Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 328

Enquanto Sage observava as duas mulheres travando um conflito silencioso, ele observou em silêncio as mudanças em seu corpo. Ele também queria testar o quão profundo eram os sentimentos de Moira por ele.

Moira inclinou a cabeça e sorriu para Sage, então olhou para Cathy que estava de pé em frente a ela com um olhar agradecido, "Obrigada por transformá-lo em um homem tão caloroso e gentil, que pode cuidar das pessoas. Agora que Sage é uma pessoa nova e me trata bem, acredito que parte disso foi por sua causa. Por isso, te agradeço por ter nos juntado."

Suas palavras não foram menos impactantes que as de Cathy, ela ficou pálida como se tivesse sido esganada.

Sage sentiu seu corpo inteiro se fechar com isso. Ele ouviu tudo que ela disse, mas será que ela estava irritada? Era impossível de decifrar a expressão calma de Moira.

Cathy estava com tanta raiva que quase enlouqueceu e resistiu ao impulso de pular na garganta daquela mulher, mas não perdeu a compostura, apenas cerrou os dentes e a encarou, "Você não faz ideia alguma de como o Sage me amava."

Moira virou a cabeça para olhar para ele, dizendo com um sorriso pequeno, "Mas ele foi mesmo até o fim? Se o Sage não se importasse comigo, eu não teria feito nada com ele também."

O que acalmava Moira era que ele já disse com toda honestidade que, quando esteve com Cathy, ele não consumou totalmente o relacionamento deles.

Caso contrário, ela não estaria tão calma.

Enquanto Sage ouvia a rebatida dela, sentiu uma alegria no fundo de seu coração, mas não ousou comemorar, ele não sabia como elas iriam agir a seguir.

Se ele fosse impulsivo, poderia perdê-la.

Sage percebeu que o poder daquela mulher, mesmo sem segurar na mão dela, faria naturalmente qualquer um ir aos pés dela.

Assim como aquele Morgan, ela já teve um filho com outro, mas ele ainda corria atrás dela, Sage o odiava por isso.

Depois que todos esses pensamentos saíram da mente dele, não pôde deixar de olhar nervosamente para Moira.

Cathy olhou para Sage, pensando que ele lhe daria alguma confiança e estaria no seu lado. Porém, ele não tirou o olhar de Moira por nem um segundo. Desde que os dois entraram, ele nem sequer olhou para ela.

"Sage, da próxima vez que você marcar um encontro comigo, espero que ninguém outro apareça. Eu só quero você, mais ninguém." Cathy resolveu mudar o assunto para ele.

Sage olhou para ela, "Cathy, o único motivo pelo qual eu te chamei aqui era para você ver com os seus próprios olhos que eu já amo outra mulher. Por favor, esqueça o nosso passado, você tem que viver uma vida melhor."

Cathy sentiu como se tivesse levado um soco impiedoso no rosto. Ela se vestiu tão cuidadosamente, planejou cada detalhe, e aparentemente só veio para ser humilhada. Isto a fez perceber o quão ridícula ela parecia.

Desde que ela era jovem, ela nunca tinha sido tão humilhada assim antes. Nunca sequer fez algo tão ridículo assim antes.

Só ela conhecia o ódio em seu coração, que todas as suas esperanças haviam falhado e seu coração estava dilacerado.

Ela o encarou sentindo dor e tristeza, olhando para ele com os olhos cheios de ressentimento, "Sage, você vai se arrepender de me tratar desse jeito."

"Cathy, eu nunca quis fazer nada disso contigo, não quero que você se sinta mal, só quero que você viva a sua própria vida e não se meta na minha de novo." Mesmo a confortando, havia um traço de alerta nos olhos dele.

"Eu não quero, eu ainda te amo, você sempre vai ser o homem da minha vida. Mesmo depois do término, eu nunca consegui amar outro homem."

Ela estava sentindo perder o controle de suas emoções, não conseguindo segurar sua própria língua.

Moira franziu a testa ligeiramente. Ela havia subestimado o amor que Cathy tinha por Sage.

"Senhorita Turner, por que a senhorita está se sujeitando a isso?" Moira suspirou, ver uma outra mulher se humilhando desta forma a deixava mal, ela não queria que as coisas ficassem mais difíceis que já estão.

"Silêncio! Você não tem direito de falar aqui. Se eu não tivesse o largado, onde você estaria? Você não é nada." Ela riu descontroladamente de deboche.

A boca dela se curvou em um sorriso, "Eu acredito, sempre."

Vendo o sorriso dela, Sage conseguiu relaxar, mesmo que não completamente. Porém, ele achava que ela acreditava no que Cathy disse, por isso ele iria provar para ela pelo resto de sua vida que não era verdade.

E assim os dois foram embora enquanto Cathy estava sozinha no sofá, olhando para os copos de chá na mesa, bebendo todos um por um para esquecer sua dor, coberta de dor, ressentimento e ódio.

Um copo de chá caiu no chão. Por causa do tapete, ele não quebrou, mas a dor no coração de Cathy se agravou mais ainda.

Ela chorou por um tempo, então usou seu celular para ligar para Rory.

"Alô!"

"Venha me buscar."

"Senhorita, o que aconteceu?"

"Não pergunte. Eu só odeio o Sage, odeio ela, odeio todos eles." Cathy foi levantando sua voz gradativamente.

"Tudo bem, já estou indo aí." Rory respondeu rapidamente.

Cathy desligou o telefone, cerrou os dentes e foi até a janela francesa, dizendo com ódio, "Sage, você me obrigou a isso, me obrigou a ser sua inimiga. Se eu não posso ter você, ninguém mais pode! Se você não me ama, então vai me odiar. E eu nunca vou deixar você e a Moira ficarem juntos."

Depois de dizer isso, ela socou a janela com o punho fechado, quase quebrando o vidro. Imaginando ser o rosto daqueles dois.