Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 133

A expressão de Morgan brilhou com uma pitada de ciúme, ele caminhou em direção ao elevador com passos largos. Antes de entrar no elevador, ele socou a parede com toda sua força para descontar a raiva e insegurança em seu coração.

Ele sabia que Moira não o amava mais, mas ela sempre foi uma garota tão obediente e bem comportada. Como ela poderia beijar outro homem na frente de todo mundo daquele jeito? Principalmente sabendo que ele estava por lá.

Será que ela amava demais Sage para se importar com isso? Sage tinha a capacidade de fazer as mulheres se apaixonarem por ele em quaisquer condições, e ele também era o pai de seu filho afinal...

Então, parecia natural que Moira fosse se apaixonar por ele.

Morgan pensou que enquanto, ele esperasse em silêncio ao lado dela, seu coração ficaria contente só de ter sua presença por lá, mas agora, ele realmente não tinha como acalmar sua raiva. Ele estava com ciúmes, mas sabia que não seria capaz de interferir nos sentimentos dela, visto que ela não sente mais nada por ele.

Na frente da porta do carro, Moira havia sido beijada a ponto de quase sufocar. Quando Sage a soltou, ela mal conseguiu se apoiar na porta do carro de tão ofegante que estava.

"Ufa..." Moira respirou fundo, tentando ao máximo recuperar seu fôlego. O braço forte de Sage ainda estava em volta de sua cintura, impedindo que ela caísse no chão.

"Sage, você ainda não vai parar?" Moira perguntou roucamente com raiva dele.

Sage estava furioso naquele momento. Ela olhou para o carro de Morgan, e agora, após a punição de um beijo, o ciúme dele havia se acalmado um pouco. Ele sorriu, "Ainda não!"

"Seu desgraçado." Moira praguejou em voz baixa e então abaixou a cabeça, caminhando na direção do som.

Sage imediatamente a seguiu por trás. Sentindo que Morgan viu todo seu beijo de agora há pouco. Muito bom, era isso que ele planejou.

Por mais que ela o irritasse, Morgan saberia bem que aquela era a mulher dele.

Dentro do elevador, Moira olhou para o número que finalmente parou. Sua mente estava um pouco confusa, era o 25º andar, onde Morgan morava.

Será que Morgan acabou de voltar para o carro agora há pouco, ele estava passando por aqui? Será que viu a cena?

Moira sentiu que isso era algo que Sage tinha feito de propósito! Para provocá-lo.

Ela virou a cabeça e olhou para Sage de mau humor. "Você fez isso de propósito, não fez?"

Sage não esperava que ela o pegasse no flagra, então ele semicerrou os olhos e disse, "Ninguém mandou você ir com ele hoje a noite e me rejeitar. Isso foi seu castigo."

"Meu castigo pelo que?! Eu nem ao menos estou contigo." Moira sentiu que ele estava agindo de forma estranha demais, mais estranha que o comum.

Sage mordeu os lábios e sorriu de um jeito ignorante, "Você é a mãe do meu filho, isso já não é íntimo suficiente? Isso significa que nossos corpos se conhecem mais que qualquer um."

Com isso, ele cerrou seus finos dedos em punhos e enfiou o dedo indicador algumas vezes no meio da palma da mão para se acalmar.

O rosto de Moira ficou vermelho. "Idiota." O elevador abriu e ela correu para dentro do apartamento.

Atrás dela, Sage também a seguiu. Olhando para o rosto vermelho dela, ele apreciou a visão, "Moira, você deveria admitir com sinceridade que eu sou o seu primeiro homem, não é mesmo?"

Moira não queria se incomodar com ele, não valia a pena o esforço.

"Aquela noite foi a sua primeira vez. E também foi o seu primeiro beijo, não foi!?" Sage perguntou cuidadosamente.

Moira bufou, "Não foi o meu primeiro beijo!"

Atrás dela, Sage assumiu uma expressão sombria quando ouviu isso. Então não foi seu primeiro beijo? Quem é que deve ter sido, se não ele? Droga, será que foi o Morgan?

O elevador se abriu com um ding, Moira desceu primeiro, Sage a seguiu de perto. Quando ela abriu a porta, uma mão bem grande segurou a porta, Sage queria entrar na casa dela também.

Moira checou e virou a cabeça para expulsá-lo, "Volte para o seu próprio quarto."

Sage entrou muito arrogantemente na casa dela, "Não é o mesmo que você vai?"

"Não, não é o mesmo."

"Para mim, é o mesmo. De qualquer forma, hoje nós dormimos na mesma cama. Seja na minha ou na sua, não é a mesma coisa?"

"E quem é que vai dormir na mesma cama que você?" Moira retrucou irritada.

"Quem é que prometeu dormir comigo por um mês mesmo? Não foi você por acaso? Agora você quer voltar atrás?" Sage passou os braços em volta dela e olhou para ela com frieza.

Só agora Moira percebeu que seu filho não estava em casa. Isso significava que ela tinha que dormir junto com ele na mesma cama sem ninguém mais para ficar entre os dois.

"Você... Você deixou o nosso filho na sua casa de propósito! Não vou dormir contigo hoje a noite." Moira sentiu em seu coração imediatamente um sinal de alerta. Era perigoso demais ficar sozinha na cama com ele.

Sage olhou para ela imperturbável, "Você não cumpriu a sua promessa."

"Sim, eu simplesmente não vou manter minha palavra." Moira disse sem qualquer vergonha em admitir.

"Ótimo! Então talvez eu tenha que ligar para banir o Bertram." O rosto de Sage assumiu uma expressão gélida, ele pegou seu telefone, como se estivesse prestes a dar a sentença para Bertram novamente com uma ligação.

Moira correu ansiosamente e pegou o celular da mão dele, "Você não tem permissão para ligar para ninguém!"

"Contanto que você cumpra o nosso acordo, é claro que eu vou cumprir o meu." Sage queria forçá-la a seguir o trato, nem que tivesse que botá-la em um dilema para isso.

Moira franziu o cenho. O que está acontecendo? Era como se esse homem a empurrasse contra a parede sempre que se vissem.

"Bom! Então me prometa que não vai me tocar esta noite como fez na última! Se você se atrever a me beijar de novo, minha parte do trato está acabada." Moira bufou, ela não queria mais sentir toque algum dele hoje.

"Mas contato físico é inevitável em uma situação dessas." Sage franziu a testa ligeiramente.

"De jeito nenhum!" Moira bateu nessa tecla, ele não poderia passar desse limite.

"É inevitável, eu já disse." Sage franziu a testa levemente.

"Nunca!" Moira insistiu para lhe impor limites. Se ela não se posicionar de forma firme, ele não teria qualquer escrúpulo contra ela.

As lindas sobrancelhas de Sage estavam retorcidas em um nó, ele não acreditava que ela seria capaz de se impor tanto essa noite! Como se estivesse esperando para ver um bom show.

"Ótimo então!" Vou tomar banho primeiro, então você deve tomar banho também! ” ele pediu.

O rosto de Moira ficou ligeiramente vermelho, "Se eu não tomar banho, e você achar que estou muito suja, pode não se deitar comigo então."

Sage bufou, "Mesmo se estiver, eu ainda vou ficar contigo." Com isso, ele entrou pela porta com ela.

Mas é claro que ela tomaria banho mesmo assim! Ela não suportava não tomar banho nesse tempo de final de Junho tão quente.

Antes de Moira entrar no banheiro, ela trancou a porta. Só então, sozinha ali, ela pegou seus pijamas e foi tomar banho.

Depois do banho, ela teve uma boa ideia. Pegou um cobertor, e então o dobrou várias vezes para formar uma linha grande e firme. E o colocou no meio da cama, esse cobertor seria a divisória entre eles, assim Sage não tocaria nela.

Quando Moira terminou de impor a linha, ela já estava suando um pouco. Então foi lavar o rosto, ao sair, ela ouviu alguém bater na porta então foi ver quem era.

Moira abriu a porta.

E ficou pasma com a visão.

O homem do lado de fora da porta se aproximou em sua direção com uma toalha enrolada no pescoço.

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