Entregue ao Mafioso(livro 2) série:Mafiosos Impecáveis romance Capítulo 74

Geórgia

- você acha que eu não vi você olhando para aquele cara? - ele me olha furioso e eu já estou em prantos.

- eu..não fiz nada!- falei chorando,ele caminhou comigo para fora do salão ele apertava o meu braço e tenho certeza que isso ficará marcado amanhã.

- você é uma vadia patética,você não passa de um rosto bonito,mas você não serve para exatamente nada,do que me valeu ter uma esposa virgem se você não sabe me dar prazer de forma alguma,se eu soubesse que você era uma patética eu não aceitaria você como pagamento do seu pai,sua imunda vadia.- eu não sentia nada do que ele me falava,eu me odeio tanto por viver assim,eu ainda não tirei a minha vida porque não tem nada aqui que me ajude com isso.

- Franceso eu juro eu não estava olhando para ninguém...acredite em mim..

Alerta de gatilho

- cala a boca vadia imunda.- disse enquanto eu sentia meu rosto arder pelo tapa que ele me deu.

- você não serve pra...nada.- e mais uma vez outro tapa,e mais outro,e outro,eu perdi as contas de quantos tapas ele deu sobre o meu rosto,mas senti o sangue descendo sobre o meu rosto e isso não foi o suficiente ele me deu um soco,forte que eu caí no chão,depois me chutou.

- sua vagabunda.- disse enquanto chutava o meu corpo,e eu ali parada encolhida esperando ele terminar,a cada chute que ele me dava eu sentia que iria morrer,até por fim ele para.

Eu estava muito machucada,mas isso não foi motivo para ele não me estuprar,e ele o fez me estuprou do jeito que eu estava,eu só consigo sentir nojo de mim,nojo dele,ele terminou.

- vai se limpar sua vadia!- disse e saiu,enquanto eu reunia forças para me levantar,eu só quero que isso acabe.

- Geórgia?...céus você está chorando?...desculpa se eu falei algo que você não gostou mas por favor não chore.- Dante disse e eu não conseguia formar uma palavra,lembrar daquilo foi como se eu estivesse revivendo tudo,e dói lembrar disso.

Eu fiz como o psicólogo mandou contar até dez e respirar fundo.

- não você não fez nada,é que ele..ele fez tudo de ruim e mais um pouco comigo,e lembrar disso ativa um gatilho na minha mente....Me desculpe mas...- eu não terminei de falar,ele já tinha encostado o carro,então me surpreendi quando o mesmo me abraçou e eu me permiti chorar.

- desculpe...

- xiiii eu estou aqui,não se preocupe pode chorar se isso te fizer bem.- nem sei quanto tempo eu e ele ficamos ali envolvidos no abraço,eu parei de chorar e levantei o rosto para olhar para ele,e ele me encarou assim como eu o encarei,olhos fixos uns no outro.

- céus,como pode alguém ter coragem de machucar você!- disse enquanto afagava meus cabelos,e beijou o topo da minha cabeça.

- desculpe eu só não quero parecer que estou me vitimizando.

- nunca pense isso,porque você não está!- disse e enxugou minhas lágrimas,e ficou me olhando,e quando eu menos esperei ele me beijou,e eu não sei se foi o momento mas eu retribuí,ele me abraçou mais ainda contra o seu corpo,sua boca dominava a minha de forma carinhosa,ele acaricia meus cabelos e aperta minha cintura,paramos o beijo pela maldita falta de ar.

- desculpa se eu passei do limite.- disse pedindo desculpas.

- não! Tá tudo bem não se preocupa.

- tem certeza?

- sim!

- então se segura estamos perto já!- disse enquanto deu partida e voltou para estrada novamente.

(...)

Chegamos lá e já estava na hora do almoço,ele encostou o carro e nós dois saímos,ele fez algo engraçado até,segurou na minha mão para entrarmos juntos,o Franceso nunca fez isso,ele dizia que vadias como eu tem que esperar no carro.

- esse lugar serve a melhor lasanha de todas.- fala e eu me senti na obrigação de sorrir da cara de empolgação dele.

- quero só ver!- falei e ele me guiou para dentro,pedimos a famosa lasanha,ficamos conversando até o prato chegar.

- então,não quero ser intrometida mas já sendo,qual a coisa que você tinha que falar para mim que só podia ser aqui.

- eu! Sou um mafioso,a minha máfia fica aqui em Veneza,e também tem a do meu pai que na Irlanda,eu não sou um cara bonzinho Geórgia eu já matei tantas pessoas que perdi as contas,eu não quero envolver ninguém nessa merda toda.- ah então por isso todo esse mistério,mal sabe ele que eu estou nisso até o pescoço.

- eu sei como é,mas eu já me envolvi nisso desde os meus 14 anos,o meu pai me deu em troca de uma dívida para o Franceso,ele era um grande mafioso naquela época,e o meu pai devia muito  dinheiro à ele,então me deu em troca de quitar a dívida,desde então eu vivi esses últimos anos sendo abusada,estuprada e violentada por ele.

- nossa que coisa pesada,como ele pode machucar você,eu não quero nem imaginar isso. Como foi para você se livrar disso?

- ele sequestrou a mulher do Pietro Ferrari, alguém bem pior do que ele,e aí eles o encontram e o meu irmão Mateo matou ele.- falei e ele segurou na minha mão.

- machucar você...céus...esse rosto tão lindo como pode alguém ter tido a coragem de fazer isso,ele era um verme imundo aquele desgraçado.- disse e eu senti raiva nas suas palavras.

- mas já passou,eu faço terapia me ajuda a não pensar muito em tudo aquilo.

- conte comigo para o que você precisar linda.- disse e eu sorri,e ele também retribuí.

Nosso prato chegou e fomos comer.

Ok confesso eu gostei dele.

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