Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 416

Quando Carlo chamou seu nome, já trazia um sinal de advertência.

Amor mudou um pouco de expressão, sorrindo e dizendo, "A propósito, já vi a Libby antes, ela é bonitinha. Mas é só isso que ela tem de personalidade mesmo."

Carlo olhou para ela com seus olhos penetrantes e as sobrancelhas curvadas, "Você não conhece ela, não fale sem saber."

Amor pegou a caneta de jade branca, mexeu nela com delicadeza e perguntou, "Então você conhece? Até onde eu sei, não faz nem um ano que estão juntos! Não me diga que se apaixonou pela aparência dela?"

Carlo franziu a testa, "Se você quiser ir para o meu casamento, você é bem-vinda. Mas se está aqui para fazer qualquer coisa contra a minha mulher, vá embora agora."

Quando Amor o ouviu dizer que Libby era sua mulher amada, seu coração ainda apertou. "Carlo, eu nunca estive no caminho da sua felicidade, só quero que você a reconheça como atriz, você não faz ideia do quão caótica a vida particular de um artista é. Você devia saber disso mais que eu, você já disse antes que nunca iria se casar e ter filhos com uma mulher da sua empresa, mas aqui estamos..."

"Ela é diferente." A voz firme de Carlo a interrompeu.

Amor olhou para ele, surpresa, dizendo com calma, "Então não vai nem ouvir o que eu tenho a dizer! Porque só pensa nela."

Ela então largou a caneta de jade e olhou para o homem belo e irresistível na frente dela, com um leve desejo porém indisposição em seus olhos.

"Já contou para ela sobre o nosso passado? Ela já me conhece?"

Ele mudou levemente de expressão, mas permaneceu quieto.

"É isso mesmo. Melhor não falar, não é? Nossos primos já devem ter se apaixonado antes. Não é uma piada a gente falar sobre isso?" Após isso, Amor se virou sem muita vontade de continuar.

Carlo não queria continuar ouvindo. Ele se levantou e olhou para Amor com um olhar afundado, "Se você veio aqui só para isso, pode ir embora."

Ela mordeu os lábios, pegando sua bolsa e olhando uma última vez para ele com desgosto ao dizer, "Acho que devia reconsiderar o seu casamento, você merece uma mulher melhor."

"Eu nunca vou me casar com outra mulher na minha vida que não seja ela." Atrás dela, a voz de Carlo era resoluta.

Os olhos de Amor brilharam com um olhar de arrependimento, "Tudo bem, não se preocupe, eu não vou causar problemas para o seu casamento, sou só uma convidada."

Porém, a falta de vontade e decepção nos olhos dela quando saiu da sala diziam outra coisa.

Os olhos de Carlo escureceram por alguns segundos, ele pressionou a chamada interna, "De agora em diante, não a deixe entrar."

"Sim! Vou falar com a recepcionista." Raiden respondeu.

O término do namoro de Carlo com Amor foi algo de quatro anos atrás, de forma um tanto dramática. Quando esteve namorando por um ano, Amor o seguiu até sua casa para conhecer os pais dele, os pais de Carlo ouviram sobre ela e logo ficaram muito animados. Aparentemente, o pai de Amor é um primo perdido de longa distância do pai de Carlo, tendo relação de sangue consigo por três gerações, mas Amor nunca admitiu esta relação familiar, ela sempre negará.

Foi só quando Amor apareceu e ela disse o nome de seu pai que os dois irmãos se encontraram novamente depois de quase trinta anos. Com essa relação entre eles, os pais de Carlo naturalmente se opuseram ao relacionamento deles dois. Naquele momento, Carlo perdeu seus sentimentos por Amor e resignificou a relação entre eles, ela é sua prima.

Amor ficou triste por muito tempo, mas no final, sob a pressão de seu pai, ela só pôde deixar Carlo ir embora. Os pais das famílias fizeram de tudo para impedir este relacionamento, pelo sofrimento dela, enquanto ela explorava o mundo para tentar esquecê-lo.

Nos últimos três anos, Carlo nunca mais falou com ela. Foi só quando ele propôs Libby que ela soube dele de novo, o homem de joelhos pedindo a mão de sua nova amada em casamento. Isso a motivou a vê-lo.

Ela voltou ao seu país para ver a garota com quem Carlo se casou. Ela provavelmente ainda não estava disposta a desistir daquele relacionamento que ela tinha naquela época e, em seu coração, naturalmente não gostava de Libby por isso.

Com a questão do roubo da bolsa, ela sentiu que Carlo valia a pena ter alguém ainda melhor, e não uma garota como Libby. Uma mulher rude e sem classe.

Talvez Amor não percebesse que não importa com qual mulher Carlo se casasse no final, ela não iria gostar, porque se aquela mulher não fosse ela, ela ficaria triste e decepcionada.

Porém, ela não sabia disso ainda, muito menos entendia.

Carlo estava sentado sozinho em seu escritório, esfregando as sobrancelhas com as palmas das mãos. Quando ele viu o apoio para caneta de jade branca no chão, ele apertou o botão da linha interna, "Raiden, pode vir aqui."

Ele entrou, "Sr. Brook, está procurando por mim?"

Carlo entregou a caneta e o apoio para ele, "Isto é para você, pegue e pode ficar com ele!"

Raiden olhou para ele em choque: "Isso... não é a caneta que o senhor tem usado esse tempo inteiro?"

"Não preciso mais dela agora, me dê a sua caneta e apoio." Não havia expressão alguma nos olhos de Carlo, uma indiferença que não deixava que os outros descobrissem seus sentimentos.

"Sim senhor." Raiden não se atreveu a perguntar mais, mas pensou, era por causa da jovem senhora que veio procurá-lo?

Enquanto isso, Libby e Moira estavam andando em um parque no centro da cidade. Libby já escolheu seu vestido de noiva, um vestido feito em outro continente com a ajuda de dezenas de pessoas, ela recebeu um croqui ainda não finalizado, mas para que haja tempo para fazê-lo, ela pediu para começar a produção.

A tia de Sage, Hester, estava participando da produção do vestido. Então elas não precisariam se preocupar, Moira sabia que o vestido seria tão perfeito quanto o do croqui.

"Ainda faltam vinte dias. Vão passar em um piscar de olhos, só preciso ficar atenta ao tempo." Libby olhou para sua amiga com um olhar pensativo.

"Fique à vontade e seja a noiva mais feliz do mundo! Carlo te ama demais!" Moira riu e a lembrou.

"Você faz parecer que Sage não te ama." Libby atirou de volta para provocá-la.

As duas amigas começaram a rir, passando um bom tempo juntas.

"Todos nós queremos ser felizes, e sinto que estamos no caminho para isso, sabe?" Moira olhou para ela, parecendo estar falando sério.

Libby não estava mais brincando quando respondeu com sinceridade, "Sim, acho que a gente vai ficar bem."

Enquanto isso, uma notícia se espalhava no mundo financeiro inteiro, a empresa de Layne anunciou intenções de outra fusão de empresas. A empresa em questão estava considerando a proposta dele, quando isto chegou aos ouvidos de Morgan, ele começou a se preocupar.

Parecia que ele não podia esperar mais pelo ataque, a hora era agora. Como Layne tinha 80% das ações de sua empresa, seria a melhor hora para Morgan chantageá-lo e comprar tudo dele. Se a empresa de Layne começar a se juntar com outras, as ações seriam mais difíceis de obter e tudo ficaria mais confuso. Não havia mais tempo para pensar, só agir.

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