Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1188

Jorge ficou ainda mais abalado, o olhar que ela lançou era de pura melancolia.

Será que Hera nem ao menos tentaria fazê-lo ficar?

Um pouco de cortesia já seria algo!

Mas Hera claramente não captou o olhar melancólico dele, olhando-o novamente sem entender, seus olhares se encontraram, e o dela parecia perguntar — por que você ainda não foi embora?

Jorge se sentiu desmoronar, mas ele tinha ido até lá especialmente para falar com Hera sobre o assunto do vô Zagallo. Agora que tinha esclarecido suas dúvidas, não havia motivo para insistir em ficar, embora a atitude deles o deixasse frustrado.

Com um sorriso amargo, Jorge se virou novamente e disse ao Sertório: “Sr. Sertório, estou indo.”

“Hmm.” O homem no sofá apenas murmurou em resposta.

Jorge já estava acostumado à sua maneira desleixada e não levou a mal. Depois, cumprimentou Alan e deixou o Apartamento Reno empolgado com a grande notícia sobre o testamento deixado pelo vô Zagallo.

...

Com a saída de Jorge, o apartamento ficou muito mais tranquilo.

Alan colocou um copo de leite na frente da moça e disse suavemente: “Senhorita Fontes, não beba apenas bebidas geladas, você está em fase de crescimento, beber demais não é bom. Beba um copo de leite antes de dormir, faz bem para a saúde.”

Hera, com os olhos semi-cerrados, apoiou o queixo na mão e ponderou seriamente sobre a relação entre ter 18 anos e crescer.

Apesar de suas reflexões, ela silenciosamente largou a bebida gelada e pegou o leite que Alan lhe ofereceu, tomando um gole.

O leite estava doce demais.

Hera franziu a sobrancelha depois de um gole, com um olhar de desagrado, não muito inclinada a beber.

No entanto, ela continuou bebendo pequenos goles até deixar o copo de lado.

Sertório não insistiu: “Tudo bem.”

Hera estava realmente cansada, suas pálpebras pesavam, e ela mal queria falar.

Vendo o cansaço evidente no rosto da moça depois de um dia cheio de acontecimentos, Sertório sentiu uma pontada de compaixão.

Ele pressionou os lábios e disse à pessoa já dominada pelo sono: “Cansada? Quer subir para dormir? Quando acordar, a gente janta.”

Hera levantou os olhos para ele, claramente exausta, pegou o celular no balcão e concordou com a cabeça: “Sim, vou subir para tirar um cochilo.”

Ela pausou, lembrando-se: “Se eu não acordar, não precisam se preocupar comigo, comam sem mim. Se eu tiver fome, me arranjo.”

Ela sabia fazer coisas simples, como cozinhar macarrão.

De qualquer forma, não passaria fome.