Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 64

Moira não se importou com o preço dessa vez, apenas escolheu as roupas que combinavam com o filho. Assim que entrou na loja de roupas, sentiu-se atraída pelo estilo fofo de um vestidinho de princesa, então passou os dedos pelo tecido. Os olhos dela brilhavam enquanto ela olhava para o design perfeito da roupinha de menina.

"Mamãe, se gostou do vestido, você e o papai podem me dar uma irmãzinha. Aí você compra a roupa pra ela, que tal?" O filho dela teve uma ideia maravilhosa.

O belo rosto de Moira ficou corado no mesmo instante, e ela tirou as mãos do vestidinho. "Quem disse que eu quero outro filho? Ter você já é o suficiente pra mim.”

Além disso, mesmo se ela fosse ter outro filho no futuro, com certeza não seria com esse homem de novo.

Sage apertou os olhos, mas ficou em silêncio.

Moira escolheu três conjuntos de roupas para o filho. Na hora de pagar, deu mais de mil dólares. Ela pegou o cartão preto e o entregou ao balconista.

Depois de pagar pelas roupas, Moira levou a criança ao supermercado. Lá, pegou um carrinho e colocou o menino dentro, pois ele adorava andar assim pelo lugar.

Ela foi para a seção de comidas escolher o que cozinharia hoje. Sage quase nunca ia ao supermercado e ficou observando a mulher comparando as marcas diferentes. Para ele, era claramente a mesma comida, mas ela ainda demorava um instante para escolher.

Contudo, ele foi paciente e esperou por ela. Todas as mulheres em volta dele o olhavam, atraídas pela beleza do homem, mas ele não podia fazer nada quanto a isso.

"Que tal jantar peixe?" Perguntou Moira ao filho.

"Eu quero comer camarão."

"Tudo bem então! Vou escolher alguns frescos e já volto.” Moira foi até a seção de frutos do mar e pegou um tanto de camarão antes de retornar.

Demoraram meia hora para comprar a comida. Durante esse tempo, Moira ficou encarregada de comprar as verduras, e Sage ficou encarregado de cuidar do filho e do carrinho.

Depois de saírem do mercado, os três pegaram o carro e voltaram ao prédio. Quando chegaram, havia um caminhão estacionado na rua.

Quatro ou cinco entregadores fortes estavam carregando mobília, ocupando o elevador todo.

Nesse momento, uma pessoa elegante se aproximou por trás. Moira, que estava esperando o elevador, virou a cabeça e viu que era Morgan.

Morgan também percebeu quem eram os três. Olhando com carinho para Moira, disse: "Vou me mudar pro apartamento hoje. Depois que eu limpar, você pode subir pra tomar um café quando tiver tempo".

Em seguida, ele cumprimentou Sage educadamente. "Olá, Sr. Maxwell."

"Você vai morar aqui?" Perguntou Sage. Seu tom foi claro e frio, e as sobrancelhas dele estavam franzidas.

"Sim, moro no andar de cima em relação ao apartamento de vocês", respondeu Morgan, lançando a Moira um olhar cheio de afeto. "No futuro, a gente vai ser vizinho."

A expressão de Sage se tornou sombria por algum motivo inexplicável. Essa mulher ainda estava metida com homens, e agora também ia deixar o amante morar no andar de cima? Seria conveniente para ela ter um caso?

"Você é amigo da minha mamãe?" Lucas olhava com cautela para Morgan.

Ele deu um sorriso gentil ao menino. "Sim, sou o Morgan Sanchez, amigo da sua mãe faz vários anos."

Nesse momento, o elevador na frente deles chegou. Moira foi a primeira a entrar, e Sage e o filho a seguiram. Morgan também entrou depois deles.

Os dois homens, igualmente atléticos e bonitos, estavam lado a lado no elevador, com a criança entre eles. Atrás dos dois estava Moira, pequena e esbelta, encostada na parede. Quando ela olhou para Morgan, não conseguiu evitar ficar um pouco triste.

No passado, o que ela mais gostava de ver na vida eram as costas daquele homem, porque cada vez que o via partir, percebia o quanto não queria ficar sem ele. Somente quando estava olhando para as costas dele que ela parou para pensar no passado.

No momento em que os olhos dela brilhavam devido às doces memórias, Sage virou a cabeça e lançou a ela um olhar frio. Isso fez Moira entrar em pânico e abaixar a cabeça.

A expressão de Sage voltou ao normal, mas dava para perceber nela um certo desprezo!

O elevador parou no 24º andar. Sage levou o filho para fora. Quando Moira os seguiu, conseguia sentir com clareza o olhar de Morgan nas costas dela. Quando as portas do elevador se fecharam, o homem lá dentro sentiu-se relutante.

Sage conduziu o filho até a porta e a abriu. "Entra", disse ele ao menino.

"Mas eu quero ajudar a mamãe a cozinhar", disse Lucas de repente.

"Não precisa, você só vai atrapalhar. Ela consegue cuidar disso sozinha." A voz de Sage era gélida, completamente desprovida de emoção humana.

Moira ficou um pouco chateada. Era bom que o filho quisesse ajudá-la, então por que esse homem estava sendo tão cruel?

"Lucas, vai brincar um pouco. A mamãe logo vai cozinhar pra você." Moira sorriu e fez carinho na cabeça dele antes de abrir a porta e entrar.

O menino entrou no apartamento do pai. Ele ergueu os olhos e sugeriu ao homem: "Papai, que tal você tocar piano pra mamãe cozinhar ouvindo música? Isso deixaria ela muito feliz".

"Não dá, eu tô ocupado", respondeu Sage com calma.

"Ah! Então eu toco!" O menininho teve que divertir a mãe sozinho.

Moira estava lavando os legumes quando ouviu alguém tocando piano. No momento em que ouviu a melodia, soube que era o filho praticando o instrumento. Isso a fez sorrir. Estava de bom humor agora.

Na casa de Morgan... Molly não tinha conseguido ir atrás dele na empresa, então pensou em ir à casa dele. Mas a porta estava fechada, e ela não conseguia entrar, uma vez que ele tinha mudado a senha da fechadura.

Ela ficou tocando a campainha por um tempo, entretanto ninguém abriu a porta. Em vez de desistir, foi perguntar aos seguranças onde ele estava. Contudo, eles disseram a Molly que Morgan não voltava para casa havia alguns dias.

Ela ficou sentada no carro, em choque. Será que ele acabou se mudando para se esconder dela?

Molly estava com tanta raiva que deu um soco no volante. Era tudo culpa de Moira. Agora ela não conseguia nem encontrar Morgan... Para onde ele poderia ter ido?

Lucas gostava muito de comer camarão salgado, e era também um dos pratos que Moira fazia melhor. Durante a refeição, ela ajudou o filho a descascar os camarões, mas percebeu que o homem à frente dela tinha um forte ar de tristeza.

Ela não pôde evitar franzir a testa. O que tinha feito para ofendê-lo? Meditando sobre o assunto, pensou em como não tinha conversado quase nada com ele a tarde toda. Do que ele estava com raiva, então?

Enquanto ela tentava entender o que estava acontecendo com Sage, o menininho, que estava comendo camarão, perguntou de repente, curioso: "Mamãe, por que aquele moço do andar de cima se mudou pra cá? Vocês eram bons amigos mesmo no passado?"

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