Uma doação tão grande era tentadora demais. A diretora olhou atentamente para Sage e comparou a aparência dele com a de Lucas. Se eles não fossem pai e filho, o que mais poderiam ser?
"Obrigada, Sr. Maxwell, mas nossa escola não aceita doações. Mesmo assim, entre, por favor!" A mulher não queria os dez milhões, mas também não queria ofender aquele homem.
Ele era muito influente na cidade.
Lucas estava tocando piano nesse momento. O professor estava ensinando um coro, e o menino foi encarregado de tocar o acompanhamento no piano.
Assim que ele terminou a música, a diretora se aproximou dele e disse: "Lucas, tem alguém aqui que veio te ver".
"Quem? Minha mãe?" Perguntou a criança, curiosa. Ou será que era a madrinha que tinha vindo?
"Acho que você vai saber quando ver a pessoa. Vem, me segue." A diretora pegou na mãozinha rechonchuda do menino e pensou enquanto o conduzia: "A mãe de Lucas foi mesmo sortuda de ter tido um filho com Sage... Quem sabe o menino não vira o herdeiro do Maxwell Group no futuro".
Interessado, Lucas seguiu a mulher pelo corredor até que chegaram no jardim. De repente, ele avistou um homem alto e o encarou com os grandes olhos brilhantes. A criança fez todo o esforço que podia para olhar para cima, de forma que pudesse ver o rosto do homem.
Sage se agachou. Fitava com os olhos profundos o menininho que andava na direção dele aos poucos. Não dava para acreditar, mas ele era a única pessoa que poderia ser o pai daquela criança.
"Você é... o meu pai?" Perguntou Lucas, piscando os grandes olhos, sem ousar ter certeza.
Sage deu um leve suspiro e assentiu. "Sim, sou eu. Vim aqui pra te ver."
Lucas na mesma hora deu um largo sorriso com essa surpresa agradável, e perguntou: "Você é mesmo o meu pai?"
Sage estendeu seus longos braços e pegou o garotinho no colo. Eles se entreolharam, e o homem deu um sorriso feliz e satisfeito. "Sim, eu sou. Sou o seu pai, e você é o meu filho."
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