Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1164

Ela estava ansiosa para ver que tipo de ondas Hera poderia criar.

Se o avô Zagallo conseguisse virar o jogo, ela poderia reivindicar todo o mérito para si; caso contrário, de qualquer forma, ela não estava diretamente envolvida, então o resultado final não teria nada a ver com ela...

Marga havia se acalmado nas últimas duas horas, ponderando os prós e contras, e já tinha planejado estratégias e rotas de fuga, apenas aguardando o resultado.

*

No centro cirúrgico, a equipe médica estava a todo vapor, suando profusamente.

Quando Marga e aquele especialista estrangeiro começaram a operar, a barreira do idioma se tornou um problema, já que o especialista não falava português e se comunicava apenas em sua língua nativa.

Frequentemente, eles não conseguiam entender imediatamente o que o outro estava dizendo.

E, quando ficava claro que havia alguns erros médicos sendo cometidos pelo especialista estrangeiro durante a cirurgia, eles não conseguiam comunicar-se eficazmente para corrigi-los.

Marga não apontou os erros básicos que o outro estava cometendo, deixando-os apenas em estado de alerta.

Quando Hera entrou, a comunicação melhorou e a cirurgia fluiu muito mais suavemente.

No entanto, a condição do avô Zagallo era realmente terrível.

Mesmo com o máximo esforço de Hera para salvá-lo.

O resultado final deixou a desejar.

Duas horas depois, as luzes da sala de cirurgia se apagaram.

Uma enfermeira, embora exausta, ofereceu-lhe uma toalha: "Senhorita Fontes, enxugue o suor da testa."

Hera, cansada, aceitou a toalha, com a voz rouca: “Obrigada.”

"Imagina."

A enfermeira havia acompanhado Marga e o especialista estrangeiro na cirurgia do avô Zagallo, observando que, entre Hera e Marga, a diferença de habilidade era evidente.

Essa era uma indicação que geralmente aparecia apenas em pessoas à beira da morte.

Parecia que o avô Zagallo realmente não conseguiria superar essa.

Hera se aproximou, com as mãos ao lado do corpo, sua voz não demonstrava grandes variações, mas era perceptivelmente rouca. Ela baixou a cabeça e disse suavemente ao idoso que a observava com esforço: “Vô, não se preocupe, vou chamar o Norberto e os outros agora.”

Ela estava prestes a se virar.

De repente, sua mão esquerda foi puxada.

A força não era grande, mas era o máximo que um idoso em seu derradeiro fôlego poderia conseguir.

"É você, Herinha?"

Hera parou abruptamente, girando para encará-lo, com uma expressão de surpresa no rosto, aparentemente sem esperar que o avô Zagallo a reconhecesse.

"Você é a Herinha?"