Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1120

Brunilda acabara de se apresentar com tanta intensidade que a maioria do público ainda estava imersa na sua performance, diferentemente do estrondo de aplausos que se seguiu à sua saída. Quando Joana e Hera subiram ao palco, o auditório ficou tão silencioso quanto uma noite sem lua.

A plateia parecia indiferente a quem estava no palco.

Alguns espectadores, sem a menor educação, continuavam a discutir sobre a apresentação de Brunilda.

Matheus, com as mãos apertadas, observava a reação fria do público à presença de Hera e sentia uma indignação profunda.

Mas, estando sozinho, sabia que não podia perder a compostura e demonstrar seu descontentamento naquela situação.

Por outro lado, Erasmo, sentado ao seu lado, observava a frieza do auditório com um leve sorriso satisfeito.

Ainda não havia tido tempo suficiente para saborear esse sentimento.

De repente, palmas soaram das fileiras da frente.

Era apenas uma pessoa aplaudindo.

Mas suas palmas eram firmes e ressoantes.

No meio dos murmúrios, aquelas palmas soaram como um trovão, fazendo com que muitos dos desinteressados percebessem que havia uma nova atração no palco.

Sílvia, ao ouvir aquelas palmas assertivas, inclinou-se para frente buscando sua origem.

Ao ver o perfil distinto do homem que aplaudia.

Um sorriso surgiu em seu rosto, e ela também começou a aplaudir.

A Universidade Castelo estava comemorando seu aniversário em grande estilo este ano, e Marcelo, valorizando os novos talentos, convidou diversas personalidades do meio social.

Isso incluía figuras importantes do setor cultural, especialmente convidadas por ele.

Entre esses convidados, as famílias Dantas e Rezende eram as que detinham maior prestígio e influência.

Ao ver Sertório liderando os aplausos.

A jovem ajustando o teclado ouviu e levantou a cabeça, revelando um rosto encantador.

Ela era ainda mais bela que Brunilda!

Mas sem os trajes de gala ou uma maquiagem extravagante, apenas com sua beleza natural, seu desdém pela aparência cuidadosamente montada de Brunilda era evidente.

Joana quase se perdeu em seu olhar, mas o medo prevaleceu, sua voz trêmula perguntou: “Você acha que vai dar certo?”

Hera, com uma calma impressionante, pressionou algumas teclas para testar o som. Havia algum tempo que não usava aquele equipamento, e mesmo ocupada, não deixou de responder à preocupação de Joana: “Fica tranquila, vai dar tudo certo.”

“E se as minhas pernas começarem a tremer?” Joana estava à beira das lágrimas no palco.

Deus, ela não esperava que houvesse tantas pessoas lá embaixo.

Na plateia, um príncipe; no palco, um cão assustado!

O que fazer se as lágrimas viessem?