Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 302

Agnes, que acabara de voltar da casa dos Brooks, se sentiu confusa. Wade parecia estar ainda mais rigoroso do que antes! Além disso, ele até disse para ela escolher um presente novo para ele antes da volta as aulas. De um jeito que parecia que ele estava mandando.

Claro que Agnes o ouviu, ela decidiu escolher outro presente para ele quando tivesse tempo amanhã.

Ela também sabia que não poderia mais mandar outro relógio para ninguém.

Enquanto isso, Libby esteve bastante ocupada nos últimos dois dias, porque seu novo filme finalmente encerrou as gravações, e seria lançado no último fim de semana das férias de verão, que também era o primeiro filme a estrear meia noite daquele dia. Desta vez, era um filme de romance em uma cidadezinha, que demorou mais de um ano de gravações, e só agora saiu, só sendo lançado agora por muitos motivos. Mas, como a protagonista dele, Libby estava ansiosa para vê-lo.

Ela então decidiu que ia se produzir e se arrumar. Reservando um assento às 0h05 esta madrugada, e até mesmo outra fileira de assentos para Annie e sua assistente. Ela queria ter o apoio delas em sua noite.

Libby recebeu uma ligação do ator principal, Luther. Os dois conversaram e trocaram mensagens há um bom tempo falando sobre suas experiências como atores e ansiosos para os resultados do filme.

Libby não tinha muita esperança em virar uma estrela com este filme, já que definitivamente não era uma superprodução, mas só de ter uma boa recepção, já teria valido a pena para ela participar deste filme.

Ela realmente queria levar Moira com ela para ver, mas como Lucas acabou de voltar para o país e ia voltar as aulas, ela não queria que Moira ficasse acordada a noite inteira por ela. Seria melhor deixar sua amiga cuidar de seu filho.

Mas ela ainda ligou para Moira. A vida atual de sua amiga estava mais calma que antes, seu filho era sua prioridade e seu mundo. Porém, o que mudou em relação a antes, era que ela tinha um homem com ela agora.

"Libby, quando meu filho for para a escola, eu com certeza vou ver o filme e ficar contigo. A gente se vê lá!" Moira a confortou.

"Ok, na hora certa a gente se encontra. Vou para a estreia hoje."

"Vai sim! E não se esqueça de chamar o Carlo." Moira riu quando debochou.

Libby disse com desdém, "Eu não vou ligar para ele desse jeito! Eu tenho certeza que homens como ele não curtem filmes desse gêneros, é muito moderno para ele."

Moira não pôde deixar de rir, "Falando assim ele parece um idoso, o Carlo parece ter a mesma idade do Sage!"

"Isso mesmo! Ele não é velho, mas é mentalmente maduro demais! Ele com certeza vai odiar o filme. Esquece, não vou chamar ele, vou com a Annie e a Mariela mesmo." Libby sabia de seus limites. E, além disso, ela tinha medo da atuação dela não o impressionar, seria constrangedor para ela.

"Tudo bem, vocês se divirtam. Só toma cuidado, vai acabar bem tarde." Moira a alertou.

Libby também estava ansiosa por esta noite. Ela sorriu e disse, "Beleza, quando o Lucas for para a escola, a gente pode se encontrar e por o papo em dia."

"Ok! Pode deixar!" respondeu Moira.

Depois de desligar, Moira estava em um corredor no terceiro andar da mansão. Lucas estava praticando o piano, já fazia um bom tempo que ele não tocava, por isso ele errou uma nota ou outra, mas Moira estava ao seu lado o incentivando e corrigindo os erros.

"Mamãe, quando a gente vai brincar na casa do vovô? Estou com saudade dele." Depois de ter tocado a música, ele de repente falou sobre Elias, para o susto dela.

Um semblante de tristeza passou pelo rosto dela. Desde que Lucas voltou para casa, ela não encontrou a hora certa para contar para ele sobre isso. Primeiramente, ela nem sabia como começar. E depois, ele era muito jovem e ela tinha medo de como ele iria reagir.

"Lucas... É difícil explicar, seu avô está bem longe agora." Sua voz foi falhando entre soluços de tristeza. Ela encarou o rostinho belo e inocente de seu menino, com lágrimas brotando nos olhos.

"Para onde o vovô foi?" Lucas piscou os olhos e perguntou curioso.

"No céu, meu filho. Ele não vai mais voltar." Ela segurou a dor em seu coração e contou direto.

"Para o céu? Então ele não vai mais voltar? Nunca mais?" Lucas sempre gostou de ouvir historinhas, e sempre soube que o céu era um lugar lindo cheio de anjos e alegria.

Moira assentiu, "Sim, ele não vai voltar. Nós temos que se lembrar dele com carinho."

Depois que ela terminou de falar, ela virou levemente a cabeça, enxugando delicadamente as lágrimas no canto de seus olhos, não querendo mostrá-las para seu filhinho.

Os grandes olhos de Lucas piscaram, e então ficaram um tanto vermelhos, "Mas... Eu quero ver o vovô."

Moira virou a cabeça, os olhos tão vermelhos enquanto ela assentia, "Tudo bem, mamãe vai te levar para vê-lo amanhã."

Lucas começou a chorar quando ouviu o que ela quis dizer. Correndo para limpar as lágrimas descendo na bochecha dela quando a viu chorando, "Mamãe, por que você está chorando?"

Moira estendeu a mão para abraçá-lo, enterrando a cabeça em seu ombro minúsculo, "Mamãe está bem! Entrou um cisco no meu olho."

"Mamãe, deixe eu assoprar."

"Pode assoprar!"

Moira o soltou, o deixando fazer beicinho e assoprar em seus olhos. A dor em seu coração amenizou com o carinho de seu menino. Ele está crescendo e virando um homem tão gentil e de bom coração.

Às cinco e meia da tarde, o carro esportivo de Sage parou em frente à mansão. Lucas por acaso treinou piano e desceu para jogar bola na grama. No momento em que viu que seu pai estava de volta, ele acenou com as mãos e correu.

Assim que o pai desceu do carro, uma pequena bola de carne o acertou. Ele a pegou no chão e então segurou Lucas com seus braços no ar, deixando seu filho sentar nos seus fortes braços enquanto dava beijinhos no rostinho dele.

"Papai, saiu do trabalho?" Lucas perguntou alegremente.

"Sim! Papai está livre. Vou ficar contigo o dia inteiro."

"Vamos jogar bola mais tarde!"

"Claro!"

Moira se aproximou e disse a Lucas: "Lucas, pode jogar sozinho primeiro! Preciso falar com o seu pai antes."

"OK! Papai não demore!" Lucas abraçou a bola e foi brincar do outro lado do campo.

Moira olhou para o homem que voltou em traje formal e perguntou preocupada. "Por acaso sabe quem é Layne?"

Sage ficou um pouco surpreso com a pergunta dele, aparentemente ela já sabe sobre a junção do Grupo Garcia. Ele assentiu, "Sei sim, é o meu tio."

Moira olhou para ele em choque, seus olhos ligeiramente abertos, "O seu tio?"

"O pai dele e o meu avô eram irmãos de sangue, mas mesmo que nós sejamos da mesma família, nunca nos falamos muito e nem nos metemos nos negócios um do outro. Não esperava que ele fosse se juntar com a Melissa, ouvi isso hoje também." Sage contou tudo para ela, a encarando com preocupação.

O coração de Moira se manteve firme. Isso significava que Melissa havia fundido o Grupo Garcia com a empresa de Layne, Sage ainda queria tomar o Grupo Garcia das mãos dela. Neste momento, Melissa não era mais só a única inimiga deles, seu tio também estava no campo de batalha.

Já que a situação chegou neste ponto, Moira perdeu a vontade de continuar a batalha, sem querer pôr esta pressão nas costas de Sage.

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