Entre o amor e a vingança romance Capítulo 823

Se Natalie entrasse na farmácia e pegasse os medicamentos, Blaze enfrentaria consequências inimagináveis.

Um brilho assassino cruzou os olhos de Gale.

King ainda não a considera um alvo, mas essa mulher é mais capaz do que imaginei. Se não a derrubarmos enquanto ainda podemos, ela virá para cima de nós!

Não queria apenas impedi-la, estava determinado a matá-la!

De volta à farmácia central, Natalie se inclinou e colocou um dos olhos na frente do scanner.

Para entrar, o sistema de biometria deveria reconhecer sua íris.

O sistema a cumprimentou: “Bem-vinda.”

Embora não tivesse tido dificuldades durante o processo de autenticação, sentiu-se perturbada. Afinal, o único motivo pelo qual pôde acessar a farmácia era o fato de que sua íris era noventa e nove por cento semelhante à de sua irmã.

Benjamin não se mexeu.

Natalie virou-se para ele e disse: “Vamos.”

Quando entrou, enfim viu mais de perto o armário com tampas de vidro cinza escuro.

Cada seção tinha um rótulo com códigos diferentes que começavam em YF-Um e iam até o YF-Trinta. Seções diferentes continham medicamentos diferentes. Alguns eram comprimidos, outros eram líquidos ou em gel.

De repente o alarme soou por toda a base.

Os olhos de Benjamin estreitaram-se. “Droga! Sabem que estamos aqui. Temos que encontrar o antídoto e sair daqui o mais rápido possível!”

Natalie apertou os lábios e continuou quieta.

Não tinha ideia de qual medicamento Yara queria injetar nela, por isso andou de um lado para o outro examinando todas as trinta seções.

De todas, apenas as de número seis, catorze, vinte e cinco e vinte nove continham frascos com líquidos.

Ao ouvi-la, Seamus deixou escapar um resmungo. O rapaz apontou o revólver para o peito dela. “Pare de fingir, impostora! Verifiquei com a administração e fui informado que Yara Nichols está morta! Em outras palavras, você não é Yara!”

Natalie ficou em choque.

Seamus disse antes de atirar: “A organização sabe que está aqui. Não pode fugir deles!”

A mulher cerrou os punhos e a força que fez foi tamanha que os nós de seus dedos ficaram brancos.

Sabia que Samuel a esperava, queria que ele sobrevivesse.

Ele tem que viver. Não pode morrer antes de mim!

Estava convicta.

“Professor! Professor!” Olhando atrás de Seamus, perguntou com descrença em seus olhos: “O que está fazendo aqui?”