Encontros do Destino Após Longo Adeus romance Capítulo 163

Vendo Nadia com dificuldade, Bruno se ofereceu para ajudar: "Deixe-me ajudá-la, isso deve estar cansativo para você."

"Não tem problema, eu..."

Embora Bruno fosse um amigo de infância, para Graziela ele era um homem desconhecido, e ela se sentia desconfortável em ser ajudada por ele.

Mas no instante seguinte, seu braço se aliviou, e de alguma forma Graziela, que estava apoiada em seu ombro, deslizou para os braços de Bruno.

Nadia: ......

"Hã? Hã? Por que de repente parece tão mais espaçoso?" - Graziela, fingindo confusão, encostou a cabeça no peito largo de Bruno, e suas mãos se moviam como limpadores de para-brisa.

O rosto de Nadia esquentou, e ela batucava os dedos dos pés no chão, constrangida.

Que vergonha!!!

Ela tentou consertar a situação: "Graziela está bêbada, não foi de propósito, ela normalmente... normalmente não age assim."

Bruno não levou a sério e, despreocupado, acenou com a mão. Mas a lembrança da mulher em seus braços se gabando o fez rir.

O riso atravessou seu peito e chegou aos ouvidos de Graziela, que também sorriu involuntariamente.

Ao chegarem à confeitaria, viram um homem desconhecido parado na entrada.

O tempo estava quente, e a maioria das pessoas vestia roupas leves, mas o homem à frente usava um boné de beisebol, um traje que destoava.

Nadia pensou que ele estava lá para comprar doces e se aproximou com um sorriso discreto para explicar: "Bom dia, veio comprar doces? Hoje estamos fechados, mas amanhã após as 9 horas, estaremos abertos."

O homem, que inicialmente estava de costas para ela, virou-se ao ouvir sua voz, com um olhar fugidio e um ar de pânico: "Tudo bem, entendi." - Disse ele, abaixando o boné e correndo embora rapidamente.

Que estranho.

Já era noite, e Bruno já havia ajudado Graziela a se sentar no banco de trás do carro, Nadia não pensou mais nisso e também entrou no carro.

Ela passou a noite sem sonhos e, no dia seguinte, esqueceu o incidente.

Até que uma semana depois, ela começou a ver uma série de avaliações negativas sobre sua loja em um aplicativo de resenhas.

Nadia falou com calma e de forma controlada: "Mas, em geral, como um cliente comum pensaria nisso? Os consumidores normais se preocupam se é gostoso, se os ingredientes são seguros, se o preço vale a pena, a menos que..."

Graziela cruzou os braços e ponderou por um momento, depois seus olhos se arregalaram.

"A menos que... seja um concorrente tentando nos prejudicar!"

Nadia assentiu novamente: "Exato, um verdadeiro cliente apenas pensaria que esta é uma nova loja, como eles poderiam pensar no problema do formaldeído, a menos que seja alguém da concorrência, uma pessoa com experiência que pensaria nisso."

"Maldição! Vou lá e acerto as contas com eles agora mesmo!" - Graziela arregaçou as mangas e estava pronta para sair, mas foi segurada por Nadia.

"Existem várias outras lojas concorrentes nesta rua, como você sabe quem foi?"

Graziela parou: "Eu vou investigar uma por uma, quem ousar fazer isso pelas minhas costas vai ver só!"

Nadia balançou a cabeça, impotente: "Você é muito impulsiva, o que precisamos fazer agora é responder às avaliações negativas e, depois, sentar e pensar em uma estratégia."

"Tem razão." - Graziela pensou um pouco e sentou-se novamente.