Miguel
Chegou a hora de retomar minha vida,confesso que quando eu acordei,cheguei até cogitar que estaria morto,e se eu morresse sem ve-la pelo menos uma vez,eu morreria bem puto,mas isso não convém por agora.
Quando eu subjuguei estar morto,o Nael foi de grande ajuda para mim,e além de ajudar um completo estranho,ele é um cara foda,e me lembrou muito o Mateo,e eu tive a certeza que eles se dariam muito bem,e não me enganei. Durante esse tempo que eu estive recluso,eu só pensava nela,em como eu queria estar com ela,e quando eu pensei se o plano do Leonardo tivesse dado certo e ela pudesse estar com ele,eu senti tanta raiva que eu nem sei explicar,mas quando eu pedi que os homens do Nael a sequestrassem a reação dela ao me ver,digamos que foi um tanto surpreendente e o beijo que ela me deu,não precisou me dizer nada,eu sabia que ela não tinha feito nada. E quando ela me contou eu fiquei tão feliz que ela descobriu por si mesma,que aquele pilantra que armou tudo.
Agora é a hora de voltar a empresa e ter uma conversinha com o primo John e saber porque o idiota tratou a minha baixinha daquele jeito.
Adentro a empresa,passo pela recepção,todos me olham surpresos,também poderá,todos achavam que eu havia morrido,comprimento a Karen,ela é outra que eu tenho que me reaver,entro na minha sala,e o peruca labial,está sentado na minha cadeira,assim que ele me vê,se espanta.
- calma primo,eu não sou um fantasma!
- pelo visto não mesmo,agora diga-me o que traz você aqui?- me pergunta e eu me sinto na obrigação de sorrir.
- ora meu caro,eu vim cuidar da "minha " empresa,e aliás posso saber porque tratou a Romano como se ela fosse uma puta?- agora ele parece estar preocupado.
- aquilo foi um grande mal entendido.
- é bom mesmo,se eu souber que você a desrespeitou,eu amarro você na pedra da vergonha e decepo todos os seus membros,preciso esclarecer mais alguma coisa ou fui claro o suficiente?
- claro que não primo,os relatórios dos gastos estão todos anotados,e enquanto a situação da Srta:Romano eu peço desculpas e me diz eu devo ir embora agora?
- sim,por hora pode ir,mas eu pedi que te dessem um emprego na séde de Nova York,pode ir,você tem de estar lá,na próximo segunda.
- tudo bem primo,bom dia!- falou,se virou e saiu.
Agora preciso da minha secretária,disco o número dela,que no segundo toque atende.
Ligação on
-oi?
- olá Srta: Romano gostaria de lhe informar que a sua presença foi solicitada com certa urgência aqui na minha sala.
A linha fica muda por alguns minutos.
- ah claro Sr: Bianchi,poderia abrir a porta para mim.
Nem respondi corri até a porta,a puxei para dentro da sala,e tomei seus lábios em um beijo que necessitava não só de saudade mas de algo mais,nossos lábios se encaixam perfeitamente um no outro,apertei a cintura dela contra o meu corpo,a empurrei contra a parede e comecei a beijar seu pescoço.
Ela soltou um pequeno gemido,quase inaudível. Me afasto dela,e ficamos nos encarando.
- caramba! - ela diz.
- caramba mesmo!
Nos olhamos fixamente e o mesmo fogo que ela tem no olhar,eu também tenho,que vontade de possuir ela toda.
- Sara?
- sim!
- eu estou fodidamente apaixonando por você!- falo logo de uma vez,e ela parece surpresa.
- que se foda!
- o que?
- que se foda tudo,eu também estou fodidamente apaixonanda por você grandão.
Agora é a vez dela pular no meu colo,e me dar um beijo,que eu lógico retribuo.
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Os comentários dos leitores sobre o romance: Entregue ao Mafioso(livro 2) série:Mafiosos Impecáveis