Jacó Domingos olhava para Ronaldo Mendes de cima, com desdém: "O Grupo Domingos não trabalha com ingratos."
"O que você quer dizer?"
"A família Farias já sabe a verdadeira razão da loucura da senhorita, estão a caminho."
"O quê?" Ronaldo Mendes ficou visivelmente assustado: "A família Farias... família Farias... não fui eu, eu não forcei a senhorita a enlouquecer, foi Nilza Lisboa. Ela que foi atrás da minha esposa, inventando que estava grávida, isso que a levou à loucura."
"Guarde essas explicações para a família Farias." Jacó Domingos chutou Ronaldo Mendes, que se agarrava à sua perna, e se virou para ir embora.
Eu olhei desafiadoramente para Nilza Lisboa: "A família Farias não vai te deixar em paz."
"Não fui eu, não fui eu." Nilza Lisboa recuou dois passos, aterrorizada: "Eu só queria que eles se divorciassem."
Jacó Domingos pegou minha mão: "Vamos, vamos comer em outro lugar. Deixemos este aqui para a família Farias."
Antes de sair, meu olhar significativo caiu sobre Silvia Rocha.
Silvia Rocha estava pálida de medo.
No caminho para fora, meu olhar caiu sobre a mão que Jacó Domingos segurava.
A mão de Jacó Domingos era bonita, com dedos longos e veias proeminentes no dorso, mas não de uma forma desagradável, parecendo muito suave. A temperatura da palma da sua mão era quente, e eu sentia esse calor se espalhando pelo meu corpo.
Chegando à porta, vi vários carros se aproximando ao longe. Eles pararam na frente do hotel, e um grupo de homens vestindo ternos pretos e óculos escuros desceu, ameaçadoramente.
O homem que liderava acenou para Jacó Domingos e agradeceu.
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