Entre o amor e a vingança romance Capítulo 1030

Esfregando as palmas das mãos, o trio trocou olhares rápidos entre si.

O homem alto e sinistro que os liderava mal conseguia se conter. “Eu vou primeiro!” Ele caminhou em direção às correntes enquanto falava com os olhos cheios de avareza.

Quando o homem estava desabotoando as roupas da mulher, de repente sentiu um formigamento nos dedos. Parecia desconcertante, como se houvesse dezenas de milhares de formigas roendo-o.

Isso o fez pensar que devia ser por causa de sua falta de contato com mulheres e de tocar uma criatura tão celestial pela primeira vez que provocou aquela agitação em seu coração que, por sua vez, levou à dormência e à sensação de queimação nas pontas dos dedos.

Despi-la é apenas o começo. Somente o que vem depois é o verdadeiro negócio!

Suportando conscientemente aquela dor penetrante, o homem continuou a trabalhar nos botões. Um, dois, três... São cinco no total. Quando chegou ao quarto, a dor nas mãos já o fazia se contorcer e tremer.

“Minhas mãos...” o homem uivou de repente.

Enquanto se preparava para curtir o show, Heidi se assustou com os gritos do homem. “O que é esse barulho? O que há de errado com suas mãos?”, ela perguntou com uma carranca.

Ambas as mãos do homem doíam tanto que ele não conseguia mais dizer qual delas doía mais.

Se no início fosse semelhante à sensação de ser roído por formigas, suas mãos agora pareciam estar sendo mergulhadas em óleo fervente. A dor era tão insuportável que até fez sua voz vacilar. “Minhas mãos... Dói... Não consigo mais movê-las! Isso machuca muito! Me ajude! Por favor!”

As coisas foram de mal a pior para o homem que caiu, meio ajoelhado diante das correntes. Ele estava com tanta dor que estava suando muito e perto de desmaiar.

As massas pensavam na mulher, vestida com um vestido branco esvoaçante, com os olhos tampados por uma faixa branca e os braços e as pernas contidos, como um objeto terreno de desejo. Agora, com o homem prostrado diante dela pedindo perdão, aquela cena evocou a sensação de que ele estava implorando sinceramente a uma deusa por sua misericórdia.

Eles ficaram chocados consigo mesmos por conceberem uma noção tão peculiar, mas foi isso que sentiram em relação às imagens que viram com seus próprios olhos.

Caminhando ao lado dele, Heidi acertou o homem com um chute. “Ah, pare de choramingar e vá em frente! Gastei um bom dinheiro para o seu prazer, então não me irrite agora!”