Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1195

Olinda sempre foi vista como arrogante.

Quando estava na Cidade Milagre, era objeto de inveja de todos.

Era a bela da Escola Milagre, com excelentes notas, e ainda tinha um namorado de família tradicional.

Mais tarde, graças aos contatos da Família Simões, Olinda garantiu sua vaga na Royal College of Art. Naquele momento, ela estava radiante, orgulhosa de si mesma, jamais imaginando que enfrentaria dias difíceis.

Quando foi que tudo começou a mudar?

Tudo mudou no dia em que sua família decidiu expulsar Hera de casa, em meio a risos e alegrias...

Nesse momento, Kesia só conseguia pensar no futuro incerto de Olinda, sem tempo para remoer o passado. Com o rosto marcado pela amargura e lágrimas escorrendo, ela tentou enxugar o rosto, mas só conseguiu borrar ainda mais a maquiagem, sem perceber o quão desfigurada estava. Com um olhar de súplica, tentou alcançar a jovem à sua frente, temendo irritar Hera e piorar a situação de Olinda.

Kesia apelou para a emoção.

"Herinha, por favor, eu imploro. Tudo isso foi culpa minha, eu me ajoelho por você, só peço que perdoe Olinda. Eu faço o que for preciso."

Ela fingiu que ia se ajoelhar.

Paula a segurou rapidamente, repreendendo-a com irritação: "O que você está fazendo? As pessoas se ajoelham para os céus, para a terra, para os pais, mas eu nunca ouvi falar de pais se ajoelhando para os filhos!"

"Mas se eu não me ajoelhar, o que vai ser da Olinda?" Kesia cobriu o rosto, chorando soluçadamente. "Ela deveria estar se matriculando na Universidade Castelo como os outros alunos. Enquanto todos estão aqui, ela está em casa, chorando. Tenho medo do que ela possa fazer, se algo acontecer a ela, como eu vou viver?"

Paula também estava sofrendo, com o rosto tenso e um olhar feroz para a jovem impassível, batendo no próprio peito em frustração: "Hera, você não tem coração? Sua mãe está chorando desse jeito, você realmente não sente nenhum remorso?"

Paula estava furiosa, batendo no peito: "Eu viajei milhares de quilômetros de avião até aqui, não para pedir muito, apenas para que você assinasse uma carta de perdão, e você nem isso aceita. Sua consciência foi comida por cachorro! Na minha idade, você nem sabe respeitar os mais velhos?"

Hera olhou distante, com os olhos frios e impacientes: "Ah, se eu não sei, deve ser porque a Família Fontes ensinou bem."

Paula ficou sem palavras.

Hera continuou com sua postura desleixada, sorrindo: "Se a Família Fontes ensina bem, é porque eu aprendi bem. Não é?"

Agora, Paula não só tinha uma expressão feia no rosto, mas sua face estava esticada de raiva, quase morrendo de frustração: "Se você se recusa a assinar a carta de perdão, você não tem medo do karma?"

Hera não respondeu, justamente quando seu celular começou a vibrar com uma nova mensagem.