Entre o amor e a vingança romance Capítulo 812

Natalie dormia profundamente dentro do quarto de hóspedes na residência Nichols.

Sua febre gradualmente diminuía conforme a toalha fria em sua testa era trocada vezes após vezes.

Em sua consciência turva, pensou ter sentido o aroma de comida e viu as costas largas de seu amado.

Será que é meu marido? Somente ele cuidaria silenciosamente de mim e me mimaria toda vez que estou em meu momento mais frágil.

“Samuel..”, ela murmurou suavemente seu nome.

Ela pensou que ele se viraria para olhá-la como sempre fazia e a encararia com um olhar amoroso.

No entanto, após chamá-lo, ele não se virou. Em vez disso, caminhava cada vez mais rápido, como se não quisesse que o alcançasse.

Por fim, ela tropeçou e caiu ao chão. Seu joelho estava coberto de sangue, mas o homem simplesmente se afastou friamente, sem olhar para trás nem uma única vez.

Naquele momento, Natalie acordou do sonho. A toalha fria em sua testa caiu.

Ela agarrou sua camisa e ofegou. Ah, então era apenas um sonho. Sei que ele nunca me abandonaria, não importa o que aconteça, vendo o quanto é loucamente apaixonado por mim.

Depois de se acalmar, puxou o cobertor e saiu da cama. Ao sair do quarto de hóspedes, sentiu um aroma mais forte de comida.

Descendo as escadas e seguindo o cheiro até a cozinha, viu um homem ocupado preparando comida no balcão.

Sabia que ele definitivamente não era Samuel, mas as costas do homem lembravam as dele. Lágrimas começaram a encher seus olhos fora de seu controle, borrando sua visão. Se ao menos fosse ele!

Quando Benjamin virou a cabeça, apesar de estar ocupado, viu Natalie o encarando com o rosto cheio de lágrimas.

“O que aconteceu com você?” Ele ergueu a sobrancelha.

Foi somente quando Benjamin apontou isso que ela percebeu que confiar apenas em sua determinação não seria suficiente para encontrar o antídoto. Isso apenas traria o fracasso.

Depois de um tempo, disse. “Tudo bem. Vou comer.”

Ambos se sentaram, um em frente ao outro, na sala de jantar.

Diante deles estava uma tigela de massa.

Seus olhos estavam embaçados pelo vapor que se erguia da massa quente. Ela comia seu café da manhã como se mastigasse cera.

Não é que a comida de Benjamin fosse terrível. É que ela pensava que Samuel poderia fazer melhor.

O principal problema era que ela não estava no clima para aproveitar a comida. Queria apenas terminá-la o mais rápido possível para recuperar suas energias e continuar a procurar alguma pista sobre a base.