Entre o amor e a vingança romance Capítulo 759

“Sr. Gale…”, antes que Thomas pudesse falar mais, desligou.

Sua aparência elegante e civilizada ficou desgrenhada em apenas alguns dias. Rugas começaram a aparecer em sua testa e nos cantos dos olhos. Além disso, seu cabelo preto ficou grisalho. Mesmo tendo apenas cinquenta anos, parecia um homem de setenta.

Seu braço desabou, fazendo com que o celular caísse no chão com um baque alto.

O medo em seu coração era como um buraco negro engolindo-o inteiro.

King havia determinado que ele era inútil. Ele lidava com Thomas e Farmacêutica Dexmed como se estivesse levando o lixo para fora. Não que estivesse com medo de terminar com eles. Era apenas preguiça. O último aviso que Gale deu foi o suficiente para assustá-lo.

Ele viu aquelas cobaias com seus próprios olhos. Apenas imaginar ser tratado de forma tão desumana foi o suficiente para fazê-lo desmoronar.

“Estou pronto para…”, ele se sentou na sala de estar vazia. Não havia ninguém prestando atenção nele. Parecia um cachorro abandonado: “Eu tinha um futuro brilhante pela frente. Como fui acabar assim?”

Ao mesmo tempo, Natalie estava rastreando a localização de Yara.

“Enviamos muitas pessoas para encontrá-la, chefe, mas não está em lugar nenhum”, relatou Yandel: “É como se tivesse desaparecido sem deixar vestígios.”

“Então, de fato, há alguém a apoiando”, Natalie franziu as sobrancelhas, mas não estava surpresa: “Entendi, Yandel. Continue procurando.”

“Entendido!”

Depois que a ligação terminou, ela andou de um lado para o outro, estava tão concentrada em analisar a situação que esqueceu que estava descalça.

No momento em que Samuel empurrou a porta e entrou, viu uma figura esguia em uma camisola branca vagando pela sala. O luar pousou em seu rosto, envolvendo-a com uma camada de luz prateada. Ela estava deslumbrante.

Seus cílios tremularam levemente. Seus olhos eram como água caindo enquanto seus lábios finos estavam levemente franzidos juntos.

Ela passeava pelo chão com seus pezinhos descalços. Todos os dez dedos de seus pés eram brancos e macios, como sementes de lótus.

Sua garganta se apertou ao sentir o sangue ferver.

“Quem é teimosa aqui?”, Natalie o encarou.

Esse único olhar o levou a beijá-la nos lábios arrogantemente.

“O que está fazendo, Samuel?”

“Você não está cooperando”, havia um toque de advertência em sua voz rouca.

De que bobagem ele está falando? Ela franziu as sobrancelhas, confusa.

Ele beijou profundamente e com força, o que a fez ter dificuldade para respirar. Após um longo tempo, a soltou e passou o dedo em seus lábios: “Ainda vai dizer uma coisa tão sem coração?”

A moça estava corada, e seus olhos tentando desviar: “Sei que está fazendo pelo meu bem. Não vou repetir.”