Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 216

Sob a luz brilhante do lustre cristalino, Sage tirou a camisa no sofá, revelando sua figura sexy e perfeita. Sua cintura era forte, os músculos do peito e do abdome tão bem definidos, e seu físico era tão lindo que faria qualquer um perder o fôlego.

Moira abriu a caixa de remédios, e um leve rubor apareceu em seu rosto. Ele mostrou seu lado forte e protetor para ela hoje, mas nesse momento, estava mostrando seu lado mais vulnerável bem na frente dela.

Ela foi até o lado dele, olhando para as três marcas óbvias deixadas pelas barras em suas costas, e lançou um olhar de pena e dor para ele.

"Deixe que eu passo remédio em você!"

"Espere que eu tome um banho primeiro!" Depois que Sage terminou de falar, ele viu a preocupação óbvia em seus olhos, e o canto de sua boca se ergueu lentamente com uma pitada de felicidade oculta, ela se importava mesmo com ele.

Moira se sentou no sofá e esperou que ele voltasse de banho tomado. Não muito tempo depois, Sage desceu de pijamas.

Moira se levantou e então ele se sentou ao lado dela. Ele tirou uma garrafa de vinho medicinal da caixa e disse, "Pode passar isso no meu corpo?"

Ela parou de pensar em qualquer coisa que a distraísse, sentindo sua mão se esquentando enquanto limpava as marcas vermelhas de seu corpo.

Sage achou que ela estava sendo muito leve, então disse com a voz fraca, "Seja mais forte."

Moira não teve escolha a não ser usar um pouco de força para terminar de limpar seus costas. Ela se moveu para sua frente e foi para seu braço.

Hoje, ela estava usando um vestido branco com um desenho na cintura que acentuava sua figura delicada e comportada. Neste momento, seu decote estava levemente abaixado conforme ela se inclinava para passar remédio nele.

Do ponto de vista do homem, ele foi capaz de ver a cena encantadora. O objeto balançando fez a garganta do homem apertar, e até mesmo seu olhar se tornou insondável. O desejo carnal fluindo dele se tornou um tanto óbvio.

Moira queria ver se ele estava ferido mas, quando levantou os olhos, descobriu que o olhar dele estava em outro lugar. Ela não sabia há quanto tempo ele estava a encarando desse jeito.

Ela imediatamente se levantou e cobriu a frente de sua camisa com a mão. Se sentindo um tanto envergonhada e com raiva quando disse, "Está olhando o quê?!"

Sage riu com interesse, "Algo muito bom de se ver!"

O rosto de Moira imediatamente ficou vermelho, "Safado."

Sage foi repreendido, mas não ficou irritado. Em vez disso, ele sorriu, o que tornou seu sorriso ainda mais encantador, "Pareço um safado para você?"

Bem em sua cara, ela não soube bem como refutá-lo. Ele não parecia um safado para ela, se um safado tivesse um rosto desses, as mulheres cairiam nos pés deles!

Rosto lindo, corpo lindo e um par de olhos encantadores que podiam sugar almas, a encarando intensamente.

O coração de Moira de repente saltou rapidamente, ela viu que estava quase terminando de limpar, então se abaixou para arrumar a caixa de remédios, pegou tudo e subiu quando acabou, ao se lembrar do carro, ela começou a suar frio, o que era bem desconfortável, ela teria que tomar um banho logo para se acalmar.

Moira se sentou na cama depois de tomar banho. Ela havia trocado para um pijama cinza um pouco comportado, percebendo que, mesmo com o filho fora, ela sempre se vestiu de maneira comportada e recatada quando ia comprar roupas.

Ela olhou para a hora e calculou o fuso-horário. Eram quatro ou cinco da manhã onde Lucas está agora. Ela queria ligar para o filho, mas agora não era hora de perturbá-lo, ele está dormindo, ou deveria estar.

Agora, ela realmente não tinha nada para fazer, mas sentiu que sua garganta ficou seca de tanto gritar hoje. Resolveu tomar um copo de água antes de ir dormir, Sage também deve estar exausto! Ele deve ter voltado para o quarto para dormir.

Moira pensou um pouco, então naturalmente abriu a porta. Vendo que, de fato, havia apenas uma lâmpada de parede desligada no andar de baixo, e nenhum som por lá, ela desceu para pegar água, finalmente voltando a ficar confortável e calma.

O que ela não percebeu é que Sage também tinha saído pela porta. Seu corpo esbelto estava coberto com um pijama de seda preta.

Quando ele descobriu que a porta de Moira também estava aberta, ele sabia que ela estava definitivamente lá embaixo, e desceu sem fazer barulho, como um vampiro furtivo no meio da noite.

Moira queria beber um pouco de água gelada agora, então abriu a geladeira e procurou a garrafa d'água. De repente, ela ouviu um som atrás dela.

Logo saltou de susto e virou, vendo uma figura sombria se aproximando dela.

"Ah..." Moira estava extremamente assustada, encostando seu corpo contra a geladeira.

Nesse momento, o homem avançou, seu rosto lentamente aparecendo na luz da geladeira, para seu alívio quando viu quem era. Se não era Sage, então quem mais poderia ser?

"Te assustei?" Um lampejo de remorso passou pelos olhos de Sage.

O peito de Moira se moveu para cima e para baixo, olhando para ele enquanto ela respirava profundamente, "Por que você veio tão quieto, quer me matar de susto?"

"Não ganho nada te assustando." Sage respondeu com um sorriso irônico.

"Quem disse que não? Você pode muito bem me matar de susto e tomar meu filho." Moira respondeu com raiva.

Desta vez, Sage realmente riu sem se segurar. Sua risada alta e clara era especialmente encantadora no salão escuro.

"Só morre de tanto rir logo." Depois que Moira terminou de falar, ela pegou a água gelada e estava prestes a sair.

Sage de repente estendeu a mão, agarrou seu pulso e a puxou para perto, fazendo com que Moira caísse em seus braços. Ela estava um pouco tonta ainda, e Sage ofegou quando ele respirou perto do rosto dela, "Moira, que tal você ser minha mulher?"

Esta confissão repentina fez o coração de Moira acelerar. Ela levantou a cabeça e olhou para o homem bonito que estava meio coberto pela noite.

Se fosse no passado, Moira o teria rejeitado imediatamente, mas agora, ela engoliu a saliva e disse, "Vamos conversar sobre isso outro dia."

Sage segurou sua cintura com força com uma mão e acariciou seu rosto com a outra, a pressionando contra ele, "Mas eu quero agora."

Seus dedos quentes acariciaram suas bochechas, Moira sentiu um choque percorrer todo o seu corpo, o que fez sua mente entrar em pânico e ela falar sem pensar, "Não!"

"Por que não?" A voz de Sage estava rouca com a resistência dela.

Moira franziu a testa, "Não! Eu não quero."

"Eu vou ser bom para você."

Moira fechou os olhos e pensou naquela noite cinco anos atrás. Ela se debateu para se livrar dele com a voz rouca naquele dia, mas ele foi tão maligno e ignorou o medo e a resistência dela, ele sempre a oprimia desta forma.

Era um sentimento que ela nunca esqueceria pelo resto de sua vida, uma cicatriz incurável em seu coração, e agora ela tinha medo de homens, mais medo ainda dele, da intimidade deles.

Moira só o empurrou para fora e subiu as escadas.

Atrás dela, Sage tentou a puxar e voltar para perto, mas sem sucesso. Então só a viu subindo as escadas em pânico, resolvendo não pará-la mais.

Ele suspirou levemente. Neste momento, ele realmente não tinha o direito de pedir perdão a ela. Naquela noite, cinco anos atrás, ele sabia claramente o quanto ele errou com ela e a cicatriz que ficou entre eles por causa disso.

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