Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 284

Na cama macia, Libby sentiu seu corpo sendo pressionado por ele. Ela não conseguia empurrá-lo para longe, então quando respirou, só pôde sentir o cheiro limpo dele e os hormônios masculinos no ar.

Carlo, a princípio, só queria puni-la por roubar seu vinho, mas ele não achava que o cheiro dessa garota fosse ser tão doce ao ponto de querer beijá-la a noite inteira.

Por isso, o beijo teria que ser o castigo, e caso saísse de seu controle, não haveria outro jeito.

"Ugh..." A mente de Libby estava uma bagunça. Junto com o estímulo do álcool em seu sangue, parecia que seu corpo inteiro estava sendo eletrocutado. Ela percebeu então que a força em seu braço estava ficando cada vez mais fraca, e o beijo dele ficando mais e mais tentador.

Ela não pôde deixar de envolver os braços em volta do pescoço dele em resposta.

Como Carlo podia estar disposto a abrir mão de uma mulher como essas? Ele de repente gostou de vê-la bêbada, porque ela ficava tão corajosa que o deixava louco.

Era como se, ao ouvir sua respiração, ele não conseguisse se controlar e a quisesse toda para ele.

De repente, o celular dela tocou, fazendo com que a cabeça de Libby acordasse de seu torpor. O toque a despertou de seu feitiço, a fazendo querer atendê-lo.

Ela também fez uma pausa em sua resposta apaixonada mas, neste momento, um suspiro baixo e dominador soou, "Você não vai atender."

Não importa quem estivesse ligando no momento, ele estava furioso. Quem ousava interromper o momento deles?

"Carlo, me solta... vou atender o telefone!" Libby rapidamente encontrou um motivo para fugir dele, agora sua mente estava mais lúcida, e ela percebeu que não devia ter o beijado de volta.

Que vergonha.

Desse jeito, que diferença ela teria de uma garota interesseira qualquer?

"Eu não vou ceder!" Carlo estava sendo contra a ligação, não a deixando sair de seu aperto.

"Você..." Libby olhou para ele com raiva, "Não sabe que nós não devíamos ser tão íntimos assim com o outro?"

"Como não? É só o amor entre um homem e uma mulher!" O homem respondeu com a voz rouca.

Ambos usavam pijamas finos. Nesse momento, eles podiam sentir tudo claramente.

O rosto de Libby ficou vermelho. Ela olhou para Carlo, um pouco assustada e um tanto suplicante, querendo se livrar de seu aperto.

Carlo olhou para ela descaradamente com os olhos brilhando com um brilho escuro e perigoso, como se estivesse escondendo uma fera que poderia a atacar a qualquer momento.

"O que foi? Está desconfortável?" Ele a provocou com a voz sedutora.

Libby o respondeu mudando de expressão, suas bochechas e orelhas completamente rosadas. Envergonhada e incomodada com a reação dominadora dele.

"Poderia se levantar, por favor?"

"Não, você não vai conseguir dormir direito esta noite, e eu também não vou conseguir. Desse jeito, vamos nos livrar da insônia juntos." Carlo não queria se livrar dela. Desde que a encontrou até agora, o pensamento de tê-la para ele nunca foi tão grande quanto nesta noite.

Libby estava prestes a ter um ataque de pânico mas, naquele momento, a ligação voltou. Ela ficou tensa, será que são seus pais? Meu Deus! Seu coração estava prestes a parar.

"Me solta, Carlo, eu quero atender o telefone. Se forem os meus pais e eu ignorar, vão acabar comigo!" Libby imediatamente o empurrou com raiva.

Vendo seu estado de ansiedade. Ele não teve outra escolha se não deixá-la ir. Libby ficou sem reação por um momento, se sentindo com um pouco de pena dele, então foi ao sofá, vendo que era sua irmã ligando. Ela logo ficou aliviada, engrossando sua voz e atendendo, "Alô? Irmã?"

"Garota, por que não atendeu antes?" A voz de Willow soou curiosamente do outro lado da linha.

"Oh! Não ouvi o telefone tocar, perdão. O que aconteceu, mana?"

"Libby, você bateu o carro?" Willow perguntou preocupada. Como ela soube disso?

"Mana... Não! Por quê?"

"Teve um colega de trabalho meu que disse que viu umas notícias de você ter batido o carro. Fiquei procurando depois disso mas não achei nada, mas ele jurou que viu a notícia do acidente. Está tudo bem contigo?!" Willow contou parecendo preocupada.

Libby imediatamente riu:, "Mana, como eu teria a coragem de bater o carro? Estou ótima! A propósito, não fale isso com os meus pais! Eu juro que estou bem."

"Não disse nada para eles. Inclusive, ouvi que a mamãe fez você ir para um encontro às cegas. Como foi o garoto?" Willow perguntou com certa simpatia e pena dela.

"Nem pergunte sobre isso. Não foi nem um pouco bom. Enfim, mana, como está sendo aí fora? Vai voltar quando?"

"Depois de alguns dias, a viagem vai ser meio apertada nestes próximos dois dias, agenda cheia."

"Mm, você tem que se cuidar também!" Libby riu.

"Tudo bem, eu vou. Vamos evitar falar disso por enquanto. Ainda preciso fazer uns relatórios. Te vejo em casa!"

Com isso, Willow desligou o telefone de forma bem direta. Libby soltou um suspiro de alívio, felizmente o acidente foi encoberto, se não, ela com certeza iria ser empurrada para fora do showbiz pela sua família. Nunca largariam do pé dela!

Libby olhou para o lado e viu Carlo a encarando, tão alto, deitado na cama apoiado sobre um braço. Parecia que ele não iria querer sair nem tão cedo.

Ela pôs a mão na testa, sentindo seu rosto queimar. Depois do estímulo do álcool e da imobilização daquele homem, ela só queria ir ao banheiro.

"Carlo, volte para o seu quarto e vá dormir! Eu estou me sentindo enjoada e quero deitar." Ela implorou.

"Você dorme comigo, eu deito com você. Está tudo bem." Carlo se tornou canalha, ele normalmente agia como um nobre príncipe perto dos outros mas, por algum motivo, perto dela, ele só queria agir como queria agir, sem pensar nos outros.

Libby só pôde ignorá-lo e entrar no banheiro.

Assim que ela fechou a porta, o celular dela começou a tocar com mais mensagens em seu quarto. A princípio, Carlo não tinha interesse em ver mensagens pessoais de alguém, não era de sua conta. Porém, as várias notificações e toques chamaram sua curiosidade.

Quem lhe mandaria tantas coisas seguidas? Sem nem se importar mais com sua identidade, ele foi até o sofá e pegou o celular dela, só para ver que a mensagem flutuante na tela de bloqueio não sumiu.

Era de um celular que ainda não tinha o número salvo.

"Libby, sou eu, o Ali. Gostei muito de você, podemos nos encontrar de novo?"

"Desde que te vi naquele dia, não tenho pensado em nada além daquela nossa tarde. Nem quero mais comer ou dormir, só te ver de novo."

"Você realmente é minha deusa, meu ídolo. Eu sempre vou te amar pelo resto da minha vida."

"Seus pais também disseram que nós somos feitos um para o outro. Por que não tentamos fazer dar certo?"

"O que você está fazendo agora? Posso ir até aí?"

Olhando para estas mensagens, Carlo já imaginou que era o par que os pais dela arranjaram para ela, e ela odiou. Mas, mesmo sabendo que ela não tinha interesse algum nele, ver tantas declarações o deixou sentindo um desgosto.

Carlo segurava o celular de Libby, ele era bloqueado por senha. Ele só semicerrou os olhos e pensou por um tempo, não foi difícil adivinhar a senha, ela realmente usou a data de aniversário, que preguiçosa.

Ele imediatamente puxou o contato dele e ligou.

O pretendente atendeu sem pressa e sua voz tão animada soou, "Alô, Libby? É você mesma? Você me ligou, que ótimo!"

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