Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 150

Melissa estava com raiva guardada em seu coração. Essa criança realmente não tinha classe alguma, assim como sua mãe.

Quando Molly viu o piano de Moira, ela imediatamente quis tocá-lo. Depois de se sentar, ela começou a tocar aleatoriamente sem nenhum ritmo.

"Você não pode tocar no piano da Mamãe." Lucas a impediu.

Molly virou a cabeça e olhou para ele, "E quem disse que é da sua mãe? Foi o meu pai que comprou."

"Você sabe tocar? Se não tocar direito vai quebrar." Lucas perguntou para ela.

Molly não pôde deixar de sentir uma sensação de arrependimento por ser desprezada por uma criança, "Claro que sei!"

"Então toque para a gente!"

O que Molly sabia sobre pianos? Ela era alguém que não conseguia acalmar suas emoções. Uma vez, Melissa quis cultivar seu lado artístico mas, infelizmente, Molly gostava mais da música de DJ de bar.

"Por que eu deveria tocar para você?" Molly zombou e encontrou uma desculpa esfarrapada para fugir.

"Molly, por que você está discutindo com uma criança?" Elias imediatamente a repreendeu com raiva. Isso foi tão deselegante.

"Vovô, você quer me ouvir tocar piano?" Lucas se virou e perguntou.

Elias acenou com a cabeça, "Quero, vovô quer muito ouvir!"

"Então deixe que eu toco para você."

"Tudo bem!"

Lucas foi até o piano e encarou Molly, que estava em uma posição dominante, e perguntou educadamente para ela: Posso sentar aí?

Sob a luz forte, Molly olhou cuidadosamente para ele e, depois de encará-lo por alguns segundos, ficou imediatamente chocada. Mas o que é que estava acontecendo? Ela percebeu algo.

Por que esse garotinho se parece tanto com Sage?

Como sua mãe havia lhe dado a chance de comparecer no jantar, ela estivera procurando as fotos de Sage nos últimos dois dias. Havia muitas fotos dele em revistas de negócios, então ela já se familiarizou com o rosto dele, em caso dele estar disfarçado.

Por isso, quando viu Lucas se aproximando, Molly sentiu como uma lâmpada se acendendo em sua cabeça.

Eles eram muito parecidos, exatamente iguais. Esse garoto era a cara de Sage.

Suas características faciais e contorno eram exatamente iguais à expressão de Sage.

Droga, como foi que Moira teve um filho tão parecido com ele? Como ela conseguiu tanta sorte assim?

Mas crianças bonitas quando novas normalmente crescem em adultos feios. Ela pensou consigo mesma, assim que esse garotinho crescesse, ele definitivamente ficaria feio.

Molly só pôde ceder o banco para ele. Ela teria que obedecer essa criança, se não, seria ruim para sua reputação com seu pai.

Lucas escolheu uma melodia extremamente alegre e viu suas duas pequenas mãos batendo no piano. A música que faria as pessoas felizes fluiu naturalmente.

"Nada mal, muito bom!" Elias só pôde aclamar.

Ao lado, Melissa viu o carinho do marido pela criança e seu coração ficou ainda mais preocupado. O marido gostava dessa criança, o que significa que ele também ama Moira tanto quanto seu filho.

Isso não era bom para elas.

Moira estava na cozinha fazendo a janta, preparando quatro pratos como desejava. No melhor dos casos, ali na cozinha ela não precisaria ter que lidar com a mãe e a filha.

Ouvindo o filho tocar, Moira sentiu sua preocupação diminuir, mas isso a fez pensar em Sage no apartamento em frente. Será que ele sabe preparar e comer macarrão instantâneo?

Ele comprou tanta comida, mas acabou ficando com macarrão para aquela noite.

"Ei!" Por que tem uma porta aqui? Para onde isso leva?” Melissa percebeu com seus olhos penetrantes que havia uma porta antirroubo adicional na parede. 

"A suíte do lado pertence a melhor amiga de Moira. Elas são bem próximas uma da outra." Elias explicou.

Molly pensou na melhor amiga de Moira. Não era aquela atriz muito famosa no showbiz?

Molly não pôde deixar de sentir ciúmes de tal amizade. Ela tinha uma boa amiga que até podia morar com ela.

No espaçoso corredor vizinho, depois que Sage terminou de examinar a correspondência, ele realmente sentiu mais fome.

Normalmente, ele jantaria a essa hora, mas agora, enquanto os membros da Família Garcia estiverem lá, ele não iria incomodar Moira.

Ele não tinha lanche algum na geladeira, apenas água e vinho e, além disso, ele não gostava do cheiro de óleo frito em sua casa, então a cozinha acabou se tornando mais decorativa que útil.

Sage estava morrendo de fome. Ele olhou para o pote de macarrão instantâneo que seu filho havia colocado sobre a mesa, exalou impacientemente e pegou.

Comer macarrão essa noite seria bom. Amanhã, ele definitivamente iria exibir uma compensação dela por isso.

Já fazia muito tempo que Sage não comia aquele tipo de junk food, mas depois que terminou de botar na água para cozinhar, ele sentiu que estava delicioso, só um pouco picante, o que o deixou um tanto irritado enquanto comia.

Na mesa ao lado, Melissa até mesmo fingiu elogiar as habilidades culinárias de Moira. Embora ela e Molly não tivessem comido muito, porque a comida de Moira era muito leve para elas.

Além disso, os três potes eram todos de vegetais verdes, e elas não tinham vontade alguma de comê-los.

Elias costumava comer muito peixe e carne, e a habilidade de cozinha que ele ocasionalmente costuma utilizar para compensar sua filha era normalmente ótima, e sempre foi elogiada pela família. Só depois de ouvir o elogio de seu pai, Moira pôde se sentir confortável naquela noite.

Depois de comer, Molly quis ir embora. Ela realmente não queria mais ficar na casa daquela mulher, ela se sentia entediada lá.

"Marido, vamos indo! Lucas tem que dormir cedo, não vamos atrapalhar a Moira." Melissa encontrou uma desculpa para ir embora.

Elias acenou com a cabeça, e depois de acenar para se despedir de Lucas, os três foram embora.

Lucas finalmente soltou um suspiro de alívio. Ele rapidamente apertou a senha da porta para destrancá-la para seu pai.

Enquanto Moira lavava a louça, Lucas correu até ela. "Mamãe, o Papai está comendo macarrão agora mesmo."

Moira se assustou. Eram quase oito e meia da noite, ele devia estar faminto.

Inexplicavelmente, ela se sentiu um pouco culpada por ele. Porém, se ele estivesse disposto a ir lá comer, ela não teria objeções.

Mas Sage era especialmente contra sua família, se ele não quisesse vir, ela não o forçaria.

"Pergunte a ele se ele quer mais alguma coisa."

"Papai disse que não."

Moira lembrou que ainda tinha a melancia que comprou da última vez, então cortou um pedaço da melancia e deu para o filho em um prato, "Segure com cuidado, dê para o papai comer!"

"Ok!" Lucas imediatamente carregou com muita cautela.

Sage bufou enquanto comia a melancia que estava fresca e deliciosa.

Depois que Sage acabou de comer a melancia, ele disse ao filho para ficar lá vendo desenhos, e foi para a casa de Moira dar o prato para ela. Nessa hora, Moira se abaixou e estava com o corpo no chão, ela estava vestindo uma camiseta bem larga e seu traseiro redondo estava bem na frente dos olhos dele.

Moira sentiu estar sendo observada em suas costas. De repente, ela virou a cabeça e flagrou diretamente aquele homem encarando sua bunda fixamente.

"Você... Está olhando o que?" Moira o fulminou com o olhar e mãos em sua cintura fina.

Sage sorriu, "Onde você quer que eu veja?"

"Estou avisando, se você se atrever a me assediar sexualmente de novo, eu não vou ter pena de você." Ela o alertou. Ele era como uma bomba relógio que poderia explodir a qualquer momento, então ela sentiu que precisava estar sempre de guarda contra ele. Se não, ela não teria para onde fugir quando ele virasse um monstro.

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