Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 49

No início da manhã...

Moira acordou às sete e desceu com o filho para tomar café da manhã. Depois de comerem, ela o levou à escola. Às oito, já estava com tempo livre.

Planejava cozinhar o almoço para si mesma. Depois de fazer compras, voltou para o edifício. Quando estava indo pegar o elevador, viu que a porta estava se fechando e gritou com pressa: "Segura a porta, por favor".

Com isso, ela rapidamente se enfiou lá dentro, segurando as sacolas com vegetais. No entanto, quando viu o homem no elevador, os olhos claros dela se arregalaram no mesmo instante, e ela fez uma cara feia.

"Você... Por que você tá me procurando de novo?" Moira lançou um olhar feroz ao homem alto.

"Quem disse que eu tô te procurando?" Perguntou Sage com um sorriso frio.

A voz dele era indiferente como sempre, com nenhum calor.

Até quando ele a encarava, tinha firmeza no olhar. Era também como se tivesse uma profundidade que ela não conseguia penetrar.

Moira se sentia sufocada. Tinha estudado arte e costumava ter sangue-frio. Só que, não sabia por quê, parecia ficar com raiva sempre que o encontrava.

Isso a irritava muito. Ela apertou o botão para ir ao próprio andar e não pretendia ignorá-lo. Mas aquilo era um pouco estranho. Por que o homem não apertou nenhum botão? Será que estava indo para o mesmo andar que ela?

O elevador era muito rápido, chegou em apenas alguns segundos. Uma voz robótica avisou que haviam chegado, e a porta se abriu. Moira saiu de imediato.

Atrás dela, podia ouvir o som de passos firmes.

Ela mordeu o lábio e se virou, olhando para ele um pouco irritada e envergonhada. "Você disse que não veio me encontrar, então o que tá tentando fazer?"

Sage apertou os lábios finos e sedutores. Ele continuou andando e passou por ela, deixando-a para trás, furiosa e com vergonha.

O homem caminhou até a porta na frente dela, esticou o dedo fino e inseriu a digital no mecanismo para entrar.

Moira ficou sem reação. Os belos olhos dela se arregalaram, e ela perguntou sem pensar: "Você mora aí?"

Sage olhou para ela com frieza. A porta do apartamento se abriu, e ele entrou com um movimento gracioso. Logo depois, bateu a porta.

Moira ficou ali parada segurando a sacola com os vegetais. Estava completamente atordoada e perplexa.

Que saco! Ela devia ter imaginado que os três apartamentos tinham sido comprados por ele, pois foram decorados de uma maneira tão luxuosa e de alta classe que nem mesmo os pais comuns seriam capazes de fazê-lo. Havia lugares ainda maiores no prédio, com mais de duzentos metros quadrados, então por que tinha precisado fazer até uma reforma? Nesse momento, era tão óbvio.

Droga, agora que o cretino tinha comprado tudo, ele morava do outro lado do corredor.

Será que ela teria que olhar para a cara desse homem todos os dias? Sentia-se como se tivesse engolido uma mosca.

Moira usou sua impressão digital para abrir a porta. Depois que entrou, dava para perceber que estava de mau humor.

Ela ficou um tempo olhando furiosa para a própria porta, como se quisesse atravessá-la e encarar o homem do outro lado do corredor. Estava muito frustrada que ele havia se mudado para lá.

Isso afetava a forma como ela se sentia.

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