Encontros do Destino Após Longo Adeus romance Capítulo 189

O Rolls-Royce Cullinan preto acabara de entrar na avenida principal quando, por azar, encontrou um semáforo vermelho, daqueles longos de 90 segundos.

Olavo pegou o celular casualmente e ligou para a Sra. Costa.

"Sra. Costa, não precisa preparar jantar para mim esta noite, vou comer fora."

"Ah, e por favor, poderia pegar o conjunto casual no armário e passá-lo para mim?"

A Sra. Costa ficou claramente confusa por um momento, lembrando-se de que o Sr. Ramos sempre usava roupas formais.

Ela perguntou: "Passar qual conjunto?"

Olavo: "Todos eles."

A Sra. Costa ficou confusa novamente. Todos eles?

O Sr. Ramos estava planejando vender as roupas?

Sem hesitar, a Sra. Costa desligou o telefone e correu até o guarda-roupa do quarto principal no segundo andar.

Abrindo as portas do armário, todas as roupas estavam organizadas por categoria.

O que primeiro chamou sua atenção foram os ternos e camisas de cores sóbrias e design simples, pendurados no meio.

Olhando para o lado mais à esquerda, ela mexeu nas roupas até encontrar suéteres, jaquetas e outras peças casuais.

Contando-as, havia muitas. A Sra. Costa, olhando para a pilha de roupas casuais, mergulhou em pensamentos.

O Sr. Ramos estava planejando vender tudo isso? Que pena, muitas ainda estavam com as etiquetas.

Felizmente, as roupas estavam penduradas e não muito amassadas, então passá-las não levou muito tempo.

Quando Olavo chegou em casa, todas as roupas já estavam passadas conforme ele havia pedido.

"Obrigado, foi um trabalho e tanto, Sra. Costa. Pode ir para casa agora."

Ah, certo, a Sra. Costa apressou-se escada abaixo, murmurando sobre como o dinheiro foi fácil de ganhar hoje.

Depois de um bom banho e de deixar o cabelo bem volumoso com o secador, Olavo gastou mais de meia hora escolhendo as roupas.

"Que coincidência, eu estava justamente pensando em tocar a campainha. Senhoritas, o que gostariam de comer esta noite? Eu convido, para comemorar!"

Graziela brincou: "O que foi? Seu tio te pagou um salário?"

Bruno riu timidamente: "É, meu tio me deu um belo envelope vermelho, e eu estava aqui sem saber onde gastar."

Ele sorria, olhando ocasionalmente para a reação de Nadia.

"Que pena, nós já temos um compromisso para jantar fora, com alguém que nos ajudou muito."

"Ah? Um benfeitor? Que benfeitor?"

"A pessoa que nos ajudou com aquele problema no hospital. Já combinamos tudo, estamos de saída."

Bruno sorriu sem jeito e perguntou: "Posso ir com vocês? Eu pago. Também quero agradecer pela ajuda, sem ele, vocês ainda estariam preocupadas."

Hmm, isso é complicado. Pensando na relação especial entre Olavo e Nadia, Graziela não sabia o que decidir e olhou para Nadia, que parecia indecisa.

Nadia achou que não havia problema e acenou com a cabeça: "Vamos, todos juntos."