Entre o amor e a vingança romance Capítulo 678

"Hmph!"

Yara gritou, abaixando o olhar, tentando indicar para Martin que ele deveria tirar a fita de sua boca.

"Por que? Tem algo a dizer?" Martin pressionou seus dedos brutalmente contra suas bochechas.

Yara se encolheu ao seu toque.

Agora que estava desprotegida, o toque de Martin parecia particularmente repugnante, mas como ele se recusava a tirar a fita, não havia como ela falar com ele. Só podia observar o homem bruto ter seu momento com ela.

Preciso impedi-lo! Preciso dizer a ele que não sou a Natalie!

"Hmm... mmm!"

Yara continuava balançando a cabeça, esperando que isso significasse algo para Martin.

Ele passou os dedos em seu rosto, apertando as bordas da fita. Justo quando ela pensou que ele estava prestes a retirá-la, desceu a mão, para horror dela.

"Mmm!"

O que ele pensa que está fazendo? Não vê que sou outra pessoa? Seu idiota!

Sua teimosia apenas estimulava Martin. Ele pegou a câmera novamente, provocando: "Eu sei que você é uma raposa astuta, Natalie. Não vou deixar você escapar uma segunda vez. Você é toda minha esta noite, então pare de pensar em fugir de mim. Ainda há mais por vir. Isso é apenas o começo."

O corpo de Yara estremeceu ao ouvir Martin chamá-la novamente de Natalie.

O que está acontecendo? Por que ele está me chamando pelo nome dela?

Será que me confundiu? O que vai acontecer? Ele vai fazer comigo tudo o que planejava fazer ela esta noite?

Não!

Lágrimas escorriam pelas bochechas de Yara à medida que a gravidade do momento se impunha.

Não havia nada que ela pudesse fazer para se libertar.

Tudo o que podia fazer agora era xingá-lo e se vingar dele quando tudo acabasse. Ela prometeu que responsabilizaria Martin por tudo o que ele fez com ela.

Dúvida se misturava à sua fúria em relação a aquele homem, enquanto aguardava seu destino inevitável.

Ela não podia deixar de se perguntar o que o fez confundi-la com Natalie, mas o que aconteceu a seguir não permitia que ela tivesse o luxo de ponderar sobre a resposta de sua pergunta.

Martin colocou a câmera de lado e pegou um chicote, e uma longa e árdua noite começou para Yara.

Ela estava tão angustiada que veias vermelhas saltavam em seus olhos. No entanto, só podia aceitar impotente os atos bárbaros, como uma marionete.