Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1169

Mas ele viveu metade da vida, já era a raposa velha entre as raposas, como não perceber que a vigilância da sala de cirurgia do hospital foi sabotada por Quiana e seus comparsas?

Se eles sabiam sabotar a vigilância, certamente não permitiriam que fosse facilmente consertada.

Hera disse que poderia consertar a vigilância... E se não conseguisse...

Ele não estava tranquilo, hesitou um momento, pegou seu celular, procurou um número de telefone e ligou.

O telefone foi atendido em um segundo.

"Alô, Sr. Galvão." A atitude do outro lado era extremamente cortês.

Ao ouvir essa voz, Galvão sentiu seu coração se acalmar bastante, falou suavemente: "Sr. Dantas, você está disponível? Estamos no hospital estadual, Herinha teve um problema, se for possível para você, poderia dar uma passada aqui?"

Entre as famílias de Cidade Liberdade, as únicas que estavam no mesmo nível da Família Zagallo eram a Família Dantas e a Família Rezende, com quem ele não tinha muita familiaridade.

Mas ele conhecia bem Sertório.

Herinha morava no Apartamento Reno, o que equivalia a viver com Sertório, se Sertório pudesse vir, pelo menos poderia proteger Herinha sob as mãos de Quiana e seus comparsas.

Pensando nisso, Galvão não se importou com o orgulho: "Se o Sr. Dantas não estiver muito ocupado agora, por favor, faça o possível para vir."

"Onde vocês estão no hospital estadual?"

Galvão olhou para frente, onde um grupo de pessoas estava indo em direção à sala de vigilância do hospital, e deu um endereço detalhado.

Ele também instruiu: "Se possível, Sr. Dantas, venha rápido, é bastante urgente aqui."

*

Por outro lado.

Isso dava uma forte sensação de distância e uma ameaça enigmática.

Talvez por ter bebido um pouco ao meio-dia, ele tinha desabotoado um botão da gola, revelando um pedaço de clavícula branca, recostando-se preguiçosamente e com arrogância no assento.

"Não sei o que preparar para o início das aulas."

Alan virou a cabeça, comentando: "Caramba, faz tanto tempo que me formei, quase não me lembro mais das coisas da escola. A Senhorita Fontes precisa ir à escola amanhã às nove da manhã para se matricular, né? Primeiro se inscrever e depois ir ao departamento pegar os livros e essas coisas?"

Até Alan mencionar Hera pela terceira vez, Sertório finalmente reagiu, virou a cabeça, uma mão sobre a pulseira de prata no pulso, com uma voz rouca: "Vire, vamos para o hospital estadual."

"Hã?" Alan demorou um pouco para reagir.

Justo quando o semáforo amarelo mudou para verde, e os carros à frente começaram a se mover, os carros atrás começaram a buzinar impacientemente para eles não bloquearem o caminho.

Alan só pôde acelerar e passar direto, depois, com uma expressão confusa, perguntou: "Sr. Sertório, não íamos buscar o Sr. Werneck?"