Entre o amor e a vingança romance Capítulo 879

Resumo de Capítulo 879 O homem da máscara prateada, parte quatro: Entre o amor e a vingança

Resumo do capítulo Capítulo 879 O homem da máscara prateada, parte quatro de Entre o amor e a vingança

Neste capítulo de destaque do romance Contemporâneo Entre o amor e a vingança, Valéria Paiva apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Os olhos de Natalie se estreitaram no instante em que a voz dele se esvaneceu, e levou um tempo para que retomasse a compostura.

“Com certeza está brincando. Estou correta, Sr. York?”

“Será que entreguei o jogo?”, consciente de que poderia ter ido longe demais, Samuel aproveitou a oportunidade que ela proporcionou para recuar.

“Lamento dizer que não vejo graça nisso.” As sobrancelhas finas de Natalie franziram com seriedade ao dizer: “Sou bastante franca ao retribuir sua ajuda, mas peço que não tente me ridicularizar. Assuntos do coração são um luxo que não posso lidar nem buscar, nunca mais.”

A experiência com Samuel a ferira tanto que a mera lembrança trazia a ela as memórias dolorosas.

Embora o rosto da mulher parecesse desprovido de emoção, percebia através de sua máscara que estava apenas fingindo ser forte.

Ele desejava estender a mão e acariciar seu adorável rosto, mas a luta para conter esse impulso era imensa.

“Sr. York, se não tiver mais o que dizer, gostaria de me retirar.”

Após fazer uma reverência para Samuel, Natalie se virou e partiu.

Ao observar a silhueta de sua amada se afastar, o homem cerrou tão forte os punhos que os nós de seus dedos começaram a estalar.

Quando a mulher enfim retornou a sua casa, já eram cinco da manhã.

A primeira coisa que fez ao entrar foi subir para verificar seus cinco filhos. Ela não pôde deixar de sorrir com as posturas desajeitadas que adotaram durante o sono e ajeitou com cuidado suas pequenas mãos e pés sob os cobertores.

Todas as frustrações que havia suportado desapareceram assim que pôs os olhos nesse adorável quinteto.

O sorriso que surgiu em seu rosto foi inevitável, pois, apesar de tudo, tinha a certeza de que fariam um lar, não importa onde estivessem.

A primeira luz do amanhecer já havia rompido pelas janelas quando terminou de cuidar das crianças. E como não estava mais cansada, decidiu descer e preparar o café da manhã para eles.

Embora não tivesse ficado tempo suficiente na cozinha para permitir que a massa crescesse, seu próprio rosto e cabelo estavam cobertos de farinha por todos os lados.

Será que não sou capaz de realizar as coisas sem Samuel? Ela se recusava a acreditar nisso.

“Embora precise adicionar um pouco de fermento à farinha para fazer pães, não precisa usar tanto”, explicou Emma.

Natalie amava os pães que Samuel fazia e se recusava a aceitar a ideia de que não poderia fazer o mesmo. Dessa forma, já não fazia ideia de como obter a massa certa.

M*ldito seja! Deixando-me chegar tão longe sem saber cozinhar nem para salvar minha vida, apenas para me abandonar?

Observando a patroa com os lábios cerrados, a governanta achou que poderia ter sido um pouco crítica demais. Assim, ofereceu palavras de conforto: “Será que exagerei, Sra. Nichols? Não me leve a mal, pois não sou uma pessoa culta e não sei me expressar bem. Por favor, não fique brava...”

“Não estou brava, Emma.”

“Então...”

“A verdade é que não sou boa na cozinha, mas adoraria aprender a fazer o café da manhã para as crianças. Você estaria disposta a me ensinar, ou talvez permitir que eu ajude?”, disse Natalie, decidida a aprender mesmo que lhe faltasse o talento. Ela estava certa de que poderia progredir, desde que persistisse.

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