Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 199

O homem do outro lado cortou seu bife graciosamente. Olhando para o quanto ela estava usando de força ao cortar o dela, ele realmente não fazia ideia do que estava na cabeça dela.

No entanto, havia uma coisa da qual ele tinha certeza. Ela definitivamente não ficou pensando nele o dia todo.

Depois de comer, Moira viu que ainda era cedo, então se virou para ele e disse, "Você não precisa me levar de volta, pode voltar para sua casa! Eu pego um taxi."

"Como posso deixar você voltar tão tarde? O que aconteceu contigo para eu explicar para o meu filho?" Assim que ele disse isso, ele segurou o pulso dela de forma dominante e a levou para seu carro.

Moira pensou, mesmo que ele estivesse tão feliz em vê-la com ele, ela não seria tão irracional ao ponto de sair sozinha a noite. Ela se sentou no carro dele, bem a tempo, eles não estavam longe de sua casa, demorou só uns vinte minutos para chegar lá.

Moira desceu do carro e carregou seu coração nas costas. Quando ela estava prestes a acenar para o homem no banco do motorista, ela o viu trazendo a chave do carro dela assim que ela desceu.

"Você... Por que saiu do carro?" Moira olhou para ele surpresa. Por que ele também saiu do carro?

"Nós moramos aqui juntos." Sage ergueu as sobrancelhas.

Os nervos perigosos de Moira imediatamente ficaram tensos. De repente, ela percebeu que havia um problema, ela achou que poderia viver separada dele. Mas parece que ele não iria sair de perto dela nunca.

"Eu quero ficar sozinha essa noite. Sem mais ninguém." Moira expressou isso com mais clareza, mas seu tom era gentil e ela não levantou a voz para ele.

Sage virou a cabeça e olhou para ela, "Minha casa também está lá em cima."

Ela engasgou, seu lindo rosto ficando vermelho, será que ela estava pensando demais?

Ele acabou de voltar para sua casa?

Moira parou de se preocupar com esse ponto. Em todo caso, se seu filho não estava em casa, ela não queria mais estar perto dele quando ele é tão imprevisível e dominante.

Não que ela o odiasse, ela apenas sentia que ele não tem limites, e precisava se cuidar para ele não cruzar a linha.

No elevador.

Moira segurou a caixa silenciosamente, enquanto abria a tampa da caixa, revelando uma foto dela e Morgan de mãos dadas, com galhos e folhas de uma árvore no topo.

A figura de Sage era alta e grande. Ele não precisava ter que passar por tanto só para, mais uma vez, ver o quão feliz ela já foi com Morgan.

Uma luz fria brilhou em seus olhos. Ele estendeu a mão para arrancar a caixa das mãos dela. "Eu vou destruir essas coisas para você."

Moira ficou assustada e, inconscientemente, quis agarrá-la de volta, "Não precisa, eu mesma cuido disso."

Sage se debateu ligeiramente ao dizer resolutamente: "Eu posso me livrar delas mais facilmente."

Sage não queria que ela tivesse contato com essas fotos novamente. As mulheres eram todas criaturas suaves e sentimentais, e se uma das fotos a fizesse pensar no passado e ela acabasse voltando a gostar dele?

Ou será que essas fotos significavam algo mais para ela e ela queria manter em segredo?

Pensando nisso, Sage definitivamente não a deixaria tocar nessas fotos novamente.

Obviamente, Moira não queria que ele cuidasse de seus pertences pessoais, eram propriedade dela afinal. Ela argumentou, "Sage, essas coisas são minhas, eu cuido delas. Me devolva."

Sage zombou, "Você vai cuidar disso, ou será que vai guardar e esconder de mim?"

Como Moira poderia não querer lidar com isso? Ela realmente queria rasgar tudo nessa caixa e jogar direto no lixo. Mas ela não queria que ele cuidasse dessas fotos porque eram de quando ela amava Morgan mais que tudo. Ela era extremamente próxima de Morgan, e simplesmente não queria que ele visse tudo isso.

Ela não sabia porque estava tão preocupada. Só não queria que ele as visse, sentia que precisava dessa privacidade.

"Não, eu só quero destruí-las eu mesma." Moira balançou a cabeça e respondeu.

Mas o homem não acreditou nela. Com um ding da porta do elevador, Sage saiu primeiro enquanto carregava a caixa inteira com as duas mãos. Atrás dele, Moira saiu também e continuou a implorar, "Sage, devolva a caixa para mim, agora."

"Não!" Sage respondeu friamente.

"Isso é minha propriedade, você não tem direito de tomar de mim." Moira estava começando a se enfurecer com ele.

Sage confundiu sua raiva com o fato de que essas fotos ainda eram muito importantes para ela. Seu rosto ficou de repente mais sombrio e ele rosnou, "Não vou te devolver, desista!"

Com isso, ele entrou em seu quarto usando a impressão digital. Quando Moira foi entrar, ele fechou a porta. Ela olhou para a porta fechada, com o rosto vermelho de raiva, como ele ia cuidar das fotos afinal?

Assim ela voltou apressadamente para seu quarto. Planejava entrar por aquela porta de um jeito ou de outro, mas quem saberia entrar em uma porta trancada por ele por dentro.

Ela bateu na porta, "Sage, abre logo essa porta e devolve a minha caixa!"

Ele a ignorou pelo outro lado.

Sage, com raiva, jogou a caixa no chão. Em seguida, ele tirou uma tesoura das gavetas, se sentou no chão, pegou uma foto bem fofa deles juntos e a partiu ao meio impiedosamente.

Como se estivesse cortando o relacionamento entre Moira e Morgan, ele não mostraria misericórdia e usaria sua tesoura para rasgar quaisquer resquícios dele.

Em um piscar de olhos, mais de dez minutos se passaram. O chão de Sage estava cheio de fotos cortadas, mas ele nunca fizera pacientemente algo tão entediante antes.

Porém, toda vez que ele pegava uma foto, ele teria que suportar a raiva de olhar para ela. Seu coração realmente estava infeliz e furioso com isso, vendo a mulher tão jovem e imatura na foto, passando todos os momentos de sua juventude com aquele Morgan, isso o enfureceu mais que nunca.

Droga, por que ele não conhecia essa mulher antes? Ele deveria ter a conhecido antes dos cinco anos atrás, e nunca ter feito os eventos daquela noite que a fizeram responsável por ele.

Não era que ele perdeu cinco anos, mas sim que ele sentia que desperdiçou esse tempo sem a ter em sua vida.

No corredor gelado, a figura luxuosa de Sage estava sentada no chão. No ar, só se ouvia um som de coisas rasgando conforme ele cortava cada foto em pedaços.

Uma espessa névoa negra se acumulou nas profundezas das sobrancelhas de Sage; essa era a fúria que subia continuamente de seu peito.

Por meio das fotos, ele viu todos os bons momentos que Moira e Morgan vivenciaram. Ela era como uma rosa cheia de espinhos para Sage nesse momento.

Droga, que diferença grande em como ela o tratava! Quanto mais ele cortava, mais irritado ficava, e suas tesouradas mais agressivas e impiedosas.

Sob a luz, se alguém visse essa cena, acharia muito engraçado. Isso porque ele estava com uma aura demoníaca cortando as fotos, porém ainda agindo como uma criança teimosa.

Mas quem se importa com o que ele sente? Ele não dava a mínima, só queria reduzir todas aquelas fotos dessa mulher para cinzas.