Entre o amor e a vingança romance Capítulo 767

Os quatro sentaram-se em um bar. Yandel acenou para um garçom e ordenou que trouxesse a garrafa do vinho que havia levado pessoalmente mais cedo.

Pouco depois, a bebida foi entregue. Porém, ao invés de taças de vidro, o empregado levou consigo pequenos copos de barro para servir o vinho.

Yandel abriu o vinho e o ambiente foi envolto com o aroma rico e doce do vinho que cheirava levemente a flores de ameixeira.

Logo, entregou uma taça a Natalie e disse: “Chefe, este é um vinho muito especial que trouxe de Loang para você. Não é possível encontrá-lo à venda, pois é feito exclusivamente para a família real Loang. Sei que aprecia um bom vinho, então fiz um grande esforço para consegui-lo para você.”

Yandel nunca havia revelado sua origem familiar. Entretanto, a jovem adivinhou que ele pertencia a uma família nobre de Loang.

Ross e Lia ficaram surpresos quando ouviram sobre o vinho.

“Como conseguiu este vinho real?” Lia o observava com surpresa.

“Acabei de lembrar que você é de Loang, certo?” Ross de repente perguntou ao colega.

Yandel assentiu e tomou um gole da bebida de seu próprio copo. “Sim, sou, mas lá não é mais a minha casa. Agora, meu lar é onde quer que a chefe esteja.”

Ross e Lia se entreolharam.

Sempre que Natalie não estava por perto, o amigo era rápido e eficiente em seu trabalho e em sua vida. Porém, na presença de sua patroa, ele era uma pessoa diferente.

Ao tentar recordar, perceberam que Yandel nunca havia falado sobre sua vida e agia como se a jovem médica e seu trabalho fossem tudo para si.

Uma pessoa só agiria dessa maneira se tivesse sido profundamente ferida em seu passado.

Todos já haviam sido machucados por suas famílias antes e entenderam que era melhor não perguntar. Então, ninguém resolveu questionar.

Natalie levantou a taça e disse com um sorriso: “Foi o destino que nos uniu, e sou abençoada por estar sentada aqui com vocês apreciando esta taça de vinho raro. Vamos aproveitar este momento e deixar todos os nossos problemas para amanhã!”

Era realmente raro para eles terem uma pausa de tudo.

O bom humor da jovem os contagiou, e logo, todos estavam rindo e bebendo alegremente juntos.

O vinho era realmente bom, mas eles tinham apenas uma garrafa para dividir entre os quatro.

Depois que a terminaram, Yandel acenou para um garçom e ordenou que ele trouxesse mais vinho.

A Dream não havia apenas virado o jogo, mas a empresa também se expandiu exponencialmente. Os quatro apreciavam o sucesso, fizeram brindes e terminaram até a última gota de todas as garrafas que Yandel havia encomendado.

Natalie estava deitada no sofá do bar, abraçando uma garrafa de vinho e o álcool havia deixado suas bochechas coradas.

Naquele momento, seu telefone começou a vibrar.

“Chefe, seu telefone está tocando.” Seu colega de trabalho gritou.

A jovem estava confusa devido ao seu estado de embriaguez. Ela o ignorou e fechou os olhos.

Yandel, que havia bebido um pouco demais, nem olhou para o nome de quem estava ligando antes de atender. “Alô, quem é? A pessoa com quem quer falar está dormindo ao meu lado. Vou passar o recado assim que ela acordar...”

Houve um silêncio mortal assim que terminou de falar e podia-se sentir a frieza do outro lado da linha.

Yandel ficou nervoso e engoliu em seco. Não conseguia nem ver o rosto de quem estava ligando e, mesmo assim, sentiu como se o encarassem com raiva.

“Ela está dormindo ao seu lado?”, perguntou a voz baixa de um homem.

Yandel reconheceu a voz imediatamente e ficou tão assustado que recobrou seus sentidos. “S-Samuel Bowers?”

“Por que não repete o que acabou de dizer?”

Yandel pôde ouvir a ameaça em sua voz e sentiu como se uma faca fosse pressionada contra sua jugular e caso dissesse uma palavra errada, seu fim chegaria mais cedo.

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