratamento da osteoporose, e não posso estar em casa pra cuidar dela.
__ Verdade, você não pode, mas trabalha em um hospital, e tem enfermeiras capacitadas que podem fazer isso por você, e ela terá um pouco de amor na sua casa com você...
__ Eu não posso fazer isso Min-Ji eu gosto dela sim, mas não posso obrigar ela a ter uma vida lá no meu apartamento privando ela de fazer o que gosta, lá no asilo tem bingo, ela faz tricô, crochê, dança com os senhorzinhos, tem natação e joga baralho, ri e tem companhia, ela se diverte lá, e tenho certeza que ela gosta. E comigo ela vai ficar sozinha praticamente o dia todo e pode entrar em depressão sei lá. – sei que pareço insensível, mas não sou, pode até ser um asilo, mas estou lá praticamente toda a semana visitando ela, e vejo o quanto ela gosta e se sente bem. Lá é um lugar muito bom, eu e o James, meus pais e a Min-Ji fazemos doações de recursos para os idosos em geral terem uma vida melhor, todos se beneficiam da nossa ajuda. E agora por último nós compramos o terreno do lado pra eles, e colocamos piscina aquecida para fazer hidroginástica, e construímos mais um salão de dança, os idosos ficaram felizes, e nós também, eles contratam até uma banda musical para ir fazer um baile pra eles no meio da tarde uma vez por semana, lá não é tão ruim como muitas pessoas pensam. Eles são bem cuidados por profissionais adequados e também arrecado doações no meu hospital para enviar para lá todo mês. E o pessoal do hospital é bem generoso e vai bastante dinheiro, e esse é só para a alimentação deles, e ultimamente estão comendo ótimas refeições, eu sei disso porque quando chego lá para visitar a dona Evangelina, eles agradecem o tempo todo.
__ Se ver por esse lado realmente seria ruim tirar ela de lá, afinal ela já está acostumada com a rotina deles e gosta de estar lá né?
__ Eu acredito que ela goste sim, porque eu nunca vi ela reclamar. – terminamos esse assunto e começamos a assistir o jogo e torcer por nossos homens.
Depois que o jogo terminou nós dois fomos na mesma delicatesse que fomos a nossa primeira vez, é meio que um ritual nosso, e sempre gostamos ter nossos encontros românticos, depois disso vamos embora e terminamos a nossa noite assistindo uma série coreana maravilhosa, comendo comida japonesa que pedimos para entregar no delivery, e fazendo amor gostoso e carinhoso, no sofá. Eu e ele somos compatíveis em quase tudo, gostamos das mesmas coisas, pensamos em viajar o mundo levando medicina sem fronteiras, de forma gratuita, queremos o mesmo ideal para o futuro, filhos? Queremos também, mas não agora, quem sabe quando eu tiver uns vinte e cinco ou até os trinta no máximo, e queremos ter dois apenas, um perto do outro para crescerem juntos e serem bons amigos.
Falamos sobre tudo e mais um pouco, fazemos planos a longo prazo, e meu sonho é que a mãe dele faça a nossa casa e depois quero a ajuda dela pra decorar a nossa casa do nosso jeitinho, mas com um toque profissional.
Dormimos abraçadinhos na casa dos pais dele hoje.
Meus seguranças ficam na parte dos funcionários aqui na casa dele, e meu motorista eu dei férias, só chamo quando preciso dele. Ah e esqueci de mencionar, já estamos em março, e já é quase primavera, a neve está derretendo e não está mais tão frio. Ainda bem, porque não gosto do frio. Apesar que no inverno é um desfile lindo de roupas chiques e sobretudos estilosos, mesmo assim, não gosto.
Amo o verão, mar, calor, sol, férias, e não vejo a hora de chegar as minhas. Em Julho eu e o James estamos nos programando para ir passar o mês no Brasil, levar a dona Evangelina para conhecer o país, e passear muito por lá. Mas aí fui pesquisar no Google e advinha, em julho é inverno lá, e nem morta que vou passar dois invernos em um ano. Então decidimos ir para a Europa, ainda não escolhemos o local, mas estamos estudando. Só que vai só nos dois. E prometi a dona Evangelina que vamos em Novembro passar uma semana no Brasil. Falta muito ainda, eu sei, mas é o tempo que ela não vai precisar andar mais de bengala e com certeza vai estar bem melhor. O hospital está patrocinando os médicos para ir lá no asilo fazer algumas atividades de fisioterapia com os idosos, o que ajuda a não atrofiar os ossos e os músculos.
E a Hidroginástica ajuda muito nisso também.
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