Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 399

Do lado de fora da janela, o fim do ano se aproximava. Uma chuva fria caía pela janela com o céu nublado e sombrio.

Antes de seu pai desmaiar, os únicos presentes eram Rhett e Melissa. Agora, passado tanto tempo, a polícia ainda conseguiria obter provas da morte de seu pai?

Será que Melissa ainda poderia ser culpada por este crime? Mesmo que Melissa tenha uma vida inteira em sua frente, ela jamais se esqueceria de como Elias morreu. Antes da morte dele, Elias estava apontando o dedo dele furiosamente para ela, com muito ódio em seus olhos. O que será que Melissa fez com ele para ficar assim?

Atrás de Moira, um par de braços quentes envolveu sua cintura. Ela confortavelmente fechou os olhos e se aconchegou contra seu peito, sentindo a aura familiar. Somente em seu abraço ela poderia deixar de lado todos os seus pensamentos e poder relaxar no aconchego dele.

"Não vai demorar muito para a verdade sobre o meu pai ser revelada." Nestes últimos meses, Sage foi seu fiel escudeiro, sendo seu apoio sempre que precisava. Quando precisava de ajuda, ele estava por ela.

"Claro! Mas ainda sinto que a Melissa com certeza vai morrer sem contar o que foi que ela fez." Moira semicerrou os olhos e sentiu que mesmo por baixo de seu cadáver, aquela mulher ainda manteria segredos contra ela.

"Então precisamos dar um jeito de ter uma confissão."

"Eu tenho uma ideia." Moira estava claramente pensando em um jeito.

"Como?"

"Deixe eu falar com ela."

"O que? Claro que não." Sage sabia bem o que ela quis dizer com isso. Ela queria irritar Melissa e fazê-la confessar quando perdesse a sanidade pela raiva.

Moira se virou e olhou para ele, "Não se preocupe, eu só vou ficar na frente dela atrás do vidro, ela não vai poder me afetar."

Mesmo assim, Sage ainda estava preocupado, "Mas eu não quero que ela te machuque ou te faça se sentir mal."

Ela o confortou, "Eu estou bem, juro, já digeri tudo que tinha que absorver, agora temos que agir!"

"Você... Não, eu não permito que você vá." Ele já sabia que não podia impedi-la quando ela tem uma ideia, então só pôde apertar mais seu abraço. Querendo usar isto para expressar seu ressentimento.

Mas Moira já havia se decidido assim que ela soube que Melissa matou Rhett, ela iria atrás dela. Queria enfurecer Melissa, saber o tipo de ódio que sua ex-madrasta tinha por ela e pelo seu pai.

Enquanto isso, no aeroporto.

Dentro de um carro branco, uma figura pálida estava se enroscando, era Molly, esteve tão exausta neste único mês. A pele extremamente pálida, e seu corpo tão magro que nem parecia mais uma ser humana. Ela não tinha mais como salvar sua mãe, e até mesmo foi agredida por Layne.

Porém, quanto mais louca alguém como ela ficasse, mais imprevisível ela seria. Assim como ela estava, quando recebeu as notícias que Morgan voltou para seu país, ela queria que ele não voltasse para lá.

Adele era a motorista dela nesse tempo, ela também havia se demitido do Grupo Garcia, só fizera alguns favores para manter Molly por lá, e soube bem o que Molly planejara no momento em que viu o olhar dela.

"Você realmente precisa fazer isso? Acha que vale mesmo a pena?" Adele olhou para ela no banco de trás, com uma expressão de dúvida.

Poderia ser algo com a Moira? Por algum motivo, contanto que seja sobre a Moira, ele estava disposto a ouvir.

Provavelmente por isso que um ser apaixonado está disposto a fazer qualquer coisa por quem ama, até mesmo negociar com o inimigo!

Enquanto Adele observava Molly se sentar triunfantemente no carro de Morgan, ela pensou, de agora em diante, ela não precisava mais se preocupar com Molly, apenas deixá-la se virar sozinha! De qualquer forma, Melissa não era mais útil para ela, muito pelo contrário, ela manchou sua reputação.

Enquanto Molly estava sentada no carro de Morgan, ela esfregou seus olhos. Olhando para a calma e paciência dele como se estivesse o vendo pela primeira vez, ele parecia tão lindo quanto antes, talvez ainda mais.

Em menos de um mês, Molly experimentou duas das piores experiências de sua vida. A primeira, a prisão de sua mãe, a segunda, a agressão que sofreu, a sensação de ser pisada por alguém. Ela se sentia como uma pessoa que faria ela mesma querer vomitar, antigamente, se sentia uma nobre intocável, agora não era mais ninguém.

"Que negócio você tem para me contar?" Ele a encarou com calma.

Molly balançou a cabeça, "É melhor conversarmos quando nós dois estivermos a sós."

"É sobre a Moira?" Morgan perguntou novamente.

O coração de Molly já estava dolorido, e aquela foi mais uma facada nele. Mesmo sem poder ter a Moira para ele, por que ele ainda pensava dela? Por que Moira sempre tem que ter tudo e ela nada?

Sage estava com ela, nunca a abandonando, e agora Morgan faz qualquer coisa por ela, será que ele nunca vai superá-la e se apaixonar de novo? Nunca vai se apaixonar por ela?