Engano Fatal: A Virada de Beatriz romance Capítulo 96

— Eu só estava pensando no bem da escola, queria que a Beatriz Mendes desse uma explicação, mas ela negou tudo e ainda me acusou de espalhar boatos! Todos sabem o quanto ela é suja!

Assim que terminou de falar, algumas pessoas que invejavam Beatriz Mendes também começaram a se manifestar.

— É verdade, Beatriz Mendes saiu pra beber de madrugada, temos até fotos.

— Toda vez desce de carros de luxo diferentes, sempre com um homem, bem íntimos, e no fim vão juntos para o corredor. Ninguém sabe o que fizeram lá!

— Diretor Damasceno, o senhor precisa lidar com isso direito, imagina se a história se espalha, e a reputação da nossa Universidade A?

O Diretor Damasceno franziu a testa.

— Aluna Beatriz, isso é verdade?

Beatriz Mendes soltou um sorriso frio, prestes a responder, quando uma voz frágil soou de longe.

— Diretor Damasceno, por favor, não fique bravo. Minha irmã pode até ter ido ao bar, mas tenho certeza de que ela nunca venderia o próprio corpo!

Helena Mendes parecia ter acabado de saber da notícia. Chegou trêmula, os olhos vermelhos, e se curvou várias vezes, pedindo desculpas.

— Desculpa, gente. Minha irmã trouxe problemas pra vocês. Eu peço desculpas por ela. Ela quase nunca vai a bares, só de vez em quando pra beber um pouco… Prometo que vou conversar mais com ela, então, por favor, parem com isso…

Os colegas ao redor trocaram olhares, surpresos. No fundo, admiravam Helena Mendes, que fez questão de vir até o departamento de computação para defender Beatriz Mendes.

O olhar de Helena Mendes ficou ainda mais satisfeito.

Ela só tinha postado duas fotos e espalhado alguns boatos ambíguos, mas o efeito foi melhor que o esperado.

Beatriz Mendes riu.

Afinal, essa era a estratégia favorita de Helena Mendes: fingir pedir desculpas por ela, mas, na verdade, confirmar indiretamente que Beatriz Mendes ia sempre ao bar e bebia com homens mais velhos.

Com a situação sob seu controle, Helena Mendes ainda quis atiçar mais o fogo.

— Irmã, explica pra todo mundo, não precisa…

— Helena Mendes, que nojo de você!

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