Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1154

Especialmente essas palavras de Galvão não eram dirigidas apenas a Sylvia, mas também a Remígio.

Remígio começou a se sentir desconfortável de pé: "Pai, eu nunca tive essa intenção!"

"Se nenhum de vocês teve essa intenção, por que é tão difícil para a sua família pedir desculpas?" Galvão nem se deu ao trabalho de olhar nos olhos dele ao falar, com sua habitual acidez.

Remígio respirou fundo, sentindo as têmporas pulsarem. Olhava para seu irmão mais velho e depois para sua sobrinha.

Silencioso, virou-se para Sylvia, que estava parada ali como se fosse uma estátua, e disse: "Peça desculpas."

"Você também quer que eu peça desculpas?" Sylvia, embora não ousasse retrucar ao patriarca, não teve medo de confrontá-lo, claramente incapaz de aceitar tal humilhação.

Remígio observou os cantos dos olhos dela se avermelharem, apertou os lábios; afinal, era a mulher que amou por toda a vida, sua esposa. Sem palavras, ele apenas disse: "Peça desculpas ao seu irmão, e vamos esquecer o que aconteceu hoje. Se você não quiser, podemos nos divorciar."

Essas palavras foram um golpe pesado.

Tão pesado que Sylvia e Brunilda ficaram chocadas.

Brunilda, atônita, chamou-o: "Pai, como você pode falar assim com a mãe, falar em divorciar-se..."

"Cale a boca!" Remígio a repreendeu severamente: "Você ainda tem a cara de falar, se não fosse por suas próprias ações, nossa família estaria nessa situação? Você também deve pedir desculpas!"

Brunilda ficou pálida de raiva, os longos cílios abaixados, os lábios mordidos, sem dizer uma palavra.

As coisas tinham chegado a esse ponto.

"Se você tratar ela bem, podemos nos reunir mais vezes. Se você não gostar dela, minha filha não tem razão para sofrer desdém de parentes só por causa de laços de sangue. Se for o caso, melhor agirmos como se não fôssemos parentes."

Sylvia rapidamente levantou a cabeça, incrédula com suas palavras diretas, sentindo-se embaraçada e sem saber como reagir.

"Irmão, não é assim." Remígio rapidamente interrompeu Orestes, olhando apologeticamente para Hera, com um ar de culpa: "Isso é culpa minha, como tio. Vou conversar com elas depois, para que isso não aconteça novamente. Herinha, não se preocupe com o que aconteceu hoje. Aquela conta bancária, pode ficar com ela."

Hera olhou para o cartão que ele estendia, seu olhar se fixou por um momento, mas ela não estendeu a mão para pegá-lo. Sob o boné preto, seu rosto atraente era visível enquanto ela levantava a aba do boné, sem expressão, ainda fria: "Não precisa, não gosto de dever coisas para as pessoas, especialmente favores."

Dinheiro é fácil de devolver, favores não!

Ela levantou os olhos: "A senha do cartão eu já disse, tio, você deve se lembrar. Tem um pouco de dinheiro nele, não muito, mas gastar dois milhões deve ser suficiente. Depois de usar, entregue o cartão ao gerente do banco, eles vão me devolver."