Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1184

Os mais velhos sempre lutaram passo a passo para alcançar o que têm.

Pessoas como o vovô Zagallo e o Sr. Wagner eram exatamente assim.

"Puxa!"

Jorge se sentia incomodado.

"..." Hera ficou em silêncio, mordiscando os lábios vermelhos, lembrando-se do caderninho que vovô Zagallo havia lhe dado antes de ela sair do hospital estadual. Ela já tinha entregado o caderninho para Norberto.

Ela checou os nomes no caderninho, todos eram de veteranos ou viúvas de veteranos.

Vovô Zagallo ajudava essas pessoas todo mês.

Devia ser uma iniciativa pessoal dele, a família Zagallo não sabia.

Hera permaneceu calada por um bom tempo antes de finalmente falar, abaixando os olhos e colocando o copo de chá mate gelado para baixo: “A morte é algo definitivo. Chegar a idade de vovô Zagallo era só questão de tempo.”

Jorge, que era parente de vovô Zagallo, olhou para ela tentando ajustar seu humor, forçando um sorriso, mas sua expressão ainda revelava o quanto se sentia mal: “Eu sei.”

Ele então se lembrou de algo e, franzindo a testa, disse a Hera: “Quiana estava determinada a manter o velho senhor por perto, esperando que Joaquin pudesse ter uma chance de se destacar no círculo social quando saísse. Embora dessa vez seus planos tenham falhado, a partida repentina de vovô Zagallo deixou muitas coisas não ditas. A Família Zagallo vai ser um verdadeiro caos por um tempo!”

Ele estava dizendo a verdade.

Com uma família e um patrimônio tão grandes, a partida súbita do patriarca, sem deixar instruções claras sobre quem cuidaria dos negócios, era problemática.

Com a natureza competitiva de Quiana e um genro ambicioso ao seu lado, era possível que aproveitassem o tumulto para tentar tomar o controle do patrimônio.

Diderot era um homem de poucas palavras, não pensava em detalhes tão minuciosos.

Sua esposa tinha morrido cedo.

Isso deixou Diderot com um filho apenas.

Ele ficou com o rosto vermelho, sem conseguir cuspir ou engolir, queimando a garganta.

Demorou um bom tempo até ele se recuperar, com uma expressão de desânimo, olhou para si mesmo: “Caramba. Alan, da próxima vez me avisa se a água estiver muito quente, quase morri aqui!”

Alan, com uma expressão séria, observando calmamente, mal conseguindo conter o riso, respondeu com sinceridade: “Sr. Werneck, eu realmente não esperava que você fosse beber o chá assim tão rápido.”

Jorge: “......”

Beber chá deveria ser algo elegante.

Como o Sr. Wagner, que era a personificação da elegância ao tomar seu chá, até acendendo incensos e tomando banho antes, tornando o momento bastante cerimonioso.

Claro, a geração mais jovem como a dele não entendia disso.

Para ele, o valor de um chá de alta qualidade e o chá gratuito servido nos restaurantes parecia quase o mesmo.