Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 170

Olhando para seu lindo rosto dormindo pacificamente, Sage de repente sentiu uma sensação de dever cumprido que nunca havia sentido antes. Era como se, em sua vida, não houvesse só um filho para cuidar, mas também a mulher da vida dele para proteger.

Ele jurou em seu coração, Moira, com certeza farei de você minha mulher.

Quanto à mulher que dormia profundamente, ela não tinha ideia de tudo que havia acontecido. Nem sabia que havia um homem a protegendo a noite toda de todo coração.

Na Residência dos Garcia.

Melissa e sua filha ficaram com tanta raiva que ela quase teve um ataque. Melissa estava com raiva porque Moira subiu uma montanha que elas jamais conseguiriam atingir, Sage, será que ela pretendia roubar a propriedade da Família Garcia delas?

Molly, por outro lado, estava cheia de ciúmes e inveja, e um sentimento intenso e sem retorno a consumiu. Moira saiu com ele há cinco anos, e ainda chegou a engravidar dele, como ela poderia ter tanta sorte?

E Morgan, que claramente sabia que ela o havia traído cinco anos atrás, ainda a protegia que nem um idiota apaixonado.

Agora mesmo, os dois homens dos sonhos dela estavam nos pés de Moira, como não ficar irritada com isso?

O que havia de bom em Moira afinal? Ela era apenas um pouco mais bonita, e há tantas mulheres mais bonitas que ela por aí, por que Sage gostou dela? O que ele viu nela?

Molly se deitou na cama. Ela não dormiu até meia-noite, pois sempre que ela fechava os olhos, tinha pesadelos sobre Moira arrogantemente parada na frente dela, a ridicularizando, humilhando e, por fim, pisando nela o sonho inteiro.

Moira era o pesadelo de Molly.

E, se ela quisesse ser feliz, ela teria de jurar que iria se livrar dessa praga.

Moira não pôde deixar de acordar morrendo de sede. Ela abriu as pálpebras pesadas e a luz fraca brilhou em seus olhos. Imediatamente se virou para olhar para o lado enquanto olhava para a decoração do hospital.

Sage levantou a cabeça no mesmo instante e olhou para ele. Vendo que a mulher tinha aberto os olhos, ele perguntou suavemente, "Ainda está se sentindo mal? Ou já está melhor?"

Moira disse com voz rouca, "Quero água, por favor."

Sage se levantou rapidamente, foi até o bebedouro e serviu um copo d'água para ela beber.

Ela se sentou com muita dificuldade no leito. Uma mão bem grande apoio suas costas fragilizadas para ela beber, e quando Moira estava prestes a receber o copo, Sage mais uma vez o colocou em sua boca. Ele tentou esquentar um pouco a água antes de entregar o copo para ela.

No estado de tontura atual dela, ela de repente foi movida. Pegou o copo e virou todo na boca, então se ajeitou no leito. Não queria mais dormir, se dormisse de novo, sua cabeça continuaria girando e doendo mais ainda.

"Que horas são?" Perguntou.

"Quatro da manhã." Ele respondeu, estendendo a mão e tocou sua testa, "A febre cedeu, mas o médico disse que você teve uma febre alta repentina desta vez, e sugeriu que você ficasse no hospital por um dia para observar."

Moira nunca pensou que passaria por tanta coisa em uma única noite. Nesse momento, ela estava realmente exausta.

"Eu devo me recuperar bem agora. Amanhã recebo alta!" Moira também não queria ficar no hospital por mais muito tempo, mas isso era o que todos os pacientes pensavam.

Sage só pôde concordar, "Tudo bem, se você não se sentir muito febril até 8 da manhã, podemos ir para casa."

Por mais que a luz na janela não fosse tão clara, Moira viu que seus olhos estavam fragilizados. Mesmo que sua visão ainda estivesse bem clara, era difícil não se sentir exausta.

O coração de Moira se apertou de dor, e ela disse um tanto culpada, "Por que você não volta para a sua casa e descansa?! Posso esperar até amanhã de manhã. Vou chamar meu pai para vir me buscar."

Sage bufou, "Você acha que posso voltar e dormir sabendo que está aqui?"

"Por que não conseguiria dormir?" Moira piscou os olhos e perguntou confusa.

O peito de Sage se moveu quando ele mordeu os lábios, "Pense nisso você mesma!"

Mas é claro que o cérebro dela estava em chamas naquele momento! Era demais para pensar.

Depois de Moira pensar nisso por uns 10 minutos, ela finalmente entendeu. Ela não estava acostumada com ele a tratando tão bem, sem usar forças, seus cílios longos piscaram, e então, de repente, ela mudou de lado na cama.

"Quer vir aqui dormir um pouco?"

Por mais que fosse uma cama de solteiro, era grande o suficiente para duas pessoas.

Sage se levantou, mas não teve elegância alguma. Ele tirou os sapatos e se deitou de lado ao lado dela, enquanto Moira tentava se mover para o lado, mas assim que ele deitou, a cama ficou extremamente apertada, ao ponto de seu peito ficar pressionado contra o ombro dele. Ela podia sentir seu batimento cardíaco forte e acelerado.

Sage de repente a abraçou com seus fortes braços e os pousou em sua cintura. Pedindo em voz baixa, "Deite aí e dorme comigo."

Moira não teve escolha a não ser se deitar, do outro lado da cama, bem próxima dele.

Sage enterrou a cabeça em seu cabelo e pressionou a ponta do nariz contra o pescoço dela. O ar quente pairou na pele dela, a fazendo sentir uma leve coceira.

Sage estava realmente desmaiado, estava exausto por madrugar a observando.

Moira dormiu ao lado dele. Seus dois grandes olhos brilhavam sob a luz, quase como um anjo protetor noturno.

Ela não fez mais nada, sem mover um músculo. Apenas ouviu em silêncio a respiração do homem. Lentamente, o ritmo de sua respiração começou a se sincronizar com a dele sobre aquele quarto silencioso.

Depois de mais ou menos meia hora, os olhos de Moira se cansaram de piscar. Então ela os fechou para descansar mas, de repente, o homem ao lado dela se moveu um pouco.

Moira pode muito bem fingir que está dormindo! Depois, o cobertor levemente bagunçado em seu corpo foi arrumado pelo homem, cobrindo seus ombros. Ela não se moveu um centímetro já que queria cuidar dele, como retribuição de ontem a noite.

De repente, ela sentiu que seus lábios vermelhos estavam marcados pelos lábios quentes dele.

Ela se surpreendeu. Ele realmente a beijou em segredo.

Porém, ele só a beijou para firmar sua posição anterior, enterrando sua cabeça no pescoço dela e caindo no sono.

Pouco tempo depois, ela sentiu que a respiração dele entrou em um ritmo fixo, então ela abriu gentilmente seus olhos estando chocada.

Olhou para o homem com o canto do olho, mas não se atreveu a se mover, com medo de acordá-lo.

Moira esperou até por volta das cinco e meia parada acordada. Até o sono vir e ela, inconscientemente, adormecer.

Sage acordou às sete da manhã. Ele segurou o termômetro ao seu lado e mediu a temperatura dela. Era uma febre baixa de 37 graus, sem mais traços de febre alta como a de ontem, seu resfriado melhorou bastante.

Pouco tempo depois, Moira também acordou. Ela vi o homem sentado ao lado dela, e ficou levemente corada.

O médico veio inspecionar o quarto. Depois de confirmar que Moira não estava mais com febre, ela deu o atestado de alta para ela. Às oito e meia da manhã, Sage saiu do hospital com Moira.

Sage queria ir tomar o café da manhã com ela, mas Moira não tinha apetite. Ela só queria ir para casa e comer um mingau bem quente sozinha, então Sage teve de levá-la para casa.

Moira desceu do carro e Sage ligou para sua tia, pedindo para a assistente dela ir até o hotel e buscar o vestido de gala. Era certamente um vestido precioso demais para ficar largado no meio do quarto.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Encontrei meu pai CEO