Encontros do Destino Após Longo Adeus romance Capítulo 127

O olhar indiferente de Benício varreu-a: "Minha resposta continua a mesma de antes, terminamos e cada um deve seguir seu caminho sem mais se envolver um com o outro."

Vendo que ele se recusava a responder diretamente sua pergunta, Joana, emocionalmente agitada, interpretou erroneamente que ainda havia uma chance de reconciliação.

Ela jogou os hashis de lado e lançou-se sobre ele, abraçando-o por trás enquanto as lágrimas caíam copiosamente, rapidamente umedecendo sua camisa branca.

"Eu perguntei se você ainda me ama, você não quer responder diretamente, isso significa que você ainda me ama, certo? Tem que ser assim, com certeza é! Benício, eu te amo, meu amor por você nunca mudou, vamos voltar, por favor!"

"Seu amor por mim nunca mudou?"

Benício repetiu suas palavras, como se murmurando, mas também questionando.

Ele deu um riso frio: "Se o seu amor por mim nunca mudou, então por que você marcou encontro com Olavo às escondidas? E por que enviou mensagens ambíguas para ele?!"

Joana sentiu sua cabeça zumbir como se atingida por um raio, ficando paralisada.

"Você... como você sabia? Essas mensagens eu claramente... claramente as havia apagado..."

Joana mordeu o lábio, lembrando-se das tolas ações impulsivas passadas, e fechou os olhos, sem forças.

Benício sempre foi uma pessoa gentil, raramente tratava os outros com frieza. As poucas palavras que ele disse já o haviam cansado. Ele massageou a testa, respirou fundo e então se acalmou.

"Eu realmente não pretendia dizer essas coisas, eu pensei que após o término, preservar a dignidade básica um do outro era a moral básica de um adulto. Mas você insiste em me procurar repetidamente, então eu tive que te lembrar."

"Quanto a como eu soube" - ele pausou, e então continuou: "Olavo me enviou todas as mensagens e textos que você enviou para ele, e ainda me aconselhou a 'te controlar, para não sair por aí enojando as pessoas'."

Joana balançou, quase incapaz de se manter de pé.

Olavo havia visto?!

Depois de um momento, ela começou a soluçar e se defender.

Benício prontamente segurou-a enquanto ela balançava, colocando-a com cuidado numa cadeira e falou seriamente, palavra por palavra: "Joana, chega, vamos seguir nossos caminhos e não perturbe mais minha vida. Você também deve buscar a vida que deseja."

Tendo dito isso, ele se virou para sair, mas foi detido por Joana puxando seu braço.

Com os olhos vermelhos fixos nele, Joana perguntou com os lábios tremendo, sua última dúvida: "Você me recusa... é porque... você gosta de Nadia? Eu sei que seu pai gosta muito dela, e está tentando juntar vocês dois. Eu quero saber sobre você, você gosta dela?"

Benício ficou em silêncio por um momento, e então levantou aqueles olhos calorosos e firmes para encará-la, sem desviar: "Sim, eu gosto dela, estou tentando conquistá-la."

Nos mínimos detalhes de sua expressão, Joana viu a verdade cristalina.

O coração dela tremeu novamente, e sua voz saiu rouca.

"Não, você definitivamente não gosta dela, você definitivamente não gosta desse tipo de garota, eu tenho certeza!"